Conheça a viagem que dá a volta ao mundo de trem
35 dias, 3 continentes, 15 cidades e 7 trens estão inclusos no roteiro
Imagine: 35 dias, sete trens, três continentes e 15 cidades. A junção desses itens cria uma volta ao mundo sob trilhos, em um roteiro que começa na Europa e percorre cerca de 18 mil quilômetros em uma trilha transcontinental. Gostou? Continue lendo.
Idealizada pela TT Operadora Lufthansa City Center, a viagem começa em 25 de agosto deste ano, e sai de Lisboa (Portugal), segue para Paris (França), Moscou (Rússia), várias cidadelas russas e atravessará a maior fronteira da Europa com a Ásia até a cidade de Vladiovostok. De lá, os passageiros embarcam em um voo em direção ao Canadá, país que receberá os sortudos de ponta a ponta, passando por montanhas rochosas e seguindo em direção a uma das maiores metrópoles do mundo, Nova York (Estados Unidos).
Elaborado pela única empresa brasileira que trabalha com o booking de viagens de trens, o projeto “Volta ao Mundo de Trem” é algo realmente único. Isso porque, durante todo o trajeto, os viajantes serão acompanhados por uma equipe composta por um guia turístico brasileiro e guias locais para cada cidade que houver parada, além, claro do gerenciamento dos profissionais da TT Operadora Lufthansa City Center.
O roteiro levou nada menos que dois anos para ficar pronto, segundo os idealizadores. “Não é um projeto fácil. Nós precisamos viajar várias vezes, visitar os vagões, os hotéis e acertar toda a logística. É como um grande quebra-cabeça”, conta o CEO da TT Operaradora Lufthansa City Center e especialista em trens, Pablo Bernhard.
Os hotéis de parada em cada cidade foram escolhidos a partir, claro, do nível de conforto que proporcionam aos viajantes e estão todos localizados próximos às estações de trens e as regiões centrais de cada cidade. A viagem conta também com programações dentro dos trens, como por exemplo, palestras, aulas de danças típicas de cada país e aula de russo para quando os passageiros estiverem passando pelo país.
Para realizar o sonho de dar a volta ao mundo de trem, os vagões mais confortáveis e luxuosos de cada um dos sete trens usados na viagem foram fretados pela TT Operadora. Tudo isso para proporcionar uma experiência inesquecível aos clientes. O nível de exigência é alto, por isso apenas 24 passageiros farão parte dessa aventura.
DESTAQUES
A saída da capital portuguesa tem motivo: Portugal é um dos países que possui os mais antigos trechos ferroviários da Europa, com registros datados de 1887. A viagem acontece no Sud Expresso, e uma parada para troca de trens e almoço é feita na cidade de Hendaya, próxima da fronteira entre Espanha e França.
A bordo do Train À Grande Vitesse (TGV) acontece um das etapas mais rápidas do passeio. A chegada a Paris acontece em um dos mais modernos trens europeus, com velocidade que pode chegar a 320 quilômetros por hora. A chegada ao destino é acompanhada de um deslocamento de ônibus até o hotel. De lá, um jantar encerra o dia.
Já no dia 27, os viajantes embarcam no “Nordexpress”, ou “Expresso Paris - Moscou”, que é um das mais longas rotas transeuropeias, com extensão de 3.169 quilômetros. O trem atravessa cinco países em um trajeto de dois dias e uma noite.
Depois das 37 horas de viagem, a chegada está programada para o dia 29, e os passageiros poderão descansar no hotel Ararat Hyatt Moscou, localizado no centro da capital russa e próximo a pontos turísticos da cidade.
Para comemorar o centenário da lendária Ferrovia Transiberiana, a volta ao mundo utiliza a ferrovia de Moscou até Vladivostok, em um trecho de mais de nove mil quilômetros. O deslocamento deve durar 12 dias, de 31 de agosto a 12 de setembro. Neste trecho, paradas estratégicas ao longo da rota estão programadas. Entre as cidades que serão visitadas estão a própria Moscou, Ekaterimburgo, Novosibirsk, Krasnoyarsk e Lago Baikal. Hotéis ao longo do caminho já foram reservados.
Em Vladiovostok, nada mais justo do que receber um certificado de participação em uma rota tão especial. Após a celebração, os viajantes fazem o único trecho da viagem que não é sob trilhos e pegam um avião até Vancouver, no Canadá. Em 16 de setembro, os viajantes sobem no Rocky Mountaineer, um trem com vagões panorâmicos, o que oferece uma visão ainda mais íntima da natureza que está ao redor dos trilhos.
À beira do Lake Louise está o hotel no qual os aventureiros passarão a noite. O Fairmont Chateu Lake Lousie é a única hospedagem construída no Parque Nacional de Banff e está cercada pela natureza. Nem é preciso dizer que a vista para o Lake Lousie é estonteante, não é mesmo?
