Museu transforma turistas em passageiros do Titanic
Peça originais do navio fazem parte da exposição
O filme Titanic marcou toda uma geração, principalmente de mulheres, que se renderam à história do amor proibido de Jack e Rose. Hoje, 104 anos depois do naufrágio da embarcação, quem visita a Titanic: The Artifact Exhibitiont, em Orlando, nos Estados Unidos, se sente como se estivesse dentro do navio.
A ideia da exposição é realmente fazer com o que os visitantes sintam a atmosfera da época. Logo na bilheteria, por exemplo, os visitantes que comprarem o ingresso recebem o “bilhete de embarque” da White Star Line, companhia de cruzeiros do Reino Unido e responsável pelo Titanic. Na parte de trás do papel é possível encontrar informações de passageiros que realmente estiveram na embarcação.
Já na entrada, os visitantes são recepcionados por uma atriz que interpreta Molly Brown, passageira real da embarcação e que Kathy Bates deu vida no longa. Além disso, a exposição recria vários ambientes do navio e usa até mesmo peças originais da embarcação. Os itens que possuem uma tarja preta são legítimos, e os de tarja branca réplicas.
As instalações de primeira classe - como a de Rose no filme - é um dos ambientes retratados na exposição. Na época do naufrágio, a viagem nesta classe custava em torno de US$ 4,5 mil por pessoa. Apesar do preço salgado, os que viajavam na primeira classe tinham algumas regalias, desde o próprio espaço para fazer as refeições até banheiro privativo.
Itens como as cadeiras de descanso do deque, louças e até uma garrafa de champanhe que foram encontrados nos escombros da embarcação fazem parte dos objetos legítimos que estão em exposição. A escadaria do relógio, onde Rose encontra Jack vestido como um homem rico, também faz parte da mostra.
Um choque de realismo é dado aos visitantes quando eles são levados a um local que simula e recria a sala de controle do navio. Os turistas são surpreendidos pela temperatura baixa - como no dia do acidente. Neste momento, os convidados entram no deque e sentem-se como se realmente estivessem no navio no dia do naufrágio.
O passeio termina com réplicas dos jornais da época noticiando o naufrágio. Os visitantes podem ver e tocar no iceberg que causou o acidente. No local também é possível tocar em um pedaço real do casco do navio. Os que desejam ter uma experiência mais completa podem participar de alguns dos jantares temáticos, em que os visitantes são recebidos e tratados como passageiros da primeira classe.
Assista no vídeo alguns detalhes da exposição: