"Trégua" entre Abav e aéreas domina plenária na feira
A última plenária realizada hoje na feira da Abav tratou da mobilidade aérea, reunindo a Abear, a Infraero e a Tap, além da presença da Abav. Com moderação do secretário-adjunto da Secretaria de Esporte da cidade de São Paulo, Luiz Salles,
A última plenária realizada hoje na feira da Abav tratou da mobilidade aérea, reunindo a Abear, a Infraero e a Tap, além da presença da Abav. Com moderação do secretário-adjunto da Secretaria de Esporte da cidade de São Paulo, Luiz Sales, o debate levantou a questão da "demonização" das companhias aéreas no País - e a participação dos agentes de viagens nisso. "Acho isso terrível. As agências têm ajudado nesse debate que demoniza as empresas aéreas, mas isso precisa acabar", disse o vice-presidente executivo da Tap, Luiz da Gama Mór. "Sabemos que o rompimento no relacionamento ocorreu quando as comissões foram reduzidas, até terminarem, mas é preciso esquecer essa mágoa", disse Mór, que dirigia a Varig quando a então companhia aérea brasileira deu início ao processo de redução do comissionamento pago aos agentes.
Mór destacou que, na ocasião, a Varig quis conversar com a Abav, que recusou conversas ou negociações. "Agora, humildemente, acho que isso precisa ser revisto, porque uma aviação fraca é ruim para todos, especialmente para os agentes de viagens, que vendem o turismo. Os agentes precisam de uma aviação forte", defendeu. O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, concordou com Mór e destacou a necessidade de informar à população sobre as reais condições de operação das empresas aéreas no País. "Faço um mea culpa, porque sei que cabe à Abear informar o mercado. É por desconhecimento que muitos dizem que as aéreas lucraram e não fizeram os investimentos necessários. É puro desconhecimento", desabafou.
O vice-presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, que acompanhou a plenária, ressaltou que não há mágoas em relação ao comissionamento. "Nós não esquecemos, mas superamos aquele momento. Tanto que estamos conversando com a Abear e com várias outras entidades na criação de uma pauta comum em defesa dos interesses do turismo", disse. "Temos um grupo de lideranças do setor que vai desenvolver essa agenda comum ao turismo para encaminhar demandas às autoridades que possam nos ajudar", completou.
Mór destacou que, na ocasião, a Varig quis conversar com a Abav, que recusou conversas ou negociações. "Agora, humildemente, acho que isso precisa ser revisto, porque uma aviação fraca é ruim para todos, especialmente para os agentes de viagens, que vendem o turismo. Os agentes precisam de uma aviação forte", defendeu. O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, concordou com Mór e destacou a necessidade de informar à população sobre as reais condições de operação das empresas aéreas no País. "Faço um mea culpa, porque sei que cabe à Abear informar o mercado. É por desconhecimento que muitos dizem que as aéreas lucraram e não fizeram os investimentos necessários. É puro desconhecimento", desabafou.
O vice-presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, que acompanhou a plenária, ressaltou que não há mágoas em relação ao comissionamento. "Nós não esquecemos, mas superamos aquele momento. Tanto que estamos conversando com a Abear e com várias outras entidades na criação de uma pauta comum em defesa dos interesses do turismo", disse. "Temos um grupo de lideranças do setor que vai desenvolver essa agenda comum ao turismo para encaminhar demandas às autoridades que possam nos ajudar", completou.