Ipea aponta para recuperação do mercado de trabalho
Taxa de desemprego começa a cair, enquanto a de ocupação sobe: "O mercado formal está demitindo menos, mas ainda não contrata"
Após dois anos de complicações para a economia, o Brasil começa a dar os primeiros passos rumo à recuperação. A expectativa já é de crescimento do PIB para 2017 e normalização em 2018/19, e agora o mercado de trabalho também demonstra otimismo. Segundo a Carta de Conjuntura, divulgada nesta quinta-feira (14), pelo Ipea, já há uma reversão do cenário negativo no setor.
Segundo a economista do Instituto, Maria Andréia Parente, a taxa de desemprego está caindo e a de ocupação subindo. No último trimestre móvel, entre maio e julho, a ocupação subiu 0,2%, a primeira alta nos últimos dois anos.
“O mercado formal já está demitindo menos, mas ainda não contrata no agregado. A população ocupada dele ainda está caindo, mas ele está reduzindo o ritmo de demissão”, analisou Maria. A taxa de desemprego registrada no trimestre encerrado em julho teve queda de 12,8%.
Outro sinal positivo do mercado formal é mostrado pelo rendimento, uma vez que a análise por vínculo de ocupação aponta que está nesse mercado a maior alta de rendimentos (3,6%).
Os setores industrial, comercial e de serviços, por sua vez, desempenham uma melhora significativa na recuperação econômica, principalmente em relação à geração de empregos. Os três setores geraram, respectivamente, 12,3 mil, 10,2 mil e 7,7 mil novos postos com carteira assinada neste período.
DESÂNIMO PARA OS JOVENS PROFISSIONAIS
De modo geral, a Carta de Conjuntura analisa que o desemprego recuou no País em termos de regiões, de gênero, de escolaridade. Entre os mais jovens, a taxa de desocupação também recuou, mas, mesmo assim, ainda é a mais alta de todos os grupos, segundo Maria. Os mais jovens formam a população que tem mais dificuldade de sair do desemprego e de conseguir uma nova colocação.
A remuneração dos profissionais é outro ponto estudado pelo Ipea, mas que também ainda é desanimador para os jovens. Apenas essa classe não teve melhora nos valores. Pelo contrário, teve baixa de 0,5% no salário. A média geral no último trimestre foi remuneração de R$ 4.889.
Segundo a economista do Instituto, Maria Andréia Parente, a taxa de desemprego está caindo e a de ocupação subindo. No último trimestre móvel, entre maio e julho, a ocupação subiu 0,2%, a primeira alta nos últimos dois anos.
“O mercado formal já está demitindo menos, mas ainda não contrata no agregado. A população ocupada dele ainda está caindo, mas ele está reduzindo o ritmo de demissão”, analisou Maria. A taxa de desemprego registrada no trimestre encerrado em julho teve queda de 12,8%.
Outro sinal positivo do mercado formal é mostrado pelo rendimento, uma vez que a análise por vínculo de ocupação aponta que está nesse mercado a maior alta de rendimentos (3,6%).
Os setores industrial, comercial e de serviços, por sua vez, desempenham uma melhora significativa na recuperação econômica, principalmente em relação à geração de empregos. Os três setores geraram, respectivamente, 12,3 mil, 10,2 mil e 7,7 mil novos postos com carteira assinada neste período.
DESÂNIMO PARA OS JOVENS PROFISSIONAIS
De modo geral, a Carta de Conjuntura analisa que o desemprego recuou no País em termos de regiões, de gênero, de escolaridade. Entre os mais jovens, a taxa de desocupação também recuou, mas, mesmo assim, ainda é a mais alta de todos os grupos, segundo Maria. Os mais jovens formam a população que tem mais dificuldade de sair do desemprego e de conseguir uma nova colocação.
A remuneração dos profissionais é outro ponto estudado pelo Ipea, mas que também ainda é desanimador para os jovens. Apenas essa classe não teve melhora nos valores. Pelo contrário, teve baixa de 0,5% no salário. A média geral no último trimestre foi remuneração de R$ 4.889.
*Fonte: Agência Brasil