Projeto capacita garçons e sommeliers para produto nacional
O projeto Qualidade na Taça é uma parceria entre o Sebrae, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)
DA AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS
Há mais de dez anos, Alessandro de Andrade trabalha em um conceituado restaurante de Brasília onde está acostumado a lidar com o serviço de vinhos. Em todo esse tempo, ele percebeu que os clientes ainda se recusam a pedir vinhos brasileiros, especialmente os tintos. “Vendemos muito espumantes nacionais, mas os outros tipos ainda sofrem preconceito”, diz ele.
Para reverter esse quadro o profissional participou da primeira turma do projeto Qualidade na Taça, uma parceria entre o Sebrae, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Em Brasília, a segunda turma será realizada no próximo dia 23 e no dia 30 Recife, Salvador, Porto Alegre e Belo Horizonte receberão também a capacitação.
A previsão é um aumento nas vendas em 15% após dois anos, a partir da capacitação de 1.000 estabelecimentos de 16 cidades, em 14 Estados brasileiros abrangendo três mil garçons e sommeliers dos empreendimentos.
“Queremos levar conhecimento sobre a vitivinicultura brasileira aos empreendedores e profissionais que trabalham nos restaurantes e também ao consumidor, mostrando a qualidade do produto nacional. Esperamos, com isso, aumentar a competitividade dos pequenos negócios ligados à produção e à venda do produto”, afirma o gerente de Agronegócios do Sebrae Nacional, Enio Queijada, destacando que 90% desse mercado é composto por vinícolas e empresas de pequeno porte.
Antes das 12 horas de aulas presenciais, os participantes visitam vinícolas e passam por capacitação de 8 horas de aulas a distância. Condições de armazenamento, forma de leitura do rótulo, harmonização e hospitalidade são alguns dos tópicos abordados nos encontros.
O garçom Alessandro diz que agora tem mais argumentos para oferecer os vinhos nacionais aos clientes do restaurante. “Qualquer capacitação é proveitosa. Estou mais seguro para dizer que nossos rótulos são tão bons quantos os que vêm da Argentina ou do Chile, por exemplo”, diz o aluno.
Já Antônio Cavalcante, há nove anos em um restaurante especializado em frutos do mar, acredita que a capacitação vai ajudá-lo a inserir mais produtores nacionais na carta de vinhos da casa, que apresenta apenas dois rótulos brasileiros no momento. “Acredito que o produto brasileiro tem de ser mais vendido que o importado. Se dependesse de mim teríamos 80% da carta com vinhos brasileiros”, afirma.
A parceria contempla ainda a ampliação do Programa Alimento Seguro (PAS) – Uva para Processamento, que oferece uma série de orientações para melhorar os processos produtivos e, naturalmente, a qualidade do produto final.
Desde setembro de 2013 já foram certificados mais de 30 participantes, entre produtores rurais e empresas vinícolas, de cinco estados brasileiros, em Boas Práticas Agrícolas, Boas Práticas Enológicas e Análise de Pontos Críticos de Controle.
O convênio prevê ainda a qualificação de mais 80 vinícolas e 100 produtores de uva das regiões da Serra e Campanha (RS), Planalto Catarinense – Região Vinhos de Altitude e Oeste Catarinense (SC) e Vale do São Francisco (BA/PE), assim como pequenos produtores dos Estados de Goiás, do Paraná, do Espírito Santo e de São Paulo.
Há mais de dez anos, Alessandro de Andrade trabalha em um conceituado restaurante de Brasília onde está acostumado a lidar com o serviço de vinhos. Em todo esse tempo, ele percebeu que os clientes ainda se recusam a pedir vinhos brasileiros, especialmente os tintos. “Vendemos muito espumantes nacionais, mas os outros tipos ainda sofrem preconceito”, diz ele.
Para reverter esse quadro o profissional participou da primeira turma do projeto Qualidade na Taça, uma parceria entre o Sebrae, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Em Brasília, a segunda turma será realizada no próximo dia 23 e no dia 30 Recife, Salvador, Porto Alegre e Belo Horizonte receberão também a capacitação.
A previsão é um aumento nas vendas em 15% após dois anos, a partir da capacitação de 1.000 estabelecimentos de 16 cidades, em 14 Estados brasileiros abrangendo três mil garçons e sommeliers dos empreendimentos.
“Queremos levar conhecimento sobre a vitivinicultura brasileira aos empreendedores e profissionais que trabalham nos restaurantes e também ao consumidor, mostrando a qualidade do produto nacional. Esperamos, com isso, aumentar a competitividade dos pequenos negócios ligados à produção e à venda do produto”, afirma o gerente de Agronegócios do Sebrae Nacional, Enio Queijada, destacando que 90% desse mercado é composto por vinícolas e empresas de pequeno porte.
Antes das 12 horas de aulas presenciais, os participantes visitam vinícolas e passam por capacitação de 8 horas de aulas a distância. Condições de armazenamento, forma de leitura do rótulo, harmonização e hospitalidade são alguns dos tópicos abordados nos encontros.
O garçom Alessandro diz que agora tem mais argumentos para oferecer os vinhos nacionais aos clientes do restaurante. “Qualquer capacitação é proveitosa. Estou mais seguro para dizer que nossos rótulos são tão bons quantos os que vêm da Argentina ou do Chile, por exemplo”, diz o aluno.
Já Antônio Cavalcante, há nove anos em um restaurante especializado em frutos do mar, acredita que a capacitação vai ajudá-lo a inserir mais produtores nacionais na carta de vinhos da casa, que apresenta apenas dois rótulos brasileiros no momento. “Acredito que o produto brasileiro tem de ser mais vendido que o importado. Se dependesse de mim teríamos 80% da carta com vinhos brasileiros”, afirma.
A parceria contempla ainda a ampliação do Programa Alimento Seguro (PAS) – Uva para Processamento, que oferece uma série de orientações para melhorar os processos produtivos e, naturalmente, a qualidade do produto final.
Desde setembro de 2013 já foram certificados mais de 30 participantes, entre produtores rurais e empresas vinícolas, de cinco estados brasileiros, em Boas Práticas Agrícolas, Boas Práticas Enológicas e Análise de Pontos Críticos de Controle.
O convênio prevê ainda a qualificação de mais 80 vinícolas e 100 produtores de uva das regiões da Serra e Campanha (RS), Planalto Catarinense – Região Vinhos de Altitude e Oeste Catarinense (SC) e Vale do São Francisco (BA/PE), assim como pequenos produtores dos Estados de Goiás, do Paraná, do Espírito Santo e de São Paulo.