Brasil cai 4 posições no Icca, e chega ao "fundo do poço"
Após dez anos no Top 10 do ranking ICCA e uma 11ª colocação em 2015, o Brasil sofre uma queda de quatro colocações em 2016, terminando o ano na 15ª posição, a pior em 12 anos
Após deixar o Top 10 em 2015, quando acabou na 11ª posição e saiu de uma sequência de dez anos nas primeiras colocações, o Brasil terminou o ano de 2016 com mais um resultado frustrante no ranking da International Congress and Convention Association (Icca), que lista os países que mais realizaram eventos e congressos internacionais no ano. Foi uma queda de quatro colocações, deixando o País na amarga 15ª colocação, o pior resultado em 12 anos.
Foram 244 eventos catalogados no ano passado, quase 50 a menos que os 292 registrados em 2015, e apenas 21 a mais que os 223 registrados em 2007, dez anos atrás. “Esta posição reflete a falta de incentivo para a captação de eventos internacionais”, resume a presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc), Ana Claudia Bitencourt, afirmando que o Brasil chegou ao “fundo do poço” em 2016 no programa de captação de grandes eventos internacionais.
Na visão da dirigente, o excesso de política e a falta de ações acabam influenciando o resultado negativamente. “Não temos recursos, não temos verbas e nem apoio. Somos chamados para intermináveis reuniões, mas muito pouca coisa acontece. Na última reunião do Conselho Nacional de Turismo, transformaram o encontro em uma apresentação política e nada foi discutido”, desabafou Ana Claudia.
Ainda para a presidente da Abeoc, o trade precisa agir e buscar mudanças e alternativas no cenário atual que permitam a retomada do crescimento no número de eventos. “Queremos o melhor, trabalhamos para o melhor, mas, sozinhos, não conseguimos. Precisamos de políticas públicas e investimentos que estimulem a captação de eventos”, enfatiza. “Nós acreditamos no Turismo e em especial no segmento de eventos, mas vemos o que vem acontecendo em decorrência da crise e precisamos tomar atitudes para alavancar os eventos no Brasil”, finalizou Ana.
Confira abaixo a lista dos 15 primeiros colocados do ranking Icca 2016:
CLASSIFICAÇÃO ICCA 2016
1. Estados Unidos: 934
2. Alemanha: 689
3. Reino Unido: 582
4. França: 545
5. Espanha: 533
6. Itália: 468
7. China: 410
8. Japão: 410
9. Países Baixos: 368
10. Canadá: 287
11. Portugal: 287
12. Áustria: 268
13. República da Coreia: 267
14. Suécia: 260
15. Brasil: 244
Foram 244 eventos catalogados no ano passado, quase 50 a menos que os 292 registrados em 2015, e apenas 21 a mais que os 223 registrados em 2007, dez anos atrás. “Esta posição reflete a falta de incentivo para a captação de eventos internacionais”, resume a presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc), Ana Claudia Bitencourt, afirmando que o Brasil chegou ao “fundo do poço” em 2016 no programa de captação de grandes eventos internacionais.
Na visão da dirigente, o excesso de política e a falta de ações acabam influenciando o resultado negativamente. “Não temos recursos, não temos verbas e nem apoio. Somos chamados para intermináveis reuniões, mas muito pouca coisa acontece. Na última reunião do Conselho Nacional de Turismo, transformaram o encontro em uma apresentação política e nada foi discutido”, desabafou Ana Claudia.
Ainda para a presidente da Abeoc, o trade precisa agir e buscar mudanças e alternativas no cenário atual que permitam a retomada do crescimento no número de eventos. “Queremos o melhor, trabalhamos para o melhor, mas, sozinhos, não conseguimos. Precisamos de políticas públicas e investimentos que estimulem a captação de eventos”, enfatiza. “Nós acreditamos no Turismo e em especial no segmento de eventos, mas vemos o que vem acontecendo em decorrência da crise e precisamos tomar atitudes para alavancar os eventos no Brasil”, finalizou Ana.
Confira abaixo a lista dos 15 primeiros colocados do ranking Icca 2016:
CLASSIFICAÇÃO ICCA 2016
1. Estados Unidos: 934
2. Alemanha: 689
3. Reino Unido: 582
4. França: 545
5. Espanha: 533
6. Itália: 468
7. China: 410
8. Japão: 410
9. Países Baixos: 368
10. Canadá: 287
11. Portugal: 287
12. Áustria: 268
13. República da Coreia: 267
14. Suécia: 260
15. Brasil: 244