ABIH-RJ questiona críticas do COI sobre capacidade
A ABIH-RJ mostrou-se surpresa com uma das críticas divulgadas no relatório de avaliação técnica do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre a candidatura do Rio de Janeiro para sediar os Jogos de 2016.
A ABIH-RJ mostrou-se surpresa com uma das críticas divulgadas no relatório de avaliação técnica do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre a candidatura do Rio de Janeiro para sediar os Jogos de 2016. Segundo o relatório, há dúvidas sobre a capacidade da rede hoteleira carioca para receber um evento da magnitude dos Jogos Olímpicos. Para o presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes (foto), parece que o pano de fundo do questionamento é o receio do COI de que o Rio não tenha capacidade de receber dois grandes eventos em um intervalo de dois anos, tendo em vista a Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil.
“O Rio de Janeiro está e estará cada vez melhor estruturado para sediar eventos de grandes públicos. Quem pode ignorar a magnitude que tem a organização de um carnaval carioca?”, destaca o empresário. No entanto, com taxas médias de ocupação que giram em torno de 65%, a indústria hoteleira não está disposta a aumentar radicalmente a oferta independente de um crescimento sustentável da demanda. “Se incentivarmos a construção de hotéis apenas visando a Copa ou a Olimpíada, há risco de uma vacância abaixo dos índices aceitáveis nesse mercado e, mesmo, a falência de empresas hoteleiras”, afirma Lopes.
Por outro lado, a associação hoteleira está consciente da importância de sediar eventos desse porte para a divulgação do destino Rio e já se comprometeu com o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) a ofertar as soluções de hospedagem necessárias. “Estamos na luta pela vitória do Rio de Janeiro para sediar a Olimpíada de 2016 e apresentamos opções que viabilizam a hospedagem durante os jogos sem afetar a rentabilidade do setor”, ressalta o presidente da ABIH-RJ. Vilas olímpicas, como a construída para os Jogos Pan-Americanos de 2007, são, segundo Lopes, soluções ideais para hospedar imprensa e atletas.
“O Rio de Janeiro está e estará cada vez melhor estruturado para sediar eventos de grandes públicos. Quem pode ignorar a magnitude que tem a organização de um carnaval carioca?”, destaca o empresário. No entanto, com taxas médias de ocupação que giram em torno de 65%, a indústria hoteleira não está disposta a aumentar radicalmente a oferta independente de um crescimento sustentável da demanda. “Se incentivarmos a construção de hotéis apenas visando a Copa ou a Olimpíada, há risco de uma vacância abaixo dos índices aceitáveis nesse mercado e, mesmo, a falência de empresas hoteleiras”, afirma Lopes.
Por outro lado, a associação hoteleira está consciente da importância de sediar eventos desse porte para a divulgação do destino Rio e já se comprometeu com o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) a ofertar as soluções de hospedagem necessárias. “Estamos na luta pela vitória do Rio de Janeiro para sediar a Olimpíada de 2016 e apresentamos opções que viabilizam a hospedagem durante os jogos sem afetar a rentabilidade do setor”, ressalta o presidente da ABIH-RJ. Vilas olímpicas, como a construída para os Jogos Pan-Americanos de 2007, são, segundo Lopes, soluções ideais para hospedar imprensa e atletas.