Mapie destaca surgimento de novas profissões na hotelaria
Para Tricia Neves, sócia-diretora da Mapie, consultoria especializada em hotelaria, o ponto fundamental para a hospitalidade continua sendo reconhecer a capacidade de servir do candidato (sensibilidade, disposição, simpatia, prazer em ajudar o outro, visão periférica, entre outros)
Para Tricia Neves, sócia-diretora da Mapie, consultoria especializada em hotelaria, o ponto fundamental para a hospitalidade continua sendo reconhecer a capacidade de servir do candidato (sensibilidade, disposição, simpatia, prazer em ajudar o outro, visão periférica, entre outros). Ela observa ser comum ouvir dos especialistas em recursos humanos que os profissionais são contratados pelo seu conhecimento técnico e demitidos por suas atitudes.
“Isto significa que continuamos contratando pelo curso de hotelaria, pelo conhecimento do pacote de informática e pela fluência no idioma, quando outras variáveis, hoje, se fazem necessárias, como entrevistas por competência, por exemplo, e ferramentas de apoio como testes psicológicos e dinâmicos”, comenta a executiva.
Num mercado onde o comportamento global e a influência das novas tecnologias impactam fortemente na forma de se fazer negócios e oferecer serviços, a especialista conta que novas profissões já se fazem presentes no segmento de hospitalidade. Segundo ela, o setor foi impulsionado a formar profissionais que até então não estavam no radar.
Eles são especialistas em disciplinas como mídias sociais (para garantir o adequado posicionamento das marcas, um relacionamento online consistente com os clientes e admiradores e uma gestão de reputação eficaz, com respostas rápidas, claras e consistentes às dúvidas e reclamações expostas); canais eletrônicos de distribuição (para administrar de forma inteligente a distribuição nas novas “vitrines” do mercado, as OTAs, ou Online Travel Agencies); e comportamento do consumidor e tendências (para entender o novo cliente da hotelaria e conseguir atender não somente as suas necessidades, mas os seus desejos).
“Porém em pouco tempo, estas serão necessidades primárias; logo surgirão novas funções e precisaremos de novos conhecimentos. Ser especialista em Revenue Management, que era a novidade há até poucos anos, já ficou velho e hoje ocupa lugar na maioria das empresas brasileiras”, diz Tricia. “A cada ano, o mercado se renova e o que acontece lá fora já não leva dez anos para chegar aqui. Quando a necessidade chega, o que precisamos ter nas empresas é gente com sede de aprender, com visão global, com disposição para a mudança, com capacidade de trabalhar em equipe para somar os conhecimentos de todos e conseguir capacitar a empresa para esta nova atividade”, completa.
E não estão sobrando profissionais que fazem a diferença no mercado. O Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) afirma que a rotatividade dos colaboradores nas 26 redes nacionais e internacionais associadas à entidade varia entre 30% e 50% de seus quadros. Os bons profissionais, das mais diversas funções e hierarquias, não só estão sendo disputados entre as redes hoteleiras, mas também por outros setores, como bancos, shoppings e hospitais. “O foco na satisfação do cliente, hoje, é mais exigido pelas empresas em geral do que antigamente, e o profissional de hotelaria já tem esse treinamento há mais tempo”, conclui a diretora da Mapie.
“Isto significa que continuamos contratando pelo curso de hotelaria, pelo conhecimento do pacote de informática e pela fluência no idioma, quando outras variáveis, hoje, se fazem necessárias, como entrevistas por competência, por exemplo, e ferramentas de apoio como testes psicológicos e dinâmicos”, comenta a executiva.
Num mercado onde o comportamento global e a influência das novas tecnologias impactam fortemente na forma de se fazer negócios e oferecer serviços, a especialista conta que novas profissões já se fazem presentes no segmento de hospitalidade. Segundo ela, o setor foi impulsionado a formar profissionais que até então não estavam no radar.
Eles são especialistas em disciplinas como mídias sociais (para garantir o adequado posicionamento das marcas, um relacionamento online consistente com os clientes e admiradores e uma gestão de reputação eficaz, com respostas rápidas, claras e consistentes às dúvidas e reclamações expostas); canais eletrônicos de distribuição (para administrar de forma inteligente a distribuição nas novas “vitrines” do mercado, as OTAs, ou Online Travel Agencies); e comportamento do consumidor e tendências (para entender o novo cliente da hotelaria e conseguir atender não somente as suas necessidades, mas os seus desejos).
“Porém em pouco tempo, estas serão necessidades primárias; logo surgirão novas funções e precisaremos de novos conhecimentos. Ser especialista em Revenue Management, que era a novidade há até poucos anos, já ficou velho e hoje ocupa lugar na maioria das empresas brasileiras”, diz Tricia. “A cada ano, o mercado se renova e o que acontece lá fora já não leva dez anos para chegar aqui. Quando a necessidade chega, o que precisamos ter nas empresas é gente com sede de aprender, com visão global, com disposição para a mudança, com capacidade de trabalhar em equipe para somar os conhecimentos de todos e conseguir capacitar a empresa para esta nova atividade”, completa.
E não estão sobrando profissionais que fazem a diferença no mercado. O Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) afirma que a rotatividade dos colaboradores nas 26 redes nacionais e internacionais associadas à entidade varia entre 30% e 50% de seus quadros. Os bons profissionais, das mais diversas funções e hierarquias, não só estão sendo disputados entre as redes hoteleiras, mas também por outros setores, como bancos, shoppings e hospitais. “O foco na satisfação do cliente, hoje, é mais exigido pelas empresas em geral do que antigamente, e o profissional de hotelaria já tem esse treinamento há mais tempo”, conclui a diretora da Mapie.