Para head da Decolar, “birra” com empresa acabou
André Alves foi anunciado recentemente como novo country manager Brasil da Decolar.com. Em sua primeira entrevista dedicada ao trade, o executivo contou ao Portal PANROTAS que chega para acelerar ainda mais a performance da empresa no ambiente digital.
André Alves foi anunciado recentemente como novo country manager Brasil da Decolar.com. Em sua primeira entrevista dedicada ao trade, o executivo contou ao Portal PANROTAS que chega para acelerar a performance da empresa no ambiente digital. Com expertise acumulada em empresas como Drogaria Onofre, Grupo Renner e Saraiva & Siciliano, o novo comandante garante investimentos constantes no app da OTA, que já está nos smartphones e tablets de mais de 20 milhões de pessoas na América Latina - oito milhões só no Brasil.
“Cerca de 50% das vendas Latam da Decolar.com são via mobile, por isso estamos sempre em busca de novas funcionalidades para este canal, alinhadas com as principais regras de experiência do usuário (UX) e oferecendo um ambiente cada vez mais amigável. O que o nosso cliente pode esperar é a incorporação de mais produtos e serviços e ações específicas para o mobile”, explicou ele.
DINAMISMO
Dentro deste conceito também estão os pacotes dinâmicos, em alta na empresa desde o ano passado, quando cresceram nada menos que 80%, na comparação com 2014. No primeiro semestre deste ano, o crescimento foi modesto (+3,3%), ante o resultado do mesmo período do ano passado, mas, dadas as circunstâncias econômicas, o resultado foi comemorado pela OTA.
“No comparativo de abril e maio, tivemos um incremento de 22,5%, outro dado bastante relevante para nós, por isso investiremos forte neste segmento. O grande desafio está em pulverizar a informação, já que o consumidor ainda carrega o conceito do pacote tradicional, com data para começar e terminar e todos os passeios pré-determinados antes de sair de casa. Esta história está acabando”, considera ele, completando que o cliente agora está cada vez mais "imediato e em locomoção".
Oferecer conveniência, como o parcelamento do produto ou serviço, e personalização são duas investidas que geram resultado imediato, segundo o executivo. Um dado interessante fornecido pela Decolar.com é que o passageiro pode ter uma economia de até 35% se comprar um pacote dinâmico, frente ao valor de uma viagem, digamos, convencional.
PARCEIRO DOS AGENTES
Quando perguntado sobre a relação com os agentes de viagens, André Alves mostrou-se tranquilo, minimizando qualquer tipo de rispidez que os profissionais possam ter com a OTA. O country manager sabe da relação delicada que a Decolar.com teve de enfrentar com os agentes de viagens quando desembarcou no Brasil, mas afirmou que esse tipo de pensamento faz parte do passado.
“Já está mais do que provado que a indústria de viagens tem de se reinventar, investir em tecnologia e aceitar os players que estão chegando, cada um com seu modelo de negócio. Prova disso é o nosso programa de parceiros, que possibilita aos agentes de viagens trabalharem com o nosso inventário”, reforçou Alves.
O modelo de negócio, já conhecido do mercado, possibilita aos profissionais utilizarem uma plataforma white label personalizável, com a vantagem de contar com todo o poder de divulgação de uma companhia internacional.
“Nós incentivamos e valorizamos este canal. Nossos parceiros têm acesso ao sistema e podem oferecer aos clientes inúmeras opções. Hoje contamos com mais de oito mil agências rodando nesse modelo. Entendemos a complexidade do setor, a dependência de alguns parceiros, a exigência dos clientes e também a relação que os agentes esperam de nós.”
NEGÓCIO RENTÁVEL
Em um momento de instabilidade econômica, o setor segue buscando soluções para superar os obstáculos de um mercado cada vez mais retraído. Nas OTAs o cenário não é diferente: a busca por rentabilidade segue sendo prioridade. Muito se questiona, porém, a forma de atuação das on-line travel agencies, em que resultados positivos são observados constantemente, mas que, em alguns casos, mascaram dificuldades de gestão de empresas que por natureza têm um ciclo de vida curto.