Seguindo viagem, de Jasper até Toronto os passageiros estarão a bordo da Via Rail, quando vão cruzar o Canadá em três pernoites sob trilhos e passando por locais de uma beleza exuberante e de muito contato com a natureza.
Já próximo ao fim da viagem, os turistas embarcam no Amtrak, companhia norte-americana responsável por atravessar a fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos. A empresa começou a operar no país em 1971 e até hoje é uma das grandes representantes do setor. Rumo a Nova York, o trem passará por locais como o Vale do Rio Hudson, os desfiladeiros de Finger Lake e pelas proximidades das Cataratas do Niagra.
O destino final desta aventura de 35 dias é a cidade de Nova York. Após a odisseia sob trilhos, a volta ao mundo é encerrada com um jantar em um restaurante próximo ao Central Park. Na comemoração, os participantes ganham outro certificado de que deram a volta ao mundo de trem.
Segundo o CEO da TT Operadora Lufthansa City Tour, a ideia é que a partir deste ano a volta ao mundo aconteça anualmente. “Para 2017 já estamos pensando em outro roteiro, porque não teria graça repetir o mesmo todos os anos. Talvez incluir a China... Ainda estamos decidindo”, conta Bernhard.
VALORES
A volta ao mundo de trem na categoria gold sai, por pessoa, 42,920 mil euros, cerca de R$ 190 mil. Já na categoria silver, a viagem custa 39,245 mil euros (R$ 173 mil). Os valores incluem 13 noites de acomodação a bordo dos trens, 20 noites de hospedagem em hotéis, 77 refeições, trecho aéreo da Rússia para o Canadá, jantar de boas-vindas e de encerramento e vários outros serviços. O bilhete aéreo do Brasil até Lisboa e de Nova York para o Brasil não está incluso no pacote. Taxas aeroportuárias, vistos, impostos e seguro de viagem internacional também não fazem parte do pacote.
ONDE COMPRAR
O roteiro foi criado pela TT Operadora, mas a viagem pode ser adquirida na Agaxtur, Interpoint, Asia Total, BWT de Curitiba, Fui Viagens do Rio de Janeiro, e One World, de Porto Alegre. Além disso, o pacote está sendo negociado com outras operadoras e a taxa de comissão é decida por cada uma delas.
“Eu sou apaixonado por trens e ver tudo isso é muito prazeroso. É como no filme 'Volta ao Mundo em 80 dias', só que dessa vez em 35 dias, e nós somos os personagens principais dessa viagem. É como um filho que está nascendo”, encerrou Bernhard.
Idealizada pela TT Operadora Lufthansa City Center, a viagem começa em 25 de agosto deste ano, e sai de Lisboa (Portugal), segue para Paris (França), Moscou (Rússia), várias cidadelas russas e atravessará a maior fronteira da Europa com a Ásia até a cidade de Vladiovostok. De lá, os passageiros embarcam em um voo em direção ao Canadá, país que receberá os sortudos de ponta a ponta, passando por montanhas rochosas e seguindo em direção a uma das maiores metrópoles do mundo, Nova York (Estados Unidos).
Elaborado pela única empresa brasileira que trabalha com o booking de viagens de trens, o projeto “Volta ao Mundo de Trem” é algo realmente único. Isso porque, durante todo o trajeto, os viajantes serão acompanhados por uma equipe composta por um guia turístico brasileiro e guias locais para cada cidade que houver parada, além, claro do gerenciamento dos profissionais da TT Operadora Lufthansa City Center.
O roteiro levou nada menos que dois anos para ficar pronto, segundo os idealizadores. “Não é um projeto fácil. Nós precisamos viajar várias vezes, visitar os vagões, os hotéis e acertar toda a logística. É como um grande quebra-cabeça”, conta o CEO da TT Operaradora Lufthansa City Center e especialista em trens, Pablo Bernhard.
Os hotéis de parada em cada cidade foram escolhidos a partir, claro, do nível de conforto que proporcionam aos viajantes e estão todos localizados próximos às estações de trens e as regiões centrais de cada cidade. A viagem conta também com programações dentro dos trens, como por exemplo, palestras, aulas de danças típicas de cada país e aula de russo para quando os passageiros estiverem passando pelo país.
Para realizar o sonho de dar a volta ao mundo de trem, os vagões mais confortáveis e luxuosos de cada um dos sete trens usados na viagem foram fretados pela TT Operadora. Tudo isso para proporcionar uma experiência inesquecível aos clientes. O nível de exigência é alto, por isso apenas 24 passageiros farão parte dessa aventura.
DESTAQUES
A saída da capital portuguesa tem motivo: Portugal é um dos países que possui os mais antigos trechos ferroviários da Europa, com registros datados de 1887. A viagem acontece no Sud Expresso, e uma parada para troca de trens e almoço é feita na cidade de Hendaya, próxima da fronteira entre Espanha e França.
