Renato Machado   |   14/08/2017 14:37

Com novidades, NY reforça importância do Brasil; fotos

Na primeira parada de um tour pela América do Sul, o presidente da NYC & Company, Fred Dixon, reuniu a imprensa brasileira, em São Paulo, para apresentar ainda mais novidades no portfólio de atrações da Big Apple. Buenos Aires, na terça-feira, e Santiag

Emerson Souza
O presidente e CEO do NYC & Company, Fred Dixon
O presidente e CEO do NYC & Company, Fred Dixon
Na primeira parada de um tour pela América do Sul, o presidente da NYC & Company, Fred Dixon, reuniu a imprensa brasileira, em São Paulo, para apresentar ainda mais novidades no portfólio de atrações da Big Apple. Buenos Aires, na terça-feira, e Santiago, na quarta, são as próximas paradas.

Durante a IPW 2017, em junho passado, na capital Washington, o executivo já anunciara produtos como o Gulliver’s Gate, o Nat Geo Ocean Odyssey e o NFL Experience. Além da revolução na hotelaria que, até 2019, acrescentará 24 mil quartos à oferta da cidade – totalizando 137 mil apartamentos.

Nesta segunda-feira, Dixon e seu chefe de comunicação, Chris Heywood, apresentaram novidades em todas as “boroughs” de Nova York, do Bronx a Brooklin. Heywood apontou destaques, como a expansão no Moma. O museu de arte moderna – que hospedará exposição de Tarsila do Amaral entre 11 de fevereiro e 3 de junho de 2018 – aumentará em um terço sua área, em obra que irá finalizar em 2019 (e que não afeta o fluxo de visitantes neste período).

O chefe de comunicação também citou a realização da World Pride 2019, parada gay mundial que em 2017 foi realizada em Madri. “Estamos muito orgulhosos de receber este evento em Nova York. Eu encorajo fortemente que as pessoas nos visitem em 2019 para apoiar este evento”.

Com previsão de abertura para 2021, também foi apresentado o projeto do Low Line, o “irmão subterrâneo” do High Line. A grande novidade do parque é uma tecnologia que transmite a energia da luz solar para debaixo da terra, alimentando sua vegetação natural.

TURISMO X TRUMP
As primeiras projeções sobre o volume de turistas em 2017, feitas antes das eleições do ano passado, mostravam expectativa de chegada de 62 milhões de visitantes na cidade. Realizados a cada quatro meses, os levantamentos apresentaram posteriormente uma baixa para 61,7 milhões neste número – mudança que, para Dixon, pode ter sido influenciada por políticas e discursos de Donald Trump.

Isso se evidencia com o posicionamento do presidente e CEO da empresa de promoção de Nova York. No início de sua fala, Dixon fez questão de mencionar o “elefante branco” do momento. O executivo afirmou que Nova York “não é apenas a mais excitante, como também é a cidade mais tolerante do mundo”.

A boa notícia, no entanto, é que o número se manteve desde então, ainda que novas polêmicas tenham sido criadas por Trump. O NYC & Company segue com a projeção de 61,7 milhões de turistas – número que, se confirmado, representará aumento em relação a 2016 (que fechou com 60,7 milhões) – e investe em mercados como o sul-americano para que isso ocorra. “Tem muito mais espaço para crescimento, não apenas aqui no Brasil. É um bom momento para nós explorarmos esses mercados, o futuro é muito positivo”, disse.

“Nós estamos completando dez anos de representação aqui no Brasil. É um mercado importante para nós e vocês vão continuar nos vendo por aqui”, afirmou ao agradecer o apoio da Iteramerican Network e da equipe dirigida por Danielle Roman. “Este é um mercado profundamente importante para nós e seguiremos investindo aqui”, finalizou, citando capacitações recentes de sua equipe em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Confira no álbum abaixo as fotos de Emerson Souza no encontro promovido pela NYC & Company:

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