Conheça 10 passeios imperdíveis na Irlanda
Roteiro com 10 passeios para se fazer ao visitar a Irlanda.
Entre os mil e um destinos europeus, a Irlanda deve ser um dos primeiros a passar pela sua cabeça. Estranhou? Explicamos: o país é um poço de cultura e possui atrações que enchem os olhos com tanta beleza e a cabeça com informação. Castelos em ruínas, parques nacionais, vários campos de golfe, literatura, e, claro, muitos, mas muitos pubs são só algumas das mais variadas opções de passeios.
1. LANCE FALCÕES NO DROMOLAND CASTLE
Falcoaria era um esporte da nobreza medieval – por isso faz todo o sentido Dormoland Castle oferecer cursos da modalidade, já que o castelo, localizado no condado Clare, era a casa dos ancestrais dos O’Briens, descendentes de Brian Boru, rei da Irlanda no século 11. Agora que você já sabe um pouco da história, aproveite essa chance e tenha a experiência de lançar um falcão treinado pelo céu, chamando-o de volta para o seu punho como uma majestade da idade média. Se quiser ter um pouco mais do gostinho real, é possível se hospedar no castelo, que virou um hotel cinco estrelas em 1963. Além da falcoaria, o local oferece diversas atividades, como montaria, pesca, aulas de equitação, golfe, entre outras.
2. DIRIJA PELA ROTA WILD ATLANTIC WAY
Pegar o carro e sair por aí pela unidade costeira mais longa do mundo – são cerca de 2,4 mil quilômetros – renderá boas lembranças. O percurso oferece vistas deslumbrantes pela costa rochosa, aldeias encantadoras, casas de chá, pubs, castelos antigos e muitos outros cenários épicos que renderão as melhores fotos da viagem. Ao percorrer o caminho, existem mais de 150 “Discovery Points” (Pontos de Descoberta), como as falésias de Slieve League, em Donegal, a mais de 600 metros acima do nível do mar. Para uma imersão na cultura irlandesa, conheça o castelo do rei John de Limerick, saboreie iguarias locais – como ostras Galway -, aventure-se surfando na praia de Bundoran, em Donegal, marque presença nos festivais de música, como o Willie Clancy em Milltown Malbay. São tantas opções que a estrada se torna muito mais do que apenas um meio de chegar a algum lugar.
3. FAÇA UM CURSO DE “LINKS” VERDADEIRO
“Links” são faixas costeiras de terra entre as praias e as áreas agrícolas do interior, ou seja, áreas beira-mar. Essas terras foram consideradas inúteis, já que eram impróprias para plantação devido ao solo arenoso. Até que um dia, alguém teve a ideia de utilizá-las para praticar esporte, batendo em uma bola com o objetivo de atingir os buracos demarcados no chão – era o início do golfe. A geografia irlandesa é privilegiada nesse aspecto, com mais de 50 campos pela área costeira. Um dos principais cursos da modalidade na Irlanda do Norte é o Royal Portrush Golf Club, criado em 1888. O local formou grandes nomes do esporte, como Graeme McDowell, primeiro lugar no U.S Open 2010, e Darren Clarke, vencedor do British Open 2011. Outro campo famoso (e o preferido do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton), é o Ballybunion Golf Club, no condado de Kerry, fundado em 1893. Já o Old Course foi incluído no top 20 dos cursos mundiais de golfe, pela Golf Magazine em 2011. Um dos queridinhos do lendário Tiger Woods também está na Irlanda, o Waterville Golf Club, local utilizado para a preparação do astro para o British Open – competição que ganhou três vezes. Paul McGinley, capitão da equipe europeia para a Ryder Cup 2014, selecionou o County Louth Golf Club, ao norte de Dublin, como seu curso favorito. Entendeu por que você não pode deixar de jogar?
4. PROVE A CULINÁRIA ARTESANAL DE CORK
O English Market (mercado inglês), no centro da cidade de Cork, é um empório de ingredientes regionais e alimentos artesanais. É também um destino para fazer compras, almoçar e encontrar algumas celebridades (a Rainha Elizabeth esteve por lá em 2011). Fundado em 1788, o mercado já enfrentou dificuldades econômicas, épocas de fome, a guerra da independência irlandesa e a Guerra Civil e, mesmo assim, manteve as portas abertas. Alguns dos produtos oferecidos são frango orgânico, free-range duck (patos criados soltos pelos campos), peixes selvagens, groselhas, amoras, queijo de cabra, pão de soda, chocolates, bolos e muito mais. Um dos estabelecimentos para deliciar todos esses ingredientes é o Farmgate Café, com sopa de alho selvagem, saladas de queijo, pudim de pão com manteiga, entre outros pratos.
