Escritório da África do Sul no Brasil se torna continental
Destino sul-africano ganha representação sul-americana
O Turismo da África do Sul (Sat) comemorou um 2016 de recorde no Brasil. Embora a crise tenha tirado o sono de grande parte do mercado, o destino soube aproveitar de diversos fatores como o novo voo da Latam, cuja concorrência barateou as tarifas da South African Airways, a distância para os ataques terroristas que assustaram os turistas internacionais e, claro, o forte trabalho comercial e de marketing de seu escritório no Brasil, a cargo de Tati Isler, da TI Comunicações. O bom ano rendeu à Sat a expansão do Brasil para a América do Sul.
“Começamos pela Argentina, na semana passada, eu e o gerente de Relacionamento para o Trade da Sat, Marcelo Marques. Estreitamos o contato com a SAA, com a Latam, visitamos operadores, demos entrevista à imprensa local... Conversamos com a maioria dos players que nos interessavam”, explicou Tati Isler. “Os argentinos são o segundo público sul-americano na África do Sul, e cresceram 73% em 2016 ante 2015, o que explica termos começado por lá, mas agora responderemos por todo o nosso continente, e nossa próxima visita será ao Chile.”
O escritório da Sat no Brasil será responsável por toda operação na América do Sul pelos seus vínculos já profundos com a matriz, na África do Sul. “Temos mais conhecimento, experiência, proximidade e familiaridade com o destino, por isso São Paulo será um hub do destino para todo o continente, tal como já é um hub aéreo, já que os voos da SAA e da Latam saem daqui”, afirmou.
Em novembro último, mais de 5 mil brasileiros foram à África do Sul, 105% de alta na comparação com o mesmo mês em 2015. Para Tati, o destino está na moda no País, mas não sem muito trabalho. “Além dos nossos esforços junto ao trade e ao consumidor final, a chegada da Latam nos beneficiou não só com aumento no número de assentos, mas também redução de preço do bilhete e o sentimento de familiaridade do turista quando há uma companhia nacional conectando um destino antes desconhecido”, afirmou. “O custo benefício aumentou demais com a queda do aéreo, portanto as expectativas para 2017 são altíssimas.”