Conheça os desafios dos resorts para 2013
Segundo estudo realizado pela Resorts Brasil em parceria com o Senac, o setor vive um bom momento: "Os resorts sofreram muito nos últimos anos, mas podemos dizer que as coisas melhoraram. Em 2011 paramos de cair, em 2012 voltamos a crescer", diz o presidente Dilson Jatahy Fonseca Jr.
Segundo estudo realizado pela Resorts Brasil em parceria com o Senac e divulgado ontem no Conotel pelo presidente Dilson Jatahy Fonseca Jr. ao lado do diretor executivo da entidade, Ricardo Domingues, o setor vive um bom momento e está se recuperando de forma efetiva. “Os resorts sofreram muito nos últimos anos, com a queda do publico internacional, câmbio brasileiro desfavorável, mas podemos dizer que as coisas melhoraram. Em 2011 paramos de cair, em 2012 voltamos a crescer, sem falar no fato de que os resorts se ambientam cada vez mais na vida dos brasileiros”, disse Jatahy.
Mas os resorts têm ainda muitas dificuldades para vencer neste e nos próximos anos. Entre elas está, por exemplo, o deslocamento do mês de julho para a média temporada, uma vez que as férias do meio do ano não podem mais ser consideradas alta estação. “As férias escolares não duram mais um mês e o mercado está mudando a forma como se planeja e viaja”, diz Jatahy. “Precisamos ser proativos e criativos para inovar ou aproveitar oportunidades já existentes no mercado, como a Turismo Week, o Viaja Mais Melhor Idade, para movimentar meses sem grandes perspectivas”, diz o dirigente.
BAIXA/BAIXA
Segundo o estudo da Resorts Brasil/Senac, os períodos mais desafiadores para os resorts seguem sendo maio e junho, que são meses considerados de baixa temporada tanto para as viagens de lazer quanto para o mercado de negócios. Os negócios, aliás, têm segurado a onda dos resorts em momentos de baixa do lazer, como os meses de março, abril, setembro e outubro – que são alta do corporativo nos resorts.
Perfeito, porém, segundo o estudo com o Senac, só mesmo o mês de novembro, que vem respondendo por alta tanto no lazer quanto no corporativo (veja a tabela que ilustra essa matéria). O que também tem trabalhado a favor dos resorts são os feriados, bastante favoráveis em 2012, com diversos feriadões.
Mas há mais desafios à espera dos resorts. Entre eles está, por exemplo, lidar com o crescimento moderado da economia brasileira e com as restrições impostas às viagens dos argentinos – tradicionalmente ótimos clientes dos resorts brasileiros – pela presidente Cristina Kirschner. E com a concorrência do Caribe, das viagens internacionais ou dos resorts de neve, que vêm fazendo sucesso, especialmente durante o inverno no hemisfério sul. Há também aqueles problemas que são de todo o setor, como os gargalos na infraestrutura.
BOAS NOTÍCIAS
Porém, como os resultados começam a mostrar, nem só de desafios vivem os resorts. O setor comemora o bom relacionamento com outras entidades, não apenas da hotelaria, mas também de operadoras e agentes de viagens. “O Turismo Week é uma iniciativa em que acreditamos e temos trabalhado muito bem com os operadores e os agentes. Uma prova disso é a campanha Agente Especialista, que terá sua última etapa agora no final de maio”, anunciou o diretor executivo Ricardo Domingues. “Também estamos otimistas com o incremento no corporativo, como mostrou o IEVC apontado pela Alagev.”
Além do crescimento do corporativo, da recuperação do mercado dos resorts e dos valores oriundos da desoneração da folha de pagamento (que já mostrou bons resultados no final de 2012), os empreendimentos associados à Resorts Brasil também comemoraram recentemente, junto com o setor hoteleiro e os brasileiros, a redução das tarifas de energia elétrica – cujos resultados no dia a dia do hotel ainda não estão contabilizados na pesquisa com o Senac, que se refere ao ano de 2012.
Há também boas perspectivas de negócios e visibilidade com a escolha dos resorts pelas seleções de futebol na Copa das Confederações e na Copa do Mundo que, para se prepararem e se concentrarem para os eventos, costumam preferir esse tipo de empreendimento para a hospedagem de suas delegações.
DIÁRIAS COMPETITIVAS
Outra boa notícia, para os usuários, e também para os resorts, na opinião do presidente Dilson Jatahy Fonseca Jr., são as diárias, que estão mais competitivas. O estudo Resorts Brasil/Senac mostra as diárias médias de R$ 528,25 em 2011 e R$ 547,72 em 2012 o que, segundo ele, aponta queda nas tarifas. “Esses valores não descontam a inflação, por isso, pode-se dizer que as tarifas dos resorts abaixaram. O bom é que isso aconteceu não por guerra tarifária, mas porque houve redução nas despesas e isso é uma boa notícia, pois estamos mais competitivos e acessíveis para a população brasileira sem sacrificar a nossa tarifa”, disse ao analisar o estudo.
A prova disso é que o Revpar subiu, de R$ 280,10 em 2011 para R$ 288,58 em 2012 – claro que, também, sem considerar a inflação, o que deve ter empatado os números. Também, como já é de se esperar, os meses de janeiro e dezembro de 2012 registraram o melhor Revpar, respectivamente R$ 518,11 e R$ 422,97, já que as tarifas de lazer costumam ser maiores do que as oferecidas ao corporativo.
