Biaphra Galeno   |   09/09/2013 22:50

Treinamento aborda alternativas para vender Índia

A Índia foi tema de palestra para o trade em São Paulo, que mostrou belezas, natureza, espiritualidade e modernidade do país. O encontro foi realizado no Hotel Intercontinental e precedeu um coquetel para convidados.

A Índia foi tema de palestra para o trade em São Paulo, que mostrou belezas, natureza, espiritualidade e modernidade do país. O encontro foi realizado no Hotel Intercontinental e precedeu um coquetel para convidados. A diretora regional do India Tourism em Nova York, Sujata Thakur, filosofa ao falar sobre seu país, que recebe uma média de 16 mil brasileiros por ano. “Conhecer a Índia é uma jornada da mente e alma, para os cinco sentidos, de autodescoberta, de satisfação.”

O Taj Mahal é a primeira imagem que vem à cabeça de muitas pessoas quando falam sobre a Índia, porém, além do mausoléu construído em Agra, Sujata diz que o país é rico em cultura e um dos exemplos apresentados foi o Festival Holi em Mathura, no qual as pessoas jogam tintas diversas umas nas outras e deixam todo o ambiente colorido. “Quando vai à Índia,você vive uma experiência”, disse ela, que destacou a diversidade geográfica: “temos montanhas, praias e neve”.

Sujata definiu o luxo e hospitalidade na Índia com uma frase: “o hóspede é Deus”. A apresentação contou com breves imagens de hotéis, resorts e trens, como o Maharaja Express, o Indian Maharaja e o Royal Rajasthan. O acesso tem como destinos as cidades de Nova Delhi e Mumbai, que têm os maiores aeroportos internacionais. A partir do Brasil, Sujata afirma que as opções de companhias aéreas são a Turkish, Etihad, Qatar e, também, a Ethiopian.

DIÁLOGO?
Após a apresentação de Sujata, o cônsul geral da Índia em São Paulo, Godavarthi Srinivas, tomou a palavra e iniciou uma conversa com os operadores e agentes de viagens presentes. Ele disse que o governo tem trabalhado para agilizar a emissão dos vistos, mas ressaltou que há a possibilidade, em casos emergenciais, de que o documento seja emitido no mesmo dia.

Em outro momento, Srinivas procurou saber por que o número de brasileiros na Índia transita entre 16 mil há diversos anos. “Falta informação?”, questionou. Das pessoas que estavam na palestra poucas se manifestaram. Entre elas, a gerente de Produto Europa, Oriente Médio, Canadá, Estados Unidos e África da Flytour Viagens, Bárbara Picolo: “precisa de mais capacitações frequentes”, ao passo em que foi interrompida por Srinivas. “Quem aqui acha que deve haver mais capacitações?”, questionou novamente. Assim como anteriormente, poucas pessoas se manifestaram. Quando perguntou aos que não se manifestaram por que eles achavam que não deveria haver um aumento no número de capacitações, o silêncio foi a resposta. O cônsul disse que o objetivo era conversar para saber as dificuldades do trade para, se possível, tomar providências.

Para Bárbara, o primeiro passo para que os indianos recebam um número maior de brasileiros é a abertura de um escritório no País. “Eles precisam trazer pessoas que falam em bom português suas experiências por lá”, disse ela, que também indicou outros “caminhos das Índias”: roadshows e campanhas junto a operadoras. “Assim, o destino ficará sempre na mídia.”

Sobre a participação da plateia, tanto Srinivas como Bárbara disseram que os convidados estavam “tímidos”. Sidney Alonso, que assina o blog Sem Fronteiras no Portal PANROTAS, está na Índia e conta sua experiência no post “Vai encarar?”.

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