Claudio Schapochnik   |   29/10/2013 17:23

Mercado brasileiro é alvo da Rocco Forte Hotels

O turista brasileiro é foco da Rocco Forte Hotels; já para o Brasil ter uma unidade da rede britânica de luxo, não há planos. É dessa forma que o CEO da empresa, sir Rocco Forte, vê o Brasil

O turista brasileiro é foco da Rocco Forte Hotels; já para o Brasil ter uma unidade da rede britânica de luxo, não há planos. É dessa forma que o CEO da empresa, sir Rocco Forte, vê o Brasil. Ele e uma equipe de executivos corporativos e de seus hotéis estão em São Paulo – e depois seguem para o Rio de Janeiro – para agradecer e estreitar o relacionamento com os agentes de viagens que trabalham com o segmento de luxo.

Sir Rocco Forte tem motivos para isso. Segundo ele, o mercado brasileiro representa 5% das vendas totais da rede – hoje com 11 unidades na Europa – e é o sexto maior mercado da empresa – atrás de Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Rússia e na frente dos Emirados Árabes Unidos.

“De fato, o Brasil é um mercado muito importante para nós”, disse Forte durante almoço com a imprensa hoje, no restaurante Parigi, em São Paulo, na agenda da sales mission na capital paulista. “O hóspede brasileiro gasta muito naquilo que avalia ser muito bom, como bebida, comida e presentes”, descreveu o CEO.

De acordo com a diretora de Vendas Globais América Latina da rede, Amparo Gonzalez Leon, o brasileiro se hospeda nos 11 hotéis mas, preferencialmente, em três deles: Hotel de Russie (Roma, Itália); Brown´s Hotel (Londres, Reino Unido); e Hotel Savoy (Florença, Itália).

Hoje à noite, sir Rocco Forte e sua equipe vão receber agentes de viagens para um coquetel. Amanhã eles seguem para o Rio de Janeiro, onde continuam com a sales mission e recepção aos agentes.

De acordo com o executivo, de 60% a 70% das vendas globais da rede é feita via agência de viagens. “Eu gosto de pagar comissão para quem é meu parceiro, para quem vende os meus hotéis.”

“HOTEL NO BRASIL? NÃO”
Questionado se tem projeto para um hotel no Brasil, Forte afirmou que “não há planos”. Ele ponderou dizendo que “procura parceiros locais”, ou seja, investidores que possam construir o empreendimento e a sua rede administrá-lo.

“São Paulo e Rio de Janeiro são destinos que olhamos, mas o Rio tem mais chance pelo apelo mais turístico da cidade”, finalizou Forte.

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