Fabíola Bemfeito   |   19/04/2013 09:16

Receita sobre gerenciamento sobe 18,2% para Accor no 1º trimestre

A expansão nos mercados emergentes foi a responsável pelo crescimento de 6,4% na receita bruta da Accor no comparativo entre o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período do ano passado. O movimento chegou a 2,6 bilhões de euros na rede francesa

A expansão nos mercados emergentes foi a responsável pelo crescimento de 6,4% na receita bruta da Accor no comparativo entre o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período do ano passado. O movimento chegou a 2,6 bilhões de euros na rede francesa, enquanto o lucro teve uma pequena queda de 1,2% no geral, passando de 1,242 bilhão de euros no 1T12 para 1,227 bilhão de euros no 1T13. Porém, se for excluído o impacto causado pelo dia 29 de fevereiro, inexistente no calendário desse ano, o desempenho da Accor passa a ser positivo, com incremento de 1,1% no lucro do período.

Por outro lado, a receita com gerenciamento e taxas de franquias cresceu 18,2% no período, principalmente por conta da expansão da rede em todo o mundo – foram 4.628 novos quartos de hotéis que entraram no portfólio da Accor entre janeiro e março de 2013, sendo 50% nos mercados emergentes. A rede também continua firme na implantação de programas de asset management em 22 hotéis, o que causou um impacto de 173 milhões de euros no lucro líquido.

Considerando-se as categorias de estabelecimentos, os segmentos upscale e midscale tiveram um crescimento de 0,7% em receita no período, enquanto os empreendimentos de categoria econômica viram uma queda de 1,8% na receita. Considerando-se somente os empreendimentos de categoria superior, o desempenho subiu 4,1% no período, especialmente graças à oferta nas principais cidades europeias e também nos mercados emergentes – para se ter uma ideia, o Revpar em Paris cresceu 3%.

A conclusão, segundo o relatório da Accor, é que a estratégia de transformação da companhia, priorizando a implantação de gerenciamento e franquias de estabelecimentos, liderou os resultados no primeiro trimestre. A empresa também disse ter vivido em condições contrastantes na Europa, por conta da crise financeira do continente, mas com níveis de negócios bastante satisfatórios em mercados emergentes como o Brasil.

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