Lide promove debate sobre incentivos ao esporte
O Lide, grupo de líderes empresariais, promoveu nesta quarta-feira, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, a sexta edição do Fórum Nacional do Esporte. A entidade, presidida pelo empresário João Dória, reuniu a iniciativa privada com promotores d
O Lide, grupo de líderes empresariais, promoveu nesta quarta-feira, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, a sexta edição do Fórum Nacional do Esporte. A entidade, presidida pelo empresário João Dória, reuniu a iniciativa privada com promotores do esporte no Brasil. Em pauta, estiveram os Jogos Olímpicos e os legados que o evento podem deixar no esporte do País.
Uma das principais promotoras do esporte nacional, Ana Moser representou a ONG Atletas Pelo Brasil, a qual preside. A ex-atleta da seleção de vôlei, que participou de todas as seis edições do Fórum, comentou a necessidade da criação de uma Lei Geral do Esporte. “Quem me acompanha, sabe. A gente vem lutando pelo esporte nessa última década, desde o Pan no Rio [em 2007]. Eu estou cansada de vir aqui e tratar de diretrizes”, afirmou.
“Ninguém aqui disputa medalhas, eu já fiz isso por muito tempo. O esporte vai além e é por isso que vocês estão aqui”, comentou Ana Moser, ao tratar da importância de parcerias que promovam o esporte como ferramenta social. Com uma plateia repleta de empresários dos mais diversos segmentos, leis de incentivo foram densamente discutidas.
“O Lide Esporte [realizador do evento] nasceu para promover e desmistificar leis de incentivo ao esporte”, afirmou o presidente do ramo esportivo do Lide, Paulo Nigro. Essa junção entre esporte e inciativa privada, no Brasil, é muito bem representada pela família Diniz. Membro do conselho da Península Participações, João Paulo Diniz esteve presente e relembrou o retrospecto de parcerias realizadas nos últimos ciclos olímpicos.
“É preciso mudar a política do esporte, se não mudar, a gente não vai a lugar nenhum”, afirmou Diniz, que citou como uma “grande vitória” a aprovação do artigo 18 A na Lei Rei Pelé, que aborda o financiamento de projetos esportivos pela iniciativa privada. “Nunca fiz tanto pelo esporte quanto faço como conselheiro”, disse o executivo, que também faz parte do conselho da ONG Atletas Pelo Brasil.
O medalhista olímpico na natação, Gustavo Borges, foi um dos mediadores das discussões – além de ser o grande homenageado ao final do evento. O ex-atleta ressaltou o quão negativo para o esporte é a descontinuidade de um projeto no ministério. “A gente perde quando há trocas, não tem coerência, não tem um caminho, não tem unidade”. A discussão sobre os Jogos Olímpicos, segundo ele, perdeu muito tempo diante da crise política. No entanto, o legado esportivo não está perdido: “ainda tempos um caminho a trilhar se olharmos para a Olimpíada como ponto de partida e não como ponto de chegada”, finalizou.
Uma das principais promotoras do esporte nacional, Ana Moser representou a ONG Atletas Pelo Brasil, a qual preside. A ex-atleta da seleção de vôlei, que participou de todas as seis edições do Fórum, comentou a necessidade da criação de uma Lei Geral do Esporte. “Quem me acompanha, sabe. A gente vem lutando pelo esporte nessa última década, desde o Pan no Rio [em 2007]. Eu estou cansada de vir aqui e tratar de diretrizes”, afirmou.
“Ninguém aqui disputa medalhas, eu já fiz isso por muito tempo. O esporte vai além e é por isso que vocês estão aqui”, comentou Ana Moser, ao tratar da importância de parcerias que promovam o esporte como ferramenta social. Com uma plateia repleta de empresários dos mais diversos segmentos, leis de incentivo foram densamente discutidas.
“O Lide Esporte [realizador do evento] nasceu para promover e desmistificar leis de incentivo ao esporte”, afirmou o presidente do ramo esportivo do Lide, Paulo Nigro. Essa junção entre esporte e inciativa privada, no Brasil, é muito bem representada pela família Diniz. Membro do conselho da Península Participações, João Paulo Diniz esteve presente e relembrou o retrospecto de parcerias realizadas nos últimos ciclos olímpicos.
“É preciso mudar a política do esporte, se não mudar, a gente não vai a lugar nenhum”, afirmou Diniz, que citou como uma “grande vitória” a aprovação do artigo 18 A na Lei Rei Pelé, que aborda o financiamento de projetos esportivos pela iniciativa privada. “Nunca fiz tanto pelo esporte quanto faço como conselheiro”, disse o executivo, que também faz parte do conselho da ONG Atletas Pelo Brasil.
O medalhista olímpico na natação, Gustavo Borges, foi um dos mediadores das discussões – além de ser o grande homenageado ao final do evento. O ex-atleta ressaltou o quão negativo para o esporte é a descontinuidade de um projeto no ministério. “A gente perde quando há trocas, não tem coerência, não tem um caminho, não tem unidade”. A discussão sobre os Jogos Olímpicos, segundo ele, perdeu muito tempo diante da crise política. No entanto, o legado esportivo não está perdido: “ainda tempos um caminho a trilhar se olharmos para a Olimpíada como ponto de partida e não como ponto de chegada”, finalizou.