5. APROVEITE A LITERATURA DE DUBLIN
Muitas figuras literárias adoravam a capital irlandesa, e cada um tinha um pub favorito. É possível experimentar essa mistura de entretenimento e literatura no Dublin Literary Pub Crawl, onde dois atores interpretam poesias, prosas e cenas teatrais de escritores filiados com quatro pubs históricos. O tour começa pelo The Duke, fundado em 1822, local frequentado por Patrick Kavanagh, depois parte para o O’Neill, um dos favoritos de Brendan Behan. Líder revolucionário, Michael Collins, bebia no Old Stand, e James Joyce no Davy Byrnes, onde comia um sanduíche de gorgonzola acompanhado por um copo de Burgundy. Em Dublin, nomeada Cidade da Literatura pela UNESCO, os visitantes também podem ir ao Writers Museum (Museu dos Escritores) e no James Joyce Centre, além conhecer a estátua de Oscar Wilde, em Merrion Square e assistir ao Dublin Writers Festival, para acompanhar as obras de autores atuais.
6. APRENDA SOBRE O TITANIC
Quando o supostamente invencível Titanic bateu em um iceberg e afundou em 1912, levando mais de 1,5 mil vidas, teve início uma fascinação por sua história que dura até hoje. Para a comemoração do centenário deste episódio, em 2012, foi aberto o museu Titanic Belfast, na Irlanda do Norte. No local, os visitantes têm uma experiência interativa por um passeio emocionante, com histórias de alguns passageiros, a cobertura da mídia sobre o naufrágio, a exploração dos destroços através de um piso de vidro, entre outras atrações.
7. EMBARQUE EM UMA PEREGRINAÇÃO ÉPICA
Croagh Patrick, no condado de Mayo, é uma montanha santa da Irlanda. A tradição cristã de peregrinação por essas terras permanece ativa há 1,5 mil anos. Até hoje, todos os anos mil peregrinos visitam o local, a 765 metros de altura. O monte já era um lugar para a prática do culto pagão para o festival da colheita de Lughnasa, celebrando a chegada de St. Patrick, no ano de 441. Alugue uma bengala e tome coragem para essa dura subida. Considere-se “abençoado” se você chegar ao topo e puder contemplar a vista sobre as ilhas de Clew Bay.
8. EXPLORE OS MANUSCRITOS ILUMINADOS
Os manuscritos iluminados produzidos por monges nos grandes mosteiros, principalmente entre o sétimo e o nono século, são obras de arte com decorações celtas e representações de animais e santos. São chamados de “iluminados” por serem desenhados com outro, prata e cores brilhantes. Os adornos eram usados para indicar divisões no texto, contar histórias e adicionar beleza e elementos visualmente memoráveis. A exposição “Turning Darkness Into Light”, no museu Trinity College Dublin, apresenta uma série de manuscritos ornamentados, como o “Livro de Armagh”, “Livro de Mulling” e o “Livro de Dimma”. O destaque é o “Livro de Durrow”, um século mais velho que o “Livro de Kells”, além de ser o mais antigo evangelho iluminado completo que existe. O museu explica como estes textos foram produzidos e suas peculiaridades. No andar de cima está o “Long Room” (Quarto Longo), uma das bibliotecas mais inspiradoras do mundo, com cerca de 200 mil livros raros e títulos de filósofos como Platão, Sócrates e Aristóteles.
9. EXPLORE DINGLE
Antes da Era dos Descobrimentos, os europeus acreditavam que a península Dingle (localizada no condado de Kerry, ponto mais ocidental do continente e da Irlanda) era o limite do mundo até então conhecido. Atualmente, a área tem a maior concentração de monumentos antigos da Irlanda. O local de 40 quilômetros em torno da costa está repleto de sítios arqueológicos, trilhas para caminhada e museus. Você pode ir até a Igreja de Kilmalkedar, garantindo um lugar no céu se subir três vezes pela janela estreita, de acordo com o folclore local. Já em Dingle, uma cidade movimentada, é possível realizar passeios de barco para a ilha Blaskets e visitar galerias de arte, além de ótimos restaurantes de frutos do mar e música tradicional nos pubs.
