Fabíola Bemfeito   |   18/05/2013 18:57

Sampaio (FBHA) reúne-se com ministro para tratar das gorjetas

Na quinta-feira (16), Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), foi recebido pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira, e pelo secretário–executivo, Valdir Simão

Na quinta-feira (16), Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), foi recebido pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira, e pelo secretário–executivo, Valdir Simão. O objetivo da visita foi buscar o apoio do governo para corrigir distorções do PL 57/2010, que trata da gorjeta. O ministro se comprometeu a levar o assunto à presidenta Dilma Rousseff, por meio da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o também à área econômica do governo.

O presidente da FBHA também esteve à frente de negociações sobre o tema com diversos parlamentares e assessores na tarde de sexta-feira, entre eles a senadora Ana Amélia, os senadores Eunício Oliveira, Gim Argelo, Wellington Dias, Francisco Dornelles; além do presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, o senador Antônio Carlos Valadares.

O objetivo dos encontros foi pedir aos parlamentares a assinatura em documento para a retirada do pedido de urgência para votação do projeto. “Não somos contrários ao projeto em si, queremos a regulamentação, sim, mas precisamos de mais tempo para analisar alguns pontos do projeto que não foram suficientemente discutidos”, alertou Sampaio. “Da forma como o projeto foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, de forma atabalhoada, o projeto é prejudicial a todos, tanto a empresários quanto aos trabalhadores e aos consumidores, em última instância”, afirmou.

O projeto, aprovado na última terça (13) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), determina repasse de 80% do montante de gorjetas para os trabalhadores. Segundo Sampaio, alguns pontos que constam do projeto podem inviabilizar a cobrança da gorjeta por parte dos empresários. O primeiro ponto questionado pela FBHA é o percentual de 20% a ser retido. “Este percentual não paga os custos que o empresário tem sobre os 10% cobrados”, reclama Sampaio.

A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), também pediu aos parlamentares, além da retirada do projeto, uma audiência pública para tratar do tema, e trabalha uma nova redação a ser proposta por meio de emendas ao texto aprovado, que deverá ser entregue aos parlamentares na próxima semana, quando os representantes dos sindicatos associados deverão vir a Brasília para conversar com os senadores.

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