Fliporto: a internet vai acabar com meu negócio?
O setor é outro, mas a discussão é a mesma: a internet vai acabar com o meu negócio? A internet é uma ferramenta, uma oportunidade, ou representa uma ruptura, que muda completamente a comercialização do meu produto? As questões, debatidas constantemente nos seminários e fóruns de turismo.
IPOJUCA – O setor é outro, mas a discussão é a mesma: a internet vai acabar com o meu negócio? A internet é uma ferramenta, uma oportunidade, ou representa uma ruptura, que muda completamente a comercialização do meu produto? As questões, debatidas constantemente nos congressos, seminários e fóruns de turismo nos últimos dez anos, foram tema central de uma das palestras realizadas nesta manhã dentro do Congresso Literário da Fliporto, em Porto de Galinhas. As respostas, no entanto, foram bem diferentes das ouvidas pelos agentes de viagens.
Para o curador da Fliporto, Antonio Carlos Campos, as mudanças que a internet provoca na vida do leitor vão muito além da compra de livros on-line. Perguntado sobre o fim das livrarias durante o congresso, ele afirmou que essa possibilidade existe. “Trata-se de um fenômeno em curso. Muitas livrarias já fecharam, especialmente as que não podem vender livros pela internet”, afirmou. Citando informações obtidas na Feira do Livro de Frankfurt, no mês passado, Campos disse que estudos mostram que em 2018 serão comercializados mais livros eletrônicos que livros tradicionais, em papel. “O mercado de e-books movimentou US$ 100 milhões nos Estados Unidos no ano passado, onde já há mais de 80 editoras trabalhando nesse segmento”, contou. “É difícil prever o papel que as livrarias terão em 2018.”
Para o escritor Ramon Mello, criador do blog O sorriso do gato de Alice, as livrarias deverão passar por rápidas adaptações. “A Saraiva, por exemplo, criou o site Saraiva Conteúdo, onde coloca resenhas, entrevistas e assuntos que atraem leitores. Cada texto tem o link para o livro ou as publicações daquele tema que podem ser compradas ali mesmo”, disse. Também presente ao debate, a escritora Ana Paula Maia foi categórica: “eu só compro em sebos on-line”, disse. Transportada para o turismo, a discussão colocaria as agências de viagens no papel das livrarias. Nesse caso, ao menos, as agências levam vantagens. Pelo menos aquelas que deixaram de vender apenas produtos – como as passagens aéreas – e passaram a, de fato, oferecer serviços, como a consultoria. Especialmente quem já cobrar por eles.
Para o curador da Fliporto, Antonio Carlos Campos, as mudanças que a internet provoca na vida do leitor vão muito além da compra de livros on-line. Perguntado sobre o fim das livrarias durante o congresso, ele afirmou que essa possibilidade existe. “Trata-se de um fenômeno em curso. Muitas livrarias já fecharam, especialmente as que não podem vender livros pela internet”, afirmou. Citando informações obtidas na Feira do Livro de Frankfurt, no mês passado, Campos disse que estudos mostram que em 2018 serão comercializados mais livros eletrônicos que livros tradicionais, em papel. “O mercado de e-books movimentou US$ 100 milhões nos Estados Unidos no ano passado, onde já há mais de 80 editoras trabalhando nesse segmento”, contou. “É difícil prever o papel que as livrarias terão em 2018.”
Para o escritor Ramon Mello, criador do blog O sorriso do gato de Alice, as livrarias deverão passar por rápidas adaptações. “A Saraiva, por exemplo, criou o site Saraiva Conteúdo, onde coloca resenhas, entrevistas e assuntos que atraem leitores. Cada texto tem o link para o livro ou as publicações daquele tema que podem ser compradas ali mesmo”, disse. Também presente ao debate, a escritora Ana Paula Maia foi categórica: “eu só compro em sebos on-line”, disse. Transportada para o turismo, a discussão colocaria as agências de viagens no papel das livrarias. Nesse caso, ao menos, as agências levam vantagens. Pelo menos aquelas que deixaram de vender apenas produtos – como as passagens aéreas – e passaram a, de fato, oferecer serviços, como a consultoria. Especialmente quem já cobrar por eles.
*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite do Hotel Armação, com apoio da Tam