Rock in Rio começa amanhã: confira as novidades

Um dos maiores festivais do planeta está de casa nova, embora em sua própria cidade. O Rock in Rio, gigante que já recebeu 8,5 milhões de fãs em suas edições passadas, começa amanhã (15) sua história no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Sua localização não é a única grande mudança: a edição de 2017 contará com novidades como arenas de games, coreografia de drones e a maior queima de fogos já vista em todas as edições. Com 700 mil ingressos vendidos, o primeiro dia do evento é ansiosamente aguardado pelos fãs.

O festival terá sete dias de realização e contará com diversas bandas nacionais e internacionais, como Aerosmith, Maroon 5, Guns N' Roses, Titãs e outras - a baixa de última hora ficou por conta da cantora Lady Gaga, que cancelou sua participação devido a problemas médicos. Além das clássicas atrações musicais, a Cidade do Rock agora conta também com um palco de música eletrônica, um espaço para apresentações de influenciadores digitais e uma plataforma exclusiva na Rock Street.

Entre os shows, os visitantes podem encarar os brinquedos do parque, como a clássica tirolesa, roda gigante e montanha russa, além da mais nova aquisição, o Mega Drop (torre que simula queda-livre). Essas atrações ficam disponível ao público durante todo o festival, até as 2h de cada dia, hora de fechamento do complexo.

EVENTO
Todas as novidades foram conferidas pela reportagem da PANROTAS em um preview da edição deste ano que aconteceu terça-feira passada (12). O dia exclusivo recebeu jornalistas e parceiros do festival para mostrar o novo espaço e suas atrações, assim como analisar o funcionamento das estruturas. Foi possível conhecer os clássicos brinquedos e suas novas versões, degustar de algumas das inúmeras opções gastronômicas e após uma queima de fogos de tirar o fôlego, acompanhar um pocket show da cantora Fernanda Abreu.


Mesmo com uma resposta tão positiva antecedendo o evento, o idealizador do Rock In Rio, Roberto Medina, afirmou que a edição 2017 pode ser a última no Brasil. Em entrevista à revista Veja Rio, Medina abordou a situação da política carioca e afirmou “Não faz sentido ficar aqui”. O idealizador ainda citou um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em que o festival é apontado como responsável pela captação de R$ 1,2 bilhão de reais na economia, para declarar a urgência de investimento no setor de turismo do Rio. “Nossa receita anual com turismo pode aumentar em 20%, coisa de 6,5 bilhões de reais", destacou.