Rhaiane Sodré   |   16/04/2011 23:27

Veja fotos e a opinião dos participantes da Brite, no RJ

O segundo dia da Brazil Internacional Tourism Exchange (Brite 2011) foi marcado pelas reuniões dos expositores, dentre eles hotéis e companhias aéreas, com buyers (operadores internacionais) e suppliers (expositores nacionais). A opinião dos participantes sobre o evento foi dividida.

O segundo dia da Brazil Internacional Tourism Exchange (Brite 2011) foi marcado pelas reuniões entre buyers (operadores internacionais) e suppliers (expositores nacionais), a maior parte hotéis e empresas aéreas. A opinião dos participantes sobre o evento foi dividida. Confira as declarações abaixo e as fotos clicando em "Ver Álbum".

Para a diretora comercial da rede Windsor, Rosângela Gonçalves, o agendamento para atender profissionais americanos foi satisfatório e o interesse em conhecer mais sobre as unidades do grupo hoteleiro, principalmente do Windsor Atlantica (ex-Meridien) foi grande. “Além disso, hospedamos os executivos e sediamos o evento da BTOA, o que garantiu grande movimentação. Queremos aumentar a representação de americanos no segmento de lazer e a Brite é uma boa oportunidade”, disse.

Já o gerente comercial do Panamby Hotel, Vinicius Severo, se decepcionou com a proposta. Em um estande em conjunto com o gerente comercial do Falls Galli Hotel, Erodilso Martello, ele desabafou sobre a falta de organização. “A programação foi alterada e os horários trocados sem aviso prévio. Amanhã, último dia do evento, não vai ter movimento nenhum. Outro ponto negativo foi não ter um espaço de alimentação. O alto investimento não foi compensado”.

O serviço foi apontado como um dos principais problemas atuais do turismo pela presidente da Abeoc-RJ, Rosana Bety. “Acredito que os expositores devem aproveitar o Brite para ouvir o que os americanos esperam encontrar no País. Saber dar espaço para as pessoas que compram externar suas necessidades. Os empresários devem atentar para a necessidade de treinamento dos seus colaboradores. O mais importante não é vender o luxo e sim o que o cliente deseja e serviço é pessoa, mão de obra”.

Para a gerente de Vendas do Porto Bay, Helida Cristina, é importante as empresas apoiarem iniciativas como o Brite. “O turismo está muito forte no Rio e com grande demanda, mas é fundamental pensar no depois. Aprender com os erros e crescer com os anos. Há muita gente nova no mercado americano querendo vender o Brasil sem saber como”, acredita.

O diretor da Iberostar no Brasil, Orlando Giglio, destacou que muitas atividades interessantes foram apresentadas, como seminários, apresentação dos artesanatos dos Estados brasileiros, mas isso também acaba dispersando um pouco para os negócios. “O mercado precisa de eventos de turismo e o Brite deve ser ajustado aos poucos mantendo uma continuidade do projeto”, disse.

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