Camp: "a ideia não é o principal aspecto para empreender"
Em sua primeira edição, o Camp de Inovação no Turismo, evento realizado pela PANROTAS e pelo Sebrae, no Maksoud Plaza, em São Paulo, levantou a questão inicial: como captar recursos para novas startups.
Em sua primeira edição, o Camp de Inovação no Turismo, evento realizado pela PANROTAS e pelo Sebrae, no Maksoud Plaza, em São Paulo, levantou a seguinte questão inicial: como captar recursos para novas startups.
Para falar do assunto, o encontro reuniu dois investidores no palco do Camp. O empresário e palestrante João Kepler, sócio da Bossa Nova, adianta que o empreendedor deve, antes de tudo, acreditar no negócio. A ideia, em suas palavras, pode até não ser a melhor, mas apostar nos esforços para fazer com que aconteça é essencial.
“Eu analiso o seguinte: que problema ele resolve? Ele tem de mostrar o que quer fazer e de forma quer fazer. Tem de ter a solução bem específica. Quanto mais ‘nichada’ ela for [melhor será] essa resposta”, disse.
Ainda segundo ele, o disruptivo conquista o investimento com uma resposta simples: apresentar a resposta para o problema, sendo esse o propósito, e não esmiuçar todo um projeto.
Na mesma linha de pensamento, o advogado e cofundador da Biva, Paulo David, acredita no “brilho do olho” ou, em outras palavras, uma pessoa apaixonada pelo que faz. “Esse brilho é um requisito. O empreendedor deve ser super preparado, ter boas referências e ter trabalhado bem. Ele tem de ser bom no que faz”, argumentou.
O Camp de Inovação no Turismo é um evento realizado por PANROTAS e Sebrae, organizado pela Imaginadora e com apoio do Maksoud Plaza, da Comschool e R1 Soluções Audiovisuais