“Trabalho com e-commerce há anos e sempre existiu essa discussão sobre rentabilidade. O que posso dizer é que na Decolar.com temos controle de absolutamente tudo, centavo por centavo. Analisar a operação, os custos do negócio, impostos e funcionários é obrigação de todas as empresas. A diferença é que o nosso negócio funciona 24 horas por dia, sete dias por semana”, rebate ele. “O momento é difícil. O consumidor está pesquisando mais, com mais sede de economia, portanto, temos de buscar alternativas, e é o que vamos continuar fazendo em todos os canais.”
“Cerca de 50% das vendas Latam da Decolar.com são via mobile, por isso estamos sempre em busca de novas funcionalidades para este canal, alinhadas com as principais regras de experiência do usuário (UX) e oferecendo um ambiente cada vez mais amigável. O que o nosso cliente pode esperar é a incorporação de mais produtos e serviços e ações específicas para o mobile”, explicou ele.
DINAMISMO
Dentro deste conceito também estão os pacotes dinâmicos, em alta na empresa desde o ano passado, quando cresceram nada menos que 80%, na comparação com 2014. No primeiro semestre deste ano, o crescimento foi modesto (+3,3%), ante o resultado do mesmo período do ano passado, mas, dadas as circunstâncias econômicas, o resultado foi comemorado pela OTA.
“No comparativo de abril e maio, tivemos um incremento de 22,5%, outro dado bastante relevante para nós, por isso investiremos forte neste segmento. O grande desafio está em pulverizar a informação, já que o consumidor ainda carrega o conceito do pacote tradicional, com data para começar e terminar e todos os passeios pré-determinados antes de sair de casa. Esta história está acabando”, considera ele, completando que o cliente agora está cada vez mais "imediato e em locomoção".
Oferecer conveniência, como o parcelamento do produto ou serviço, e personalização são duas investidas que geram resultado imediato, segundo o executivo. Um dado interessante fornecido pela Decolar.com é que o passageiro pode ter uma economia de até 35% se comprar um pacote dinâmico, frente ao valor de uma viagem, digamos, convencional.
PARCEIRO DOS AGENTES
Quando perguntado sobre a relação com os agentes de viagens, André Alves mostrou-se tranquilo, minimizando qualquer tipo de rispidez que os profissionais possam ter com a OTA. O country manager sabe da relação delicada que a Decolar.com teve de enfrentar com os agentes de viagens quando desembarcou no Brasil, mas afirmou que esse tipo de pensamento faz parte do passado.
“Já está mais do que provado que a indústria de viagens tem de se reinventar, investir em tecnologia e aceitar os players que estão chegando, cada um com seu modelo de negócio. Prova disso é o nosso programa de parceiros, que possibilita aos agentes de viagens trabalharem com o nosso inventário”, reforçou Alves.
O modelo de negócio, já conhecido do mercado, possibilita aos profissionais utilizarem uma plataforma white label personalizável, com a vantagem de contar com todo o poder de divulgação de uma companhia internacional.
“Nós incentivamos e valorizamos este canal. Nossos parceiros têm acesso ao sistema e podem oferecer aos clientes inúmeras opções. Hoje contamos com mais de oito mil agências rodando nesse modelo. Entendemos a complexidade do setor, a dependência de alguns parceiros, a exigência dos clientes e também a relação que os agentes esperam de nós.”
NEGÓCIO RENTÁVEL
Em um momento de instabilidade econômica, o setor segue buscando soluções para superar os obstáculos de um mercado cada vez mais retraído. Nas OTAs o cenário não é diferente: a busca por rentabilidade segue sendo prioridade. Muito se questiona, porém, a forma de atuação das on-line travel agencies, em que resultados positivos são observados constantemente, mas que, em alguns casos, mascaram dificuldades de gestão de empresas que por natureza têm um ciclo de vida curto.
“Trabalho com e-commerce há anos e sempre existiu essa discussão sobre rentabilidade. O que posso dizer é que na Decolar.com temos controle de absolutamente tudo, centavo por centavo. Analisar a operação, os custos do negócio, impostos e funcionários é obrigação de todas as empresas. A diferença é que o nosso negócio funciona 24 horas por dia, sete dias por semana”, rebate ele. “O momento é difícil. O consumidor está pesquisando mais, com mais sede de economia, portanto, temos de buscar alternativas, e é o que vamos continuar fazendo em todos os canais.”