Painel no WTTC discute novo "mindset" para o turismo
A primeira parte do 11º encontro anual The Global Travel & Tourism, organizado pelo WTTC, terminou agora há pouco em Las Vegas, com um bloco de palestras e painéis sobre o tema "New Global Mindset". David Scowsill, presidente e CEO do World Travel and Tourism Council, realizador do evento
LAS VEGAS - A primeira parte do 11º encontro anual The Global Travel & Tourism, organizado pelo WTTC, terminou agora há pouco em Las Vegas, com um bloco de palestras e painéis sobre o tema "New Global Mindset". David Scowsill, presidente e CEO do World Travel and Tourism Council, realizador do evento, abriu os trabalhos ressaltando as mudanças e os desafios que o turismo mundial enfrenta.
Ele se referia diretamente às fragilidades da economia, aos desastres naturais e às reorganizações políticas do Oriente Médio, que transformam a indústria de viagens, mas mostrou-se otimista com o crescimento do setor no mundo e com as oportunidades históricas que se apresentam.
O executivo destacou ainda o crescimento de mercados emergentes como Brasil, China e Índia, donos de economias fortes e dinâmicas, que estão assistindo ao surgimento de uma massa gigantesca de novas classes consumidoras e com poder para viajar.
Em seguida, tiveram início os painéis temáticos compostos por presidentes de grandes empresas globais. O palestrante principal, que forneceu base para as discussões, foi Ian Goldin, diretor da Oxford Martin College. Os assuntos centrais trataram das mudanças econômicas, especialmente da Europa e Estados Unidos, que influenciaram a representatividade do euro e do dólar; e a tecnologia como forma de interatividade e comunicação entre as pessoas, além de ferramenta vital para venda e escolha do tipo de turismo e destinos.
De maneira ampla ou específica, todos passaram mensagens semelhantes: diante da nova "geografia de mercados emissores de turistas", é preciso preparar-se para entender a cultura de outros povos - isto é, ser global -, oferecer conveniência e conforto nos aeroportos, e, especialmente, dedicar-se a educar os novos consumidores de viagens usando a tecnologia.
A conclusao de Goldin resume o ponto principal das discussões dos painéis. "A despeito das dificuldades, dos desafios que impactam a indústria do turismo, iniciativa privada e governo devem trabalhar de forma orquestrada e planejada. As pessoas irão viajar cada vez mais, as culturas globais serão significativamente transformadas, os viajantes buscarão experiências cada mais vez mais diversas, por lugares diferentes, a nova onda de viajantes ainda irá visitar os lugares mais conhecidos.
"Temos definitivamente oportunidades extraordinárias neste cenário. Nosso espírito migratório está ainda mais vivo e agora com a contribuição espetacular da tecnologia para interação entre os povos e conhecimento de lugares", disse.
Entre os executivos que participaram dos dois painéis desta manhã estavam Jeff Clarke, presidente e CEO da Travelport; Mark Frissora, chairman e CEO da Hertz; e Hiromi Tagawa, presidente; e Gloria Guevara, ministra do Turismo do México.
Ele se referia diretamente às fragilidades da economia, aos desastres naturais e às reorganizações políticas do Oriente Médio, que transformam a indústria de viagens, mas mostrou-se otimista com o crescimento do setor no mundo e com as oportunidades históricas que se apresentam.
O executivo destacou ainda o crescimento de mercados emergentes como Brasil, China e Índia, donos de economias fortes e dinâmicas, que estão assistindo ao surgimento de uma massa gigantesca de novas classes consumidoras e com poder para viajar.
Em seguida, tiveram início os painéis temáticos compostos por presidentes de grandes empresas globais. O palestrante principal, que forneceu base para as discussões, foi Ian Goldin, diretor da Oxford Martin College. Os assuntos centrais trataram das mudanças econômicas, especialmente da Europa e Estados Unidos, que influenciaram a representatividade do euro e do dólar; e a tecnologia como forma de interatividade e comunicação entre as pessoas, além de ferramenta vital para venda e escolha do tipo de turismo e destinos.
De maneira ampla ou específica, todos passaram mensagens semelhantes: diante da nova "geografia de mercados emissores de turistas", é preciso preparar-se para entender a cultura de outros povos - isto é, ser global -, oferecer conveniência e conforto nos aeroportos, e, especialmente, dedicar-se a educar os novos consumidores de viagens usando a tecnologia.
A conclusao de Goldin resume o ponto principal das discussões dos painéis. "A despeito das dificuldades, dos desafios que impactam a indústria do turismo, iniciativa privada e governo devem trabalhar de forma orquestrada e planejada. As pessoas irão viajar cada vez mais, as culturas globais serão significativamente transformadas, os viajantes buscarão experiências cada mais vez mais diversas, por lugares diferentes, a nova onda de viajantes ainda irá visitar os lugares mais conhecidos.
"Temos definitivamente oportunidades extraordinárias neste cenário. Nosso espírito migratório está ainda mais vivo e agora com a contribuição espetacular da tecnologia para interação entre os povos e conhecimento de lugares", disse.
Entre os executivos que participaram dos dois painéis desta manhã estavam Jeff Clarke, presidente e CEO da Travelport; Mark Frissora, chairman e CEO da Hertz; e Hiromi Tagawa, presidente; e Gloria Guevara, ministra do Turismo do México.