10. VÁ AO PARQUE NACIONAL DE KILLARNEY
Depois que a rainha Victoria visitou Killarney em 1861, a cidade se tornou um dos principais destinos turísticos irlandeses e ainda mantém a fama. O Parque Nacional de Killarney é o maior do país, oferecendo paisagens deslumbrantes, locais históricos, trilhas em torno dos lagos, conhecer a fauna, a flora e as cachoeiras e muito mais. O parque foi designado como Reserva da Biosfera em 1981, pela Unesco.
1. LANCE FALCÕES NO DROMOLAND CASTLE
Falcoaria era um esporte da nobreza medieval – por isso faz todo o sentido Dormoland Castle oferecer cursos da modalidade, já que o castelo, localizado no condado Clare, era a casa dos ancestrais dos O’Briens, descendentes de Brian Boru, rei da Irlanda no século 11. Agora que você já sabe um pouco da história, aproveite essa chance e tenha a experiência de lançar um falcão treinado pelo céu, chamando-o de volta para o seu punho como uma majestade da idade média. Se quiser ter um pouco mais do gostinho real, é possível se hospedar no castelo, que virou um hotel cinco estrelas em 1963. Além da falcoaria, o local oferece diversas atividades, como montaria, pesca, aulas de equitação, golfe, entre outras.
2. DIRIJA PELA ROTA WILD ATLANTIC WAY
Pegar o carro e sair por aí pela unidade costeira mais longa do mundo – são cerca de 2,4 mil quilômetros – renderá boas lembranças. O percurso oferece vistas deslumbrantes pela costa rochosa, aldeias encantadoras, casas de chá, pubs, castelos antigos e muitos outros cenários épicos que renderão as melhores fotos da viagem. Ao percorrer o caminho, existem mais de 150 “Discovery Points” (Pontos de Descoberta), como as falésias de Slieve League, em Donegal, a mais de 600 metros acima do nível do mar. Para uma imersão na cultura irlandesa, conheça o castelo do rei John de Limerick, saboreie iguarias locais – como ostras Galway -, aventure-se surfando na praia de Bundoran, em Donegal, marque presença nos festivais de música, como o Willie Clancy em Milltown Malbay. São tantas opções que a estrada se torna muito mais do que apenas um meio de chegar a algum lugar.
3. FAÇA UM CURSO DE “LINKS” VERDADEIRO
“Links” são faixas costeiras de terra entre as praias e as áreas agrícolas do interior, ou seja, áreas beira-mar. Essas terras foram consideradas inúteis, já que eram impróprias para plantação devido ao solo arenoso. Até que um dia, alguém teve a ideia de utilizá-las para praticar esporte, batendo em uma bola com o objetivo de atingir os buracos demarcados no chão – era o início do golfe. A geografia irlandesa é privilegiada nesse aspecto, com mais de 50 campos pela área costeira. Um dos principais cursos da modalidade na Irlanda do Norte é o Royal Portrush Golf Club, criado em 1888. O local formou grandes nomes do esporte, como Graeme McDowell, primeiro lugar no U.S Open 2010, e Darren Clarke, vencedor do British Open 2011. Outro campo famoso (e o preferido do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton), é o Ballybunion Golf Club, no condado de Kerry, fundado em 1893. Já o Old Course foi incluído no top 20 dos cursos mundiais de golfe, pela Golf Magazine em 2011. Um dos queridinhos do lendário Tiger Woods também está na Irlanda, o Waterville Golf Club, local utilizado para a preparação do astro para o British Open – competição que ganhou três vezes. Paul McGinley, capitão da equipe europeia para a Ryder Cup 2014, selecionou o County Louth Golf Club, ao norte de Dublin, como seu curso favorito. Entendeu por que você não pode deixar de jogar?
