Fabíola Bemfeito   |   22/10/2013 17:15

Economista da CNC fala em otimismo mas recomenda atenção

O economista chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, fez uma análise sobre o atual momento econômico do Brasil e como isso impacta o turismo e as viagens agora há pouco no Encontro PanHotéis, que acontece hoje no Rio de Janeiro

O economista chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, fez uma análise sobre o atual momento econômico do Brasil e como isso impacta o turismo e as viagens agora há pouco no Encontro PanHotéis, que acontece hoje no auditório da CNC, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, todo mundo está andando mais devagar que o esperando, mas o Brasil ainda é um dos países que mais recebe investimento estrangeiros – o quarto do ranking, atrás de Estados Unidos, China e Hong Kong. “Em 2010, o Brasil era o sétimo da lista e isso favorece a economia. Mas ainda estamos em um período de anormalidade. Quando a economia norte-americana voltar ao seu padrão, o fluxo de capitais muda”, disse, de forma bem didática.

Em sua opinião, é preciso estar atento, pois se a perspectiva de inflação puxar os juros muito para cima, esse quadro pode mudar. “A inflação dos serviços é alta no Brasil, porque a massa real do trabalho aumentou e, consequentemente, a demanda por serviços também.” Ele acredita, porém, que a desvalorização do câmbio deve ajudar o turismo no curto prazo, pois melhora a competitividade do Brasil em relação a outras localidades, atraindo turistas estrangeiros e aumentando o turismo doméstico. “Mas as viagens dos brasileiros ao Exterior devem cair mais”, concluiu.

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