FLEXIBILIZAÇÃO TRABALHISTA
Agora, além da briga pelos bons resultados mês a mês, a Resorts Brasil está empenhada em resolver outro problema do setor ao lutar pela flexibilização das relações de trabalho. “O governo precisa entender que a medida vai gerar mais empregos formais, o trabalhador especializado poderá até trabalhar em mais de um empreendimento. Também poderemos fazer a contratação aliada à sazonalidade, o que otimizaria custos e melhoraria a performance do hotel, movimentando a economia e gerando mais empregos”, finaliza Dilson Jatahy.
Mas os resorts têm ainda muitas dificuldades para vencer neste e nos próximos anos. Entre elas está, por exemplo, o deslocamento do mês de julho para a média temporada, uma vez que as férias do meio do ano não podem mais ser consideradas alta estação. “As férias escolares não duram mais um mês e o mercado está mudando a forma como se planeja e viaja”, diz Jatahy. “Precisamos ser proativos e criativos para inovar ou aproveitar oportunidades já existentes no mercado, como a Turismo Week, o Viaja Mais Melhor Idade, para movimentar meses sem grandes perspectivas”, diz o dirigente.
BAIXA/BAIXA
Segundo o estudo da Resorts Brasil/Senac, os períodos mais desafiadores para os resorts seguem sendo maio e junho, que são meses considerados de baixa temporada tanto para as viagens de lazer quanto para o mercado de negócios. Os negócios, aliás, têm segurado a onda dos resorts em momentos de baixa do lazer, como os meses de março, abril, setembro e outubro – que são alta do corporativo nos resorts.
Perfeito, porém, segundo o estudo com o Senac, só mesmo o mês de novembro, que vem respondendo por alta tanto no lazer quanto no corporativo (veja a tabela que ilustra essa matéria). O que também tem trabalhado a favor dos resorts são os feriados, bastante favoráveis em 2012, com diversos feriadões.
Mas há mais desafios à espera dos resorts. Entre eles está, por exemplo, lidar com o crescimento moderado da economia brasileira e com as restrições impostas às viagens dos argentinos – tradicionalmente ótimos clientes dos resorts brasileiros – pela presidente Cristina Kirschner. E com a concorrência do Caribe, das viagens internacionais ou dos resorts de neve, que vêm fazendo sucesso, especialmente durante o inverno no hemisfério sul. Há também aqueles problemas que são de todo o setor, como os gargalos na infraestrutura.
BOAS NOTÍCIAS
Porém, como os resultados começam a mostrar, nem só de desafios vivem os resorts. O setor comemora o bom relacionamento com outras entidades, não apenas da hotelaria, mas também de operadoras e agentes de viagens. “O Turismo Week é uma iniciativa em que acreditamos e temos trabalhado muito bem com os operadores e os agentes. Uma prova disso é a campanha Agente Especialista, que terá sua última etapa agora no final de maio”, anunciou o diretor executivo Ricardo Domingues. “Também estamos otimistas com o incremento no corporativo, como mostrou o IEVC apontado pela Alagev.”
Além do crescimento do corporativo, da recuperação do mercado dos resorts e dos valores oriundos da desoneração da folha de pagamento (que já mostrou bons resultados no final de 2012), os empreendimentos associados à Resorts Brasil também comemoraram recentemente, junto com o setor hoteleiro e os brasileiros, a redução das tarifas de energia elétrica – cujos resultados no dia a dia do hotel ainda não estão contabilizados na pesquisa com o Senac, que se refere ao ano de 2012.
Há também boas perspectivas de negócios e visibilidade com a escolha dos resorts pelas seleções de futebol na Copa das Confederações e na Copa do Mundo que, para se prepararem e se concentrarem para os eventos, costumam preferir esse tipo de empreendimento para a hospedagem de suas delegações.
DIÁRIAS COMPETITIVAS
Outra boa notícia, para os usuários, e também para os resorts, na opinião do presidente Dilson Jatahy Fonseca Jr., são as diárias, que estão mais competitivas. O estudo Resorts Brasil/Senac mostra as diárias médias de R$ 528,25 em 2011 e R$ 547,72 em 2012 o que, segundo ele, aponta queda nas tarifas. “Esses valores não descontam a inflação, por isso, pode-se dizer que as tarifas dos resorts abaixaram. O bom é que isso aconteceu não por guerra tarifária, mas porque houve redução nas despesas e isso é uma boa notícia, pois estamos mais competitivos e acessíveis para a população brasileira sem sacrificar a nossa tarifa”, disse ao analisar o estudo.
A prova disso é que o Revpar subiu, de R$ 280,10 em 2011 para R$ 288,58 em 2012 – claro que, também, sem considerar a inflação, o que deve ter empatado os números. Também, como já é de se esperar, os meses de janeiro e dezembro de 2012 registraram o melhor Revpar, respectivamente R$ 518,11 e R$ 422,97, já que as tarifas de lazer costumam ser maiores do que as oferecidas ao corporativo.
FLEXIBILIZAÇÃO TRABALHISTA
Agora, além da briga pelos bons resultados mês a mês, a Resorts Brasil está empenhada em resolver outro problema do setor ao lutar pela flexibilização das relações de trabalho. “O governo precisa entender que a medida vai gerar mais empregos formais, o trabalhador especializado poderá até trabalhar em mais de um empreendimento. Também poderemos fazer a contratação aliada à sazonalidade, o que otimizaria custos e melhoraria a performance do hotel, movimentando a economia e gerando mais empregos”, finaliza Dilson Jatahy.