PANROTAS Next: É para ter medo de 2016?
Nada de falar de passado. O PANROTAS Next é um evento que nasceu para discutir o futuro. E a atividade final da edição carioca do Next seguiu exatamente essa linha. É para ter medo de 2016? Quais são os rumos e desafios do ano que vem para o setor? Os participantes da mesa redonda foram a CEO do met
Nada de falar de passado. O PANROTAS Next é um evento que nasceu para discutir o futuro. E a atividade final da edição carioca do Next seguiu exatamente essa linha. É para ter medo de 2016? Quais são os rumos e desafios do ano que vem para o setor? Os participantes da mesa redonda foram a CEO do metabuscador Mundi, Ana Araújo, o diretor comercial do Rio CVB, Michael Nagy, o empresário e pioneiro na atividade de incentivos no Brasil Gilmar Pinto Caldeira e o sócio e VP da Alatur JTB, Ricardo Ferreira, que em sua abertura apontou a importância das agências corporativas reforçarem o diálogo com as empresas-clientes.
“O que esse cliente quer pagar? O que tem valor para ele? As agências corporativas precisam ter isso definido com urgência em um momento frágil. É uma série de coisas que antes fazíamos no automático, mas a crise não permite mais isso”, avaliou o Ferreira. “Isso otimiza o planejamento de custo. Por exemplo, antes nossa empresa tinha 20 agentes de aeroporto, mas, ao alinhar com o cliente, notamos que esse não era um serviço tão necessário, então terceirizamos o serviço. Isso é ter a lógica do bom senso alinhada com o cliente corporativo. Assim como ele precisa reduzir os custos, nós também temos essa necessidade”, completou, prevendo que 2016 será ainda mais difícil que 2015.
O incentivo é um grande remédio para a crise, de acordo com Gilmar Cadeira. “O primeiro sintoma da crise é a falta de vendas, e é nesse momento que é preciso tirar performance, explorar mais os vendedores. Portanto, o mercado de incentivo precisa ser fomentado durante esses momentos, pois além de premiar os principais vendedores, o nicho, como o próprio nome diz, faz eles venderem mais”, avalia, mencionando a importância de manter os clientes já existentes. “Manter as contas que você já tem se torna mais importante do que procurar novos clientes neste momento.”
Ana Araújo aponta a importância de tirar a crise como aprendizado. Para ela é essencial que os empresários não se apeguem a um modelo de negócios. “Ninguém está livre do processo disruptivo. A tecnologia chegou em um ponto que os empresários não conseguem mais acompanhar e nem prever um futuro distante. Os modelos mudam rapidamente e quem se apegar ao seu sem enxergar o que vem por aí ficará de fora. É preciso acompanhar o mercado e entender o que está sendo feito para adaptar seu produto. Modelos engessados quebram”, destaca a CEO do Mundi.
Para Nagy, o segmento de receptivo será o salvador da pátria do Brasil no ano que vem. “Com a alta do dólar, o Brasil está mais fácil para os estrangeiros e, com os jogos Rio 2016, os receptivos terão de se preparar para garantir um serviço de ponta, pois eles serão o grande salvador da pátria no País. Eles farão a economia movimentar muito”, afirma Nagy, alertando os hoteleiros. “O ano que vem será um divisor de água. Quando acabou a Copa do Mundo foi quando a crise iniciou, mas podemos fazer uma história diferente em 2016, após o término dos Jogos Olímpicos.”
“O que esse cliente quer pagar? O que tem valor para ele? As agências corporativas precisam ter isso definido com urgência em um momento frágil. É uma série de coisas que antes fazíamos no automático, mas a crise não permite mais isso”, avaliou o Ferreira. “Isso otimiza o planejamento de custo. Por exemplo, antes nossa empresa tinha 20 agentes de aeroporto, mas, ao alinhar com o cliente, notamos que esse não era um serviço tão necessário, então terceirizamos o serviço. Isso é ter a lógica do bom senso alinhada com o cliente corporativo. Assim como ele precisa reduzir os custos, nós também temos essa necessidade”, completou, prevendo que 2016 será ainda mais difícil que 2015.
O incentivo é um grande remédio para a crise, de acordo com Gilmar Cadeira. “O primeiro sintoma da crise é a falta de vendas, e é nesse momento que é preciso tirar performance, explorar mais os vendedores. Portanto, o mercado de incentivo precisa ser fomentado durante esses momentos, pois além de premiar os principais vendedores, o nicho, como o próprio nome diz, faz eles venderem mais”, avalia, mencionando a importância de manter os clientes já existentes. “Manter as contas que você já tem se torna mais importante do que procurar novos clientes neste momento.”
Ana Araújo aponta a importância de tirar a crise como aprendizado. Para ela é essencial que os empresários não se apeguem a um modelo de negócios. “Ninguém está livre do processo disruptivo. A tecnologia chegou em um ponto que os empresários não conseguem mais acompanhar e nem prever um futuro distante. Os modelos mudam rapidamente e quem se apegar ao seu sem enxergar o que vem por aí ficará de fora. É preciso acompanhar o mercado e entender o que está sendo feito para adaptar seu produto. Modelos engessados quebram”, destaca a CEO do Mundi.
Para Nagy, o segmento de receptivo será o salvador da pátria do Brasil no ano que vem. “Com a alta do dólar, o Brasil está mais fácil para os estrangeiros e, com os jogos Rio 2016, os receptivos terão de se preparar para garantir um serviço de ponta, pois eles serão o grande salvador da pátria no País. Eles farão a economia movimentar muito”, afirma Nagy, alertando os hoteleiros. “O ano que vem será um divisor de água. Quando acabou a Copa do Mundo foi quando a crise iniciou, mas podemos fazer uma história diferente em 2016, após o término dos Jogos Olímpicos.”