Skal-SP debate redução da comissão
Com o tema “Há vida após fim das comissões?”, membros do Skal discutiram hoje em São Paulo as reduções de fee para os agentes de viagens – medida adotada por companhias aéreas como British e Iberia, que diminuíram a comissão de 6% a 1%.
Com o tema “Há vida após fim das comissões?”, membros do Skal-SP discutiram hoje na capital paulista as reduções de fee para os agentes de viagens – medida adotada por companhias aéreas como British e Iberia, que diminuíram a comissão de 6% para 1%, ou da Air France, KLM e Alitalia, que já praticam o corte há algum tempo.
O evento foi mediado pelo presidente do Skal-SP, Walter Teixeira, com a participação do presidente da Abav-SP, Edmar Bull, o presidente do Fohb, Roberto Rotter, e o presidente da Aviesp, Willian Périco.
Segundo Teixeira, o objetivo era “discutir e aprender sobre o modelo de eliminação e redução de comissões adotadas por outros países”. Como exemplo, o presidente do Skal-SP falou da França, onde as companhias pararam de pagar comissões em 2005; dos Estados Unidos, que adotou a medida em 1995; do México, onde agências ganham 1% de comissão de algumas companhias aéreas, enquanto outras não pagam o fee.
“É inevitável. As companhias aéreas não vão voltar ao modelo anterior. Nós estamos sendo vistos como inimigos e não como parceiros”, disse Périco. “Acredito que a saída é agregar visibilidade com outros serviços como os pacotes de viagens, com hotel, locação de carro, seguro, traslado e etc. O agente tem que passar a cobrar por serviços. E isso é uma questão cultural”, completa.
De acordo com Teixeira, 70% das vendas das companhias aéreas são por meio de agências de viagens e 30% via internet. Questionados de como agir com essa dificuldade, Bull acredita que dá pra fazer uma limonada desse limão. “Temos que aprender a ser consultor de viagens. Não vejo as vendas no site da companhia e a internet como inimigos. Eles [companhias aéreas] precisam muito da gente”.
HOTELARIA
Representante do setor hoteleiro no evento, Rotter acredita que o pagamento de comissão vai deixar de existir inicialmente no setor corporativo. “Mas essa é uma tendência também da hotelaria como um todo”, conclui.
Segundo Teixeira, as companhias aéreas não participaram do evento por conta de agenda cheia.
O evento foi mediado pelo presidente do Skal-SP, Walter Teixeira, com a participação do presidente da Abav-SP, Edmar Bull, o presidente do Fohb, Roberto Rotter, e o presidente da Aviesp, Willian Périco.
Segundo Teixeira, o objetivo era “discutir e aprender sobre o modelo de eliminação e redução de comissões adotadas por outros países”. Como exemplo, o presidente do Skal-SP falou da França, onde as companhias pararam de pagar comissões em 2005; dos Estados Unidos, que adotou a medida em 1995; do México, onde agências ganham 1% de comissão de algumas companhias aéreas, enquanto outras não pagam o fee.
“É inevitável. As companhias aéreas não vão voltar ao modelo anterior. Nós estamos sendo vistos como inimigos e não como parceiros”, disse Périco. “Acredito que a saída é agregar visibilidade com outros serviços como os pacotes de viagens, com hotel, locação de carro, seguro, traslado e etc. O agente tem que passar a cobrar por serviços. E isso é uma questão cultural”, completa.
De acordo com Teixeira, 70% das vendas das companhias aéreas são por meio de agências de viagens e 30% via internet. Questionados de como agir com essa dificuldade, Bull acredita que dá pra fazer uma limonada desse limão. “Temos que aprender a ser consultor de viagens. Não vejo as vendas no site da companhia e a internet como inimigos. Eles [companhias aéreas] precisam muito da gente”.
HOTELARIA
Representante do setor hoteleiro no evento, Rotter acredita que o pagamento de comissão vai deixar de existir inicialmente no setor corporativo. “Mas essa é uma tendência também da hotelaria como um todo”, conclui.
Segundo Teixeira, as companhias aéreas não participaram do evento por conta de agenda cheia.