Henrique Santiago   |   15/06/2015 17:51

"Crise no Brasil? Aposte em São Paulo", diz Guanaes

O que fazer em uma crise que atinge o Brasil? Se você estiver em São Paulo, a solução para os problemas está mais perto do que você imagina.

O que fazer em uma crise que atinge o Brasil? Se você estiver em São Paulo, a solução para os problemas está mais perto do que você imagina. É o que acredita Nizan Guanaes (foto), que palestrou durante a tarde de hoje, em São Paulo, sobre o tema "O Destino São Paulo por Cima da Crise". O evento foi realizado em parceria com a SP Turis e o São Paulo Convention and Visitors Bureau (SPCVB).

“São Paulo foi construída por meio da adversidade. Libaneses, italianos, portugueses fugiram da guerra e da fome para fazer a vida aqui. A cidade é um oásis para se esperar”, disse. “Com ou sem crise, eu não consigo entrar no Eataly”, brincou, referindo-se às longas horas de espera para entrar no recém-inaugurado complexo gastronômico.

Guanaes, um baiano-paulistano nato, adotou São Paulo para viver e foi acolhido por ela. Mas, segundo ele, ainda há muito o que melhorar. “Pense em uma cidade sem trânsito, sem barulho, com restaurantes e parques maravilhosos. É São Paulo aos fins de semana”, afirmou, sugerindo que se deve vender o destino inicialmente com essa ideia para os turistas.

Para que isso se torne real, o palestrante aposta que a solução é barata, basta ser criativo. “Dê uma olhada no preço de mídia lá fora [no Exterior] e pergunte a você mesmo por que o Brasil, não só São Paulo, não consegue se vender”, criticou.

“Hoje, com celulares, Whatsapp, e-mail e uma infinidade de tecnologia se tornou muito mais fácil. Devemos criar soluções novas em vez de apostar nas mesmas coisas”, complementou ele.

A gastronomia, para Guanaes, é um dos pontos principais que motiva a vinda de turistas para São Paulo. “Um visitante que vem para a cidade já tem em mente o que ele deseja frequentar. Restaurante japonês? Italiano? Libanês? Aqui tem de tudo. Nós precisamos incentivar esse turista”, refletiu.

Para uma cidade que, como ele mesmo diz, o recebeu de braços abertos, só lhe resta sugerir ideias para que ela melhore. “A melhor ideia que eu tive foi sair da Bahia e vir para São Paulo”, finalizou.

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