Hotel “irmão” do Mundial (Lisboa) será aberto no final do mês
A Sotelmo, empresa dona do Hotel Mundial, um dos mais tradicionais de Lisboa, em Portugal, reinaugura no final do mês o Hotel Portugal. “Para esta nova unidade, a empresa investiu € 9 milhões”
A Sotelmo, empresa dona do Hotel Mundial, um dos mais tradicionais de Lisboa, em Portugal, reinaugura no final do mês o Hotel Portugal. “Para esta nova unidade, a empresa investiu € 9 milhões”, diz a CEO do grupo, Carla Maximino (foto divulgação), em entrevista exclusiva ao Portal PanHotéis.
Em relação ao Hotel Mundial, Carla comemora a posição do mercado brasileiro. “É com orgulho que anunciamos tratar-se hoje do nosso segundo maior mercado emissor, com cerca de 30 mil room nights”, assegura ela.
Leia abaixo a entrevista na íntegra.
PanHotéis – Como está a obra do Hotel Portugal? Quando deve terminar e quando deve ocorrer a inauguração?
Carla Maximino – Neste momento, a Sotelmo – empresa que detém o Hotel Mundial – está concluindo a reconstrução integral do Hotel Portugal, que foi adquirido há dois anos. Esse hotel vai abrir no final desde mês.
PanHotéis – Qual é o valor do investimento no Hotel Portugal?
Carla – O Hotel Portugal, que no fundo fecha o quarteirão onde se insere também o Hotel Mundial, encontra-se em um edifício da época pombalina e por isso é classificado como patrimônio. Considerando que recuperar patrimônio significa investir mais do que em uma construção de raiz, podemos dizer que o esforço da Sotelmo e que se traduz em um investimento de € 9 milhões, se justifica. Em primeiro lugar porque estamos participando na renovação da baixa de Lisboa e depois porque estamos trazendo de volta ao mercado um hotel com história desde 1925.
PanHotéis – O Hotel Portugal terá qual proposta? Explique, por favor.
Carla – O Hotel Portugal tem somente 53 quartos e é uma unidade com características muito próprias e que o Hotel Mundial não tem (e vice-versa) – a não ser a boa qualidade de serviço.
Trata-se de um produto diferenciado e moderno, mas que evolui na continuidade da tradição arquitetônica portuguesa e ao qual foi dado muita atenção nos equipamentos e detalhes decorativos. O projeto é da responsabilidade de um dos mais notáveis ateliês nacionais, sendo assinado por Cristina Santos Silva.
Não o queremos rotular com um estilo; é tão somente um excelente hotel de quatro estrelas na baixa da cidade, destinado a um público exigente e com bom gosto, que procura produtos especiais a um preço justo.
PanHotéis – Há novos planos de expansão do Hotel Mundial, como uma unidade nova em outro bairro de Lisboa ou mesmo em outra cidade lusa?
Carla – Para já não; entendemos que a cidade de Lisboa – nomeadamente a baixa – atingiu neste momento o ponto em que não é necessário abrir mais hotéis. A oferta da cidade é muito completa e abrangente e há muitos períodos em que a procura não justifica a existência de mais hotéis. Absolutamente fundamental é fazer aumentar o interesse do mercado no destino ao ritmo dos últimos anos.
PanHotéis – Há interesse em investir no Brasil: construir, administrar ou comprar um hotel?
Carla – Não. A Sotelmo pretende consolidar a ação no mercado português e não está prevista, por enquanto, a internacionalização.
PanHotéis – Em relação ao ano de 2013, como foi, de um modo geral, para o Hotel Mundial?
Carla – O ano passado foi um bom ano turístico para Portugal e para o Hotel Mundial, em particular. É do conhecimento geral que o turismo é a indústria que mais cresceu no país em 2013 e que se afigura como uma das principais alavancas para o crescimento da economia portuguesa.
PanHotéis – O mercado brasileiro ficou em qual lugar no ranking de hóspedes estrangeiros do Hotel Mundial? O hóspede brasileiro consome mais serviços e produtos? Se sim, quais?
