Da Redação   |   05/12/2014 12:36

Cachaça baiana é reconhecida com Indicação Geográfica

A Cachaça de Abaíra será atestada como exclusivas da região da Chapada Diamantina, por meio do registro de Indicação Geográfica (IG) concedido pelo Inpi

DA AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS

A qualidade e a tradição da Cachaça de Abaíra já são antigas conhecidas de quem aprecia a aguardente brasileira. Agora, as características tão peculiares do produto serão atestadas como exclusivas da região da Chapada Diamantina, por meio do registro de Indicação Geográfica (IG) concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Esta será a primeira IG entregue a um produto da Bahia. A oficialização do registro acontecerá hoje, às 17h, durante a Reunião da Câmara Técnica de Cana-de-Açúcar, realizada no Parque de Exposições de Salvador.

O reconhecimento vem coroar o trabalho da Cooperativa dos Produtores de Cana e seus Derivados da Microrregião de Abaíra (Coopama) e da Associação dos Produtores de Aguardente de Qualidade da Microrregião de Abaíra (Apama), que iniciaram, em 1998, um processo de fortalecimento da marca.

“Contamos com vários órgãos de apoio, dentre eles o Sebrae, que implantou uma estratégia de ação e nos permitiu trabalhar com gestão e resultados. Foi possível contratar consultorias e capacitações para que cada produtor tivesse a dimensão das responsabilidades e pudesse entender que o selo é uma garantia de qualidade, procedência e visibilidade”, explica o presidente da Apama, Evaristo Carneiro.

A Cachaça de Abaíra oferece aroma e sabor próprios devido ao processo artesanal no qual é produzida. Além de se diferenciar das demais aguardentes, ela contribui com o desenvolvimento da região, por ser gerada na agricultura familiar. Com o IG, a expectativa é de que essa parcela de contribuição seja ainda maior.

“O produto que tem o selo é mais valorizado, tem mais procura e significa mais segurança na mesa do consumidor. E isso é revertido numa rentabilidade maior para o produtor, desenvolvimento e valorização das áreas de produção”, afirma o presidente da Coopama, Junael Alves de Oliveira.

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