MTur e ANTT identificarão ônibus de turismo com chip
A fiscalização dos ônibus das transportadoras turísticas será unificada e padronizada no futuro. A princípio, será criado um selo com a chancela do MTur e da ANTT e do órgão de cada Estado e do Distrito Federal responsável pela fiscalização
A fiscalização dos ônibus das transportadoras turísticas será unificada e padronizada no futuro. A princípio, será criado um selo com a chancela do Ministério do Turismo (MTur) e da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e do órgão de cada Estado e do Distrito Federal responsável pela fiscalização. “E no futuro, a ideia é que cada ônibus tenha um chip que contenha todas as informações necessárias sobre a empresa”, antecipou o diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do MTur, Ricardo Martini Moesch (foto). Ele foi o palestrante do seminário “Turismo Rodoviário e as Necessidades do Segmento”, no Congresso da Abav, no Riocentro.
Dessa forma ele acredita que problemas como a parada de ônibus de turismo em postos da Polícia Rodoviária Federal e dos Estados, para fiscalização, que muitas vezes pode levar uma hora, duas horas, seja coisa do passado. Foi bastante aplaudido pelos agentes de viagens presentes.
A mesa do seminário teve ainda as presenças de André Kramel, da Abav-SC; Cézar Amaral Deterling, da Abav-RJ; Ana Carolina Medeiros, da Abav-MA; Kid Stadler, diretor de Turismo Receptivo da Abav; e o advogado e assessor jurídico da Abav Nacional, Paulo Wiedmann.
Antes de chegar à questão fundamental do seminário, o Turismo Rodoviário, Moesch fez uma longa explanação sobre a Lei Geral do Turismo e as vantagens de se integrar ao Cadastur. “Só não é obrigatório se cadastrar no Cadastur as locadoras de veículos para turistas, como buggys e 4x4, mas achamos que esses profissionais que trabalham dessa forma devem aderir ao cadastro pelas vantagens que isso trará à sua atividade”, disse o diretor.
Em outro ponto abordado por Moesch, no tocante à fiscalização, ele disse que o MTur e os órgãos competentes estão ´de olhos bem abertos´ à categoria Especial de transporte de passageiros – veículos utilizados por empresas sem objetivo de lucro, como sindicatos, clubes esportivos e recreativos, associações de classe, entidades religiosas etc . “Essas empresas não podem fazer uso para atividades, por exemplo, turísticas, como fazer e vender uma excursão”, enfatizou o diretor do MTur.
No grupo de trabalho conjunto do MTur com a ANTT, do qual Moesch faz parte, há diversas ideias em curso. Uma das mudanças que estão sendo estudadas é acabar com a lista fechada dos ônibus fretados. “Nossa intenção é que a lista seja fechada ´por perna´, o que dará mais dinamismo à atividade”, previu.
Em relação aos números do setor, tendo como fonte a ANTT, o setor de turismo rodoviário nacional e internacional no Brasil, até 30 de junho deste ano, movimentou quase R$ 1 bilhão. “E mais de 90% das empresas tem de dois a dez ônibus, ou seja, a quase totalidade é formada por micro e pequenas empresas”, finalizou Moesch.
Dessa forma ele acredita que problemas como a parada de ônibus de turismo em postos da Polícia Rodoviária Federal e dos Estados, para fiscalização, que muitas vezes pode levar uma hora, duas horas, seja coisa do passado. Foi bastante aplaudido pelos agentes de viagens presentes.
A mesa do seminário teve ainda as presenças de André Kramel, da Abav-SC; Cézar Amaral Deterling, da Abav-RJ; Ana Carolina Medeiros, da Abav-MA; Kid Stadler, diretor de Turismo Receptivo da Abav; e o advogado e assessor jurídico da Abav Nacional, Paulo Wiedmann.
Antes de chegar à questão fundamental do seminário, o Turismo Rodoviário, Moesch fez uma longa explanação sobre a Lei Geral do Turismo e as vantagens de se integrar ao Cadastur. “Só não é obrigatório se cadastrar no Cadastur as locadoras de veículos para turistas, como buggys e 4x4, mas achamos que esses profissionais que trabalham dessa forma devem aderir ao cadastro pelas vantagens que isso trará à sua atividade”, disse o diretor.
Em outro ponto abordado por Moesch, no tocante à fiscalização, ele disse que o MTur e os órgãos competentes estão ´de olhos bem abertos´ à categoria Especial de transporte de passageiros – veículos utilizados por empresas sem objetivo de lucro, como sindicatos, clubes esportivos e recreativos, associações de classe, entidades religiosas etc . “Essas empresas não podem fazer uso para atividades, por exemplo, turísticas, como fazer e vender uma excursão”, enfatizou o diretor do MTur.
No grupo de trabalho conjunto do MTur com a ANTT, do qual Moesch faz parte, há diversas ideias em curso. Uma das mudanças que estão sendo estudadas é acabar com a lista fechada dos ônibus fretados. “Nossa intenção é que a lista seja fechada ´por perna´, o que dará mais dinamismo à atividade”, previu.
Em relação aos números do setor, tendo como fonte a ANTT, o setor de turismo rodoviário nacional e internacional no Brasil, até 30 de junho deste ano, movimentou quase R$ 1 bilhão. “E mais de 90% das empresas tem de dois a dez ônibus, ou seja, a quase totalidade é formada por micro e pequenas empresas”, finalizou Moesch.