Operador português dá dicas para melhorar receptivo
A apresentação do presidente da operadora portuguesa Terra Brasil, Eduardo Pinto Lopes, foi o principal destaque do seminário sobre o receptivo brasileiro no Congresso da Abav
A apresentação do presidente da operadora portuguesa Terra Brasil, Eduardo Pinto Lopes, foi o principal destaque do seminário “Receptivo Brasileiro – Visão de Operadores Turísticos Internacionais sobre a Atividade de Receptivo no Brasil”, no Congresso da Abav. Motivo: além de fazer críticas construtivas, ele passou uma série de dicas – bem didáticas – de como melhorar e maximizar o serviço de receptivo.
Participaram da mesa do seminário José Luiz Cunha, da Embratur, que representou a presidente do instituto, Jeanine Pires; o presidente da Bito, Roberto Dultra; Sérgio de Mello Ferreira, da TurisRio; Kid Stadler, agente de viagens da Turisan e diretor de Turismo Receptivo da Abav Nacional; Pedro Costa, agente de viagens da Alameda Turismo e vice-presidente da Abav Nacional; e Glória de Britto Pereira, da Riotur.
Lopes fundou a Terra Brasil há dez anos e nesse período, entre voos charteres e comerciais, levou ao País mais de 300 mil turistas europeus. É, além de operador, piloto comercial – profissão que atuou por 16 anos.
No início da apresentação, Lopes fez algumas críticas construtivas no serviço de receptivo brasileiro – que ele testa também nas suas inúmeras viagens para cá. “Saber a origem do cliente é fundamental. Quem for atendê-lo tem de saber a cultura daquele país, os hábitos e, fundamental, conhecer a cultura alimentar”, afirmou ele. “Em um transfer, o motorista, muitas vezes, não conhece a empresa que trabalha nem o cliente. Isso é igual contratar um táxi. E, em consequência a um mau atendimento logo no início, o cliente já fica traumatizado e pensando se, no transfer out, o motorista irá mesmo buscá-lo no horário combinado. Também não comprará opcionais e não voltará com aquela operadora que comprou o pacote.” Ele criticou ainda a falta de uma padronização nos uniformes dos profissionais.
DICAS VALIOSAS
Lopes apresentou importantes dicas para melhorar o atendimento dos receptivos. Confira: padronizar a placa que traz os nomes dos clientes quando o motorista vai buscá-los nos aeroportos; passar aos seus profissionais sobre o fundamental da empresa – “isso passa segurança ao cliente” –, criar um manual com noções básicas de conduta – “você decide o que é mais importante” –; entregar um voucher com todos os dados da empresa ao cliente; e manter um banco de dados com as atrações, os hotéis, os bares e os restaurantes, os serviços públicos etc bem atualizado – “na primeira hora a informação pode ficar velha e isso traz credibilidade à sua sua empresa”.
Segundo ele, as empresas de receptivo têm uma oportunidade única com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. “Aproveitem esses grandes eventos para fidelizar o cliente e fazer com ele volte ao Brasil”, finalizou Eduardo Pinto Lopes.
Participaram da mesa do seminário José Luiz Cunha, da Embratur, que representou a presidente do instituto, Jeanine Pires; o presidente da Bito, Roberto Dultra; Sérgio de Mello Ferreira, da TurisRio; Kid Stadler, agente de viagens da Turisan e diretor de Turismo Receptivo da Abav Nacional; Pedro Costa, agente de viagens da Alameda Turismo e vice-presidente da Abav Nacional; e Glória de Britto Pereira, da Riotur.
Lopes fundou a Terra Brasil há dez anos e nesse período, entre voos charteres e comerciais, levou ao País mais de 300 mil turistas europeus. É, além de operador, piloto comercial – profissão que atuou por 16 anos.
No início da apresentação, Lopes fez algumas críticas construtivas no serviço de receptivo brasileiro – que ele testa também nas suas inúmeras viagens para cá. “Saber a origem do cliente é fundamental. Quem for atendê-lo tem de saber a cultura daquele país, os hábitos e, fundamental, conhecer a cultura alimentar”, afirmou ele. “Em um transfer, o motorista, muitas vezes, não conhece a empresa que trabalha nem o cliente. Isso é igual contratar um táxi. E, em consequência a um mau atendimento logo no início, o cliente já fica traumatizado e pensando se, no transfer out, o motorista irá mesmo buscá-lo no horário combinado. Também não comprará opcionais e não voltará com aquela operadora que comprou o pacote.” Ele criticou ainda a falta de uma padronização nos uniformes dos profissionais.
DICAS VALIOSAS
Lopes apresentou importantes dicas para melhorar o atendimento dos receptivos. Confira: padronizar a placa que traz os nomes dos clientes quando o motorista vai buscá-los nos aeroportos; passar aos seus profissionais sobre o fundamental da empresa – “isso passa segurança ao cliente” –, criar um manual com noções básicas de conduta – “você decide o que é mais importante” –; entregar um voucher com todos os dados da empresa ao cliente; e manter um banco de dados com as atrações, os hotéis, os bares e os restaurantes, os serviços públicos etc bem atualizado – “na primeira hora a informação pode ficar velha e isso traz credibilidade à sua sua empresa”.
Segundo ele, as empresas de receptivo têm uma oportunidade única com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. “Aproveitem esses grandes eventos para fidelizar o cliente e fazer com ele volte ao Brasil”, finalizou Eduardo Pinto Lopes.