Marjori Schroeder   |   23/10/2009 13:37

Proagência apresenta 3 modelos de trabalho em rede

O 37º Congresso da Abav acaba de encerrar suas atividades com a apresentação de uma plenária dirigida pelo Proagência, programa de capacitação fruto da parceria entre a Abav Nacional e o Sebrae Nacional.

O 37º Congresso da Abav acaba de encerrar suas atividades com a apresentação de uma plenária dirigida pelo Proagência, programa de capacitação fruto da parceria entre a Abav Nacional e o Sebrae Nacional. Em busca de alertar e, principalmente, orientar as pequenas e médias agências de viagens, a apresentação realizada hoje no evento foi clara e objetiva e transmitiu uma mensagem única: “a união é fundamental para quem busca competitividade e rentabilidade nos negócios de viagens e turismo”.
Para apresentar modelos de união que podem ser vistos como exemplos de sucesso no Brasil, o Proagência convidou três empresários, cada um com um segmento de rede diferenciado, porém com o mesmo objetivo de unir forçar.

Os três modelos apresentados foram: rede de fidelização por meio de uma consolidadora; rede de cooperação por meio de integração de agências e rede associativa por meio de uma gestão única de negócios.

Juarez Cintra Neto, diretor da Ancoradouro, fez sua estreia nos palcos com a apresentação da empresa fundada pelo seu pai o vice-presidente da Abav Nacional, Juarez Cintra Filho. “Hoje, as pequenas e médias agências buscam a competitividade. E para isso precisam de tecnologia, que demanda altos custos de investimentos. Uma consolidadora ampla como é o caso da Ancoradouro oferece toda essa tecnologia a custo zero, dando oportunidade dessa agência competir de igual para igual no mercado e, por outro lado, criando uma rede fidelizada para a consolidadora”, definiu Cintra Neto. O exemplo apresentado pelo empresário foi da ferramenta E-fácil, que não apenas oferece produtos de aéreo como também de hotéis e outros serviços de viagens, tudo em um mesmo portal.

O segundo modelo de união em rede foi apresentado por Juarez Barroso, diretor-presidente da Redetur, que nasceu a partir da união de 14 agências de viagens e hoje transformou-se em uma SA e movimenta R$ 85 milhões em vendas de viagem por ano. “Buscamos exemplos em outros setores e hoje oferecemos aos nossos membros, acordos estratégicos, tarifas reduzidas com fornecedores, sistema de back office integrado, portais personalizados, marketing cooperado, entre outros benefícios”, definiu Barroso. Um sistema de operações criado pelos membros da Redetur rege as regras do grupo. “O mais interessante é que por serem empresas independentes a rede é extremamente democrática e busca montar padrões com a participação de todos”, completou.

Para finalizar, Miguel Quintas, diretor da Airmet no Brasil, teve a oportunidade de introduzir os conceitos da rede que nasceu na Espanha, ampliou-se para Portugal e hoje está no Brasil. O diferencial da rede é ter uma gestão profissional que administra o andamento do grupo. Os associados à Airmet contam com uma infraestrutura completa que oferece tecnologia para os agentes de viagens, acordos especiais de comissionamento, marketing integrado, assessoria jurídica e fiscal, convênios com bancos e empresas de vários setores. “Não há na Europa uma só agência que não está em rede. As necessidades no Brasil são muito semelhantes as das empresas europeias e por isso que o modelo está sendo tão bem aceito por aqui”, disse Quintas. Em pouco menos de um ano de atuação no Brasil, a Airmet já possui 50 associados. No mundo todo, são 2,5 mil agências de viagens.

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