Biaphra Galeno   |   27/06/2013 10:52

Review dois olhares: Iberostar Praia do Forte, na Bahia (2)

Não sei se seria viável financeiramente, mas bem que poderia haver “centros de apoio”, se não em cada bloco, pelo menos próximos aos quartos mais afastados da recepção. A colocação de mais mapas com a indicação “você está aqui” também ajudaria

Por Biaphra Galeno
Do Iberostar Praia do Forte (BA)


Localizado no município Mata de São João, na Bahia, o Iberostar Praia do Forte é uma ótima opção de hospedagem premium em sistema all inclusive. A ambientação é bela, sem ostentação, do tipo tropical. O design interior acompanha o clima da região que, mesmo quando chove, não perde sua beleza.

Creio que quem se hospeda em um resort na Bahia tem como primeira imagem a praia. No resort, ela torna-se acessório, até por conta de suas fortes correntezas, e é indicada para quem realmente SABE nadar. O conjunto de piscinas, por outro lado, cumpre bem o papel de entreter os assíduos pela natação tranquila ou mesmo para aqueles que desejam tomar sol e observar o entorno.

A jardinagem é cuidada milimetricamente pela equipe do resort. Ao fazer uma caminhada, é possível ver funcionários indo de um lado para o outro, com os carrinhos de golfe, fazendo manutenção e outros reparos.

VOCÊ ESTÁ AQUI
Falando em caminhar pelo resort, há uma certa dificuldade de localização nele. Sabe quando você parece que anda em círculos e não chega ao lugar, mesmo com a indicação dos números nas portas? É esta a sensação ao procurar o tão desejado quarto, após uma viagem de avião até Salvador e o transfer, de uma hora aproximadamente, que foi o meu caso.

O famoso mapa com a indicação “você está aqui” está presente apenas nas entradas dos blocos. Ao entrar, porém, as placas com indicação dos quartos parecem confusas à primeira vista. Após o segundo ou terceiro dia, dá para se acostumar com a configuração dos quartos e até arriscar a procurar atalhos para outras partes do empreendimento.

Ainda sobre a questão de orientação, imagine fazer passeios e ficar fora do resort o dia todo, procurar o quarto e, quando tenta abrir a porta, a chave não funciona. Esta situação não ocorre somente no Iberostar Praia do Forte, e sim em qualquer outro empreendimento. Aí, cansado, você tem de andar algumas centenas de metros para ir até a recepção para magnetizar a chave.

CENTROS DE "APOIO"
Não sei se seria viável financeiramente, mas bem que poderia haver “centros de apoio”, se não em cada bloco, pelo menos próximos aos quartos mais afastados da recepção. Lá, estes processos poderiam ser realizados de forma rápida e prática. A colocação de mais mapas com a indicação “você está aqui” também ajudaria.

A gastronomia do resort é o ponto alto. Tem opções para quem gosta de peixes, como eu, carnes, frangos, sopas, molhos, saladas, doces, sobremesas, comidas típicas e até comida japonesa. É de se comer com os olhos e com a boca. No restaurante Odoiá, o principal, você leva mais tempo escolhendo o que vai comer do que propriamente comendo. É a famosa boa dor de cabeça. Vale ressaltar que a gastronomia abrange todos os gostos, desde a pessoa que está em dieta ou adepta ao tipo saudável, àqueles que fazem valer o termo “all inclusive” no mesmo prato.

FUTEBOL
Depois de comer bem e descansar nas redes presentes nos apartamentos espaçosos, nada melhor do que praticar esportes. Há uma série de opções, além das próprias piscinas e do famoso campo de golfe – que fica próximo ao Iberostar Bahia; há transfers gratuitos entre os hotéis –, experimentei o campo de futebol, anexo ao campo de golfe. Parecia ser uma experiência quase profissional, afinal não é todo dia que se joga futebol em um campo verde, com grama aparada e cuidada. Parecia, apenas. Há bancos de areia por todos os lados e inclusive na lateral do campo. A bola cedida pela equipe de recreação é a única bola, que de tão leve faz qualquer um achar que tem o chute tão potente quanto o do ex-lateral esquerdo da Seleção Brasileira, Roberto Carlos. À noite, fica impossível a prática de futebol porque os refletores iluminam apenas a metade do campo.

AR-CONDICIONADO
A discoteca e o salão principal de eventos ficariam ótimos se tivessem ar-condicionado. Sou paulista com o agravante de paulistano e, por mais que viaje com uma certa frequência ao Nordeste, não consigo me acostumar ao calor da região. Os ventiladores presentes nos dois espaços, pelo que senti, não dão conta do recado, ainda mais se houver lotação.

Mas, no fim, são poucos problemas. Por isso, faço das palavras do repórter Danilo Teixeira as minhas em relação aos atrativos do Iberostar Praia do Forte. Fiquei um final de semana lá e esta é a minha percepção do empreendimento, que é do tipo que você indica e fica tranquilo, pois, no final, a sensação que se leva é positiva.


O Portal Panhotéis viajou a convite da Visual Turismo

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