Conselho da Abav avalia os dias de feira para o trade
Após os três dias de Feira das Américas voltados para os agentes de viagens, o Conselho Nacional da Abav se reuniu no Holliday Inn (São Paulo), onde está hospedado, para assembleia geral ordinária.
Após os três dias de Feira das Américas voltados para os agentes de viagens, o Conselho Nacional da Abav se reuniu no Holliday Inn Anhembi (São Paulo), onde está hospedado, para assembleia geral ordinária. O encontro não definiu as diretrizes da feira para o próximo ano, mas teve como decisão unânime o apoio à candidatura de São Paulo para sediar a Expo 2020.
Sobre a realização da feira este ano, o presidente da Abav Nacional, Antônio Azevedo, mostrou-se otimista, apesar de ainda haver os dias voltados para o público final – hoje e amanhã (domingo). “A imensa maioria dos conselheiros aprovou as mudanças que fizemos para este ano. Tivemos problemas com algumas questões operacionais, é verdade, mas são coisas que podem ser aperfeiçoadas”, ressaltou.
Para Azevedo, os pleitos levantados na reunião do Conselho – para possíveis mudanças – devem ser estudados, tais como os transfers dos hotéis para a feira, a quantidade de capacitações e tamanho da Vila do Saber e o piso do Expo Anhembi, que apresentou irregularidade, fazendo com que diversas pessoas reclamassem deste ponto (além dos tombos e tropeções).
OPINIÃO
A localização do Anhembi foi, para Azevedo, um dos pontos fortes para a realização da Abav em São Paulo. O layout da feira, que não apresentou espaços vazios, também foi ressaltado e o apoio do expositores.
A Vila do Saber foi um dos pontos abordados na reunião. Para o presidente da Abav do Rio de Janeiro, George Irmes, o conceito é ótimo, porém foram muitas capacitações para um público que não correspondeu em quantidade. “Houve exagero no número. Foram 12 salas que continham uma média de quatro, cinco capacitações por dia, o que totalizava mais de 50”, disse.
Irmes disse também que a acústica das salas – que não tinham teto – atrapalhou, pois era possível ouvir o que os palestrantes ao lado diziam. Sobre esta questão, Azevedo disse que vai fazer como as companhias aéreas e vai “diminuir a grade para aumentar a ocupação”, algo que não está definido e passará por estudo.
Para José Menezes Lourenço, da agência In Loco, de Belo Horizonte, conselheiro da Abav há 28 anos, a feira superou os números esperados pela entidade – financeiramente e de público (38 mil nos três primeiros dias). Assim como Irmes, Lourenço acredita que deveria haver menos palestras com maior tempo de duração. “Eu daria nota 8 para a organização do evento. Creio que deveria haver maior divulgação da Vila do Saber e que tivéssemos mais tempo nas palestras para aprofundar nos assuntos abordados.”
O presidente da Abav do Distrito Federal, Carlos Vieira, aprovou o modo como a feira foi realizada. “Ela teve foco comercial, algo que tinha perdido nas últimas edições.” Vieira concorda com Irmes e Lourenço sobre uma alternativa para aumentar a ocupação da Vila do Saber: realizá-la no período da manhã. “É uma das alternativas para não haver conflito entre o espaço e a feira”, sugeriu.
Sobre a realização da feira este ano, o presidente da Abav Nacional, Antônio Azevedo, mostrou-se otimista, apesar de ainda haver os dias voltados para o público final – hoje e amanhã (domingo). “A imensa maioria dos conselheiros aprovou as mudanças que fizemos para este ano. Tivemos problemas com algumas questões operacionais, é verdade, mas são coisas que podem ser aperfeiçoadas”, ressaltou.
Para Azevedo, os pleitos levantados na reunião do Conselho – para possíveis mudanças – devem ser estudados, tais como os transfers dos hotéis para a feira, a quantidade de capacitações e tamanho da Vila do Saber e o piso do Expo Anhembi, que apresentou irregularidade, fazendo com que diversas pessoas reclamassem deste ponto (além dos tombos e tropeções).
OPINIÃO
A localização do Anhembi foi, para Azevedo, um dos pontos fortes para a realização da Abav em São Paulo. O layout da feira, que não apresentou espaços vazios, também foi ressaltado e o apoio do expositores.
A Vila do Saber foi um dos pontos abordados na reunião. Para o presidente da Abav do Rio de Janeiro, George Irmes, o conceito é ótimo, porém foram muitas capacitações para um público que não correspondeu em quantidade. “Houve exagero no número. Foram 12 salas que continham uma média de quatro, cinco capacitações por dia, o que totalizava mais de 50”, disse.
Irmes disse também que a acústica das salas – que não tinham teto – atrapalhou, pois era possível ouvir o que os palestrantes ao lado diziam. Sobre esta questão, Azevedo disse que vai fazer como as companhias aéreas e vai “diminuir a grade para aumentar a ocupação”, algo que não está definido e passará por estudo.
Para José Menezes Lourenço, da agência In Loco, de Belo Horizonte, conselheiro da Abav há 28 anos, a feira superou os números esperados pela entidade – financeiramente e de público (38 mil nos três primeiros dias). Assim como Irmes, Lourenço acredita que deveria haver menos palestras com maior tempo de duração. “Eu daria nota 8 para a organização do evento. Creio que deveria haver maior divulgação da Vila do Saber e que tivéssemos mais tempo nas palestras para aprofundar nos assuntos abordados.”
O presidente da Abav do Distrito Federal, Carlos Vieira, aprovou o modo como a feira foi realizada. “Ela teve foco comercial, algo que tinha perdido nas últimas edições.” Vieira concorda com Irmes e Lourenço sobre uma alternativa para aumentar a ocupação da Vila do Saber: realizá-la no período da manhã. “É uma das alternativas para não haver conflito entre o espaço e a feira”, sugeriu.