Carla – Aumentamos a nossa quota de mercado no Brasil e é com orgulho que anunciamos tratar-se hoje do nosso segundo maior mercado emissor, com cerca de 30 mil room nights.
O hóspede brasileiro tem em geral duas características: é muito exigente no que diz respeito a serviço – qualidade e diversidade – e consome bastante.
Em relação ao Hotel Mundial, Carla comemora a posição do mercado brasileiro. “É com orgulho que anunciamos tratar-se hoje do nosso segundo maior mercado emissor, com cerca de 30 mil room nights”, assegura ela.
Leia abaixo a entrevista na íntegra.
PanHotéis – Como está a obra do Hotel Portugal? Quando deve terminar e quando deve ocorrer a inauguração?
Carla Maximino – Neste momento, a Sotelmo – empresa que detém o Hotel Mundial – está concluindo a reconstrução integral do Hotel Portugal, que foi adquirido há dois anos. Esse hotel vai abrir no final desde mês.
PanHotéis – Qual é o valor do investimento no Hotel Portugal?
Carla – O Hotel Portugal, que no fundo fecha o quarteirão onde se insere também o Hotel Mundial, encontra-se em um edifício da época pombalina e por isso é classificado como patrimônio. Considerando que recuperar patrimônio significa investir mais do que em uma construção de raiz, podemos dizer que o esforço da Sotelmo e que se traduz em um investimento de € 9 milhões, se justifica. Em primeiro lugar porque estamos participando na renovação da baixa de Lisboa e depois porque estamos trazendo de volta ao mercado um hotel com história desde 1925.
PanHotéis – O Hotel Portugal terá qual proposta? Explique, por favor.
Carla – O Hotel Portugal tem somente 53 quartos e é uma unidade com características muito próprias e que o Hotel Mundial não tem (e vice-versa) – a não ser a boa qualidade de serviço.
Trata-se de um produto diferenciado e moderno, mas que evolui na continuidade da tradição arquitetônica portuguesa e ao qual foi dado muita atenção nos equipamentos e detalhes decorativos. O projeto é da responsabilidade de um dos mais notáveis ateliês nacionais, sendo assinado por Cristina Santos Silva.
Não o queremos rotular com um estilo; é tão somente um excelente hotel de quatro estrelas na baixa da cidade, destinado a um público exigente e com bom gosto, que procura produtos especiais a um preço justo.
PanHotéis – Há novos planos de expansão do Hotel Mundial, como uma unidade nova em outro bairro de Lisboa ou mesmo em outra cidade lusa?
Carla – Para já não; entendemos que a cidade de Lisboa – nomeadamente a baixa – atingiu neste momento o ponto em que não é necessário abrir mais hotéis. A oferta da cidade é muito completa e abrangente e há muitos períodos em que a procura não justifica a existência de mais hotéis. Absolutamente fundamental é fazer aumentar o interesse do mercado no destino ao ritmo dos últimos anos.
PanHotéis – Há interesse em investir no Brasil: construir, administrar ou comprar um hotel?
Carla – Não. A Sotelmo pretende consolidar a ação no mercado português e não está prevista, por enquanto, a internacionalização.
PanHotéis – Em relação ao ano de 2013, como foi, de um modo geral, para o Hotel Mundial?
Carla – O ano passado foi um bom ano turístico para Portugal e para o Hotel Mundial, em particular. É do conhecimento geral que o turismo é a indústria que mais cresceu no país em 2013 e que se afigura como uma das principais alavancas para o crescimento da economia portuguesa.
PanHotéis – O mercado brasileiro ficou em qual lugar no ranking de hóspedes estrangeiros do Hotel Mundial? O hóspede brasileiro consome mais serviços e produtos? Se sim, quais?
Carla – Aumentamos a nossa quota de mercado no Brasil e é com orgulho que anunciamos tratar-se hoje do nosso segundo maior mercado emissor, com cerca de 30 mil room nights.
O hóspede brasileiro tem em geral duas características: é muito exigente no que diz respeito a serviço – qualidade e diversidade – e consome bastante.