Karina Cedeño   |   11/02/2015 16:00

SindRio quer providências contra ambulantes no carnaval

Na última segunda (dia 9), o SindRio e representantes do Polo Novo Rio Antigo (empresários de bares e restaurantes do Centro, como a Confeitaria Colombo, o Carioca da Gema e o Rio Scenarium, entre outros) reuniram-se para discutir estratégias que visem à melhor convivência entre o “carnaval público”

Na última segunda (dia 9), o SindRio e representantes do Polo Novo Rio Antigo (empresários de bares e restaurantes do centro da cidade, como a Confeitaria Colombo, o Carioca da Gema e o Rio Scenarium, entre outros) reuniram-se para discutir estratégias que visem à melhor convivência entre o “carnaval público” e o “carnaval particular” no Rio de Janeiro. Foi dado enfoque principalmente à questão do consumo de bebidas de ambulantes, que desfavorece o movimento e o faturamento dos bares. Para resolver o problema, foi sugerida a criação de corredores em meio aos blocos, para favorecer o acesso aos bares e restaurantes, já que estes acabam ficando escondidos em meio à multidão.

Outro ponto debatido foi a questão dos banheiros públicos, insuficientes para atender à quantidade de foliões na cidade e em estado precário de limpeza e manutenção. “A situação é preocupante. O que percebemos em relação aos ambulantes é um excesso de liberdade e omissão na fiscalização. A prefeitura precisa fazer alguma coisa. Nós, empresários, que seguimos todos os protocolos para manter nossos negócios, somos reféns do comércio de rua”, destaca o presidente do Polo Novo Rio Antigo e proprietário do Carioca da Gema,
Thiago Cesário Alvim.

Por conta destes problemas, o SindRio pede à prefeitura que atente a estas questões e adote estratégias que tornem a convivência entre ambulantes e empresários mais harmoniosa, por meio de discussões organizadas antes do período carnavalesco. “Esses temas, há anos, surgem durante o carnaval. A prefeitura deve ouvir os empresários, que têm experiência e criatividade, para estruturar melhor o comércio da cidade nesse período. A partir daí, deve haver um planejamento prévio para que as decisões sejam satisfatórias para ambos os lados”, aponta o presidente do SindRio, Pedro de Lamare.

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