A bordo do Train À Grande Vitesse (TGV) acontece um das etapas mais rápidas do passeio. A chegada a Paris acontece em um dos mais modernos trens europeus, com velocidade que pode chegar a 320 quilômetros por hora. A chegada ao destino é acompanhada de um deslocamento de ônibus até o hotel. De lá, um jantar encerra o dia.
Já no dia 27, os viajantes embarcam no “Nordexpress”, ou “Expresso Paris - Moscou”, que é um das mais longas rotas transeuropeias, com extensão de 3.169 quilômetros. O trem atravessa cinco países em um trajeto de dois dias e uma noite.
Depois das 37 horas de viagem, a chegada está programada para o dia 29, e os passageiros poderão descansar no hotel Ararat Hyatt Moscou, localizado no centro da capital russa e próximo a pontos turísticos da cidade.
Para comemorar o centenário da lendária Ferrovia Transiberiana, a volta ao mundo utiliza a ferrovia de Moscou até Vladivostok, em um trecho de mais de nove mil quilômetros. O deslocamento deve durar 12 dias, de 31 de agosto a 12 de setembro. Neste trecho, paradas estratégicas ao longo da rota estão programadas. Entre as cidades que serão visitadas estão a própria Moscou, Ekaterimburgo, Novosibirsk, Krasnoyarsk e Lago Baikal. Hotéis ao longo do caminho já foram reservados.
Em Vladiovostok, nada mais justo do que receber um certificado de participação em uma rota tão especial. Após a celebração, os viajantes fazem o único trecho da viagem que não é sob trilhos e pegam um avião até Vancouver, no Canadá. Em 16 de setembro, os viajantes sobem no Rocky Mountaineer, um trem com vagões panorâmicos, o que oferece uma visão ainda mais íntima da natureza que está ao redor dos trilhos.
À beira do Lake Louise está o hotel no qual os aventureiros passarão a noite. O Fairmont Chateu Lake Lousie é a única hospedagem construída no Parque Nacional de Banff e está cercada pela natureza. Nem é preciso dizer que a vista para o Lake Lousie é estonteante, não é mesmo?
Seguindo viagem, de Jasper até Toronto os passageiros estarão a bordo da Via Rail, quando vão cruzar o Canadá em três pernoites sob trilhos e passando por locais de uma beleza exuberante e de muito contato com a natureza.
Já próximo ao fim da viagem, os turistas embarcam no Amtrak, companhia norte-americana responsável por atravessar a fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos. A empresa começou a operar no país em 1971 e até hoje é uma das grandes representantes do setor. Rumo a Nova York, o trem passará por locais como o Vale do Rio Hudson, os desfiladeiros de Finger Lake e pelas proximidades das Cataratas do Niagra.
O destino final desta aventura de 35 dias é a cidade de Nova York. Após a odisseia sob trilhos, a volta ao mundo é encerrada com um jantar em um restaurante próximo ao Central Park. Na comemoração, os participantes ganham outro certificado de que deram a volta ao mundo de trem.
Segundo o CEO da TT Operadora Lufthansa City Tour, a ideia é que a partir deste ano a volta ao mundo aconteça anualmente. “Para 2017 já estamos pensando em outro roteiro, porque não teria graça repetir o mesmo todos os anos. Talvez incluir a China... Ainda estamos decidindo”, conta Bernhard.
VALORES
A volta ao mundo de trem na categoria gold sai, por pessoa, 42,920 mil euros, cerca de R$ 190 mil. Já na categoria silver, a viagem custa 39,245 mil euros (R$ 173 mil). Os valores incluem 13 noites de acomodação a bordo dos trens, 20 noites de hospedagem em hotéis, 77 refeições, trecho aéreo da Rússia para o Canadá, jantar de boas-vindas e de encerramento e vários outros serviços. O bilhete aéreo do Brasil até Lisboa e de Nova York para o Brasil não está incluso no pacote. Taxas aeroportuárias, vistos, impostos e seguro de viagem internacional também não fazem parte do pacote.
ONDE COMPRAR
O roteiro foi criado pela TT Operadora, mas a viagem pode ser adquirida na Agaxtur, Interpoint, Asia Total, BWT de Curitiba, Fui Viagens do Rio de Janeiro, e One World, de Porto Alegre. Além disso, o pacote está sendo negociado com outras operadoras e a taxa de comissão é decida por cada uma delas.
“Eu sou apaixonado por trens e ver tudo isso é muito prazeroso. É como no filme 'Volta ao Mundo em 80 dias', só que dessa vez em 35 dias, e nós somos os personagens principais dessa viagem. É como um filho que está nascendo”, encerrou Bernhard.