4. PROVE A CULINÁRIA ARTESANAL DE CORK
O English Market (mercado inglês), no centro da cidade de Cork, é um empório de ingredientes regionais e alimentos artesanais. É também um destino para fazer compras, almoçar e encontrar algumas celebridades (a Rainha Elizabeth esteve por lá em 2011). Fundado em 1788, o mercado já enfrentou dificuldades econômicas, épocas de fome, a guerra da independência irlandesa e a Guerra Civil e, mesmo assim, manteve as portas abertas. Alguns dos produtos oferecidos são frango orgânico, free-range duck (patos criados soltos pelos campos), peixes selvagens, groselhas, amoras, queijo de cabra, pão de soda, chocolates, bolos e muito mais. Um dos estabelecimentos para deliciar todos esses ingredientes é o Farmgate Café, com sopa de alho selvagem, saladas de queijo, pudim de pão com manteiga, entre outros pratos.
5. APROVEITE A LITERATURA DE DUBLIN
Muitas figuras literárias adoravam a capital irlandesa, e cada um tinha um pub favorito. É possível experimentar essa mistura de entretenimento e literatura no Dublin Literary Pub Crawl, onde dois atores interpretam poesias, prosas e cenas teatrais de escritores filiados com quatro pubs históricos. O tour começa pelo The Duke, fundado em 1822, local frequentado por Patrick Kavanagh, depois parte para o O’Neill, um dos favoritos de Brendan Behan. Líder revolucionário, Michael Collins, bebia no Old Stand, e James Joyce no Davy Byrnes, onde comia um sanduíche de gorgonzola acompanhado por um copo de Burgundy. Em Dublin, nomeada Cidade da Literatura pela UNESCO, os visitantes também podem ir ao Writers Museum (Museu dos Escritores) e no James Joyce Centre, além conhecer a estátua de Oscar Wilde, em Merrion Square e assistir ao Dublin Writers Festival, para acompanhar as obras de autores atuais.
6. APRENDA SOBRE O TITANIC
Quando o supostamente invencível Titanic bateu em um iceberg e afundou em 1912, levando mais de 1,5 mil vidas, teve início uma fascinação por sua história que dura até hoje. Para a comemoração do centenário deste episódio, em 2012, foi aberto o museu Titanic Belfast, na Irlanda do Norte. No local, os visitantes têm uma experiência interativa por um passeio emocionante, com histórias de alguns passageiros, a cobertura da mídia sobre o naufrágio, a exploração dos destroços através de um piso de vidro, entre outras atrações.
7. EMBARQUE EM UMA PEREGRINAÇÃO ÉPICA
Croagh Patrick, no condado de Mayo, é uma montanha santa da Irlanda. A tradição cristã de peregrinação por essas terras permanece ativa há 1,5 mil anos. Até hoje, todos os anos mil peregrinos visitam o local, a 765 metros de altura. O monte já era um lugar para a prática do culto pagão para o festival da colheita de Lughnasa, celebrando a chegada de St. Patrick, no ano de 441. Alugue uma bengala e tome coragem para essa dura subida. Considere-se “abençoado” se você chegar ao topo e puder contemplar a vista sobre as ilhas de Clew Bay.
8. EXPLORE OS MANUSCRITOS ILUMINADOS
Os manuscritos iluminados produzidos por monges nos grandes mosteiros, principalmente entre o sétimo e o nono século, são obras de arte com decorações celtas e representações de animais e santos. São chamados de “iluminados” por serem desenhados com outro, prata e cores brilhantes. Os adornos eram usados para indicar divisões no texto, contar histórias e adicionar beleza e elementos visualmente memoráveis. A exposição “Turning Darkness Into Light”, no museu Trinity College Dublin, apresenta uma série de manuscritos ornamentados, como o “Livro de Armagh”, “Livro de Mulling” e o “Livro de Dimma”. O destaque é o “Livro de Durrow”, um século mais velho que o “Livro de Kells”, além de ser o mais antigo evangelho iluminado completo que existe. O museu explica como estes textos foram produzidos e suas peculiaridades. No andar de cima está o “Long Room” (Quarto Longo), uma das bibliotecas mais inspiradoras do mundo, com cerca de 200 mil livros raros e títulos de filósofos como Platão, Sócrates e Aristóteles.
9. EXPLORE DINGLE
Antes da Era dos Descobrimentos, os europeus acreditavam que a península Dingle (localizada no condado de Kerry, ponto mais ocidental do continente e da Irlanda) era o limite do mundo até então conhecido. Atualmente, a área tem a maior concentração de monumentos antigos da Irlanda. O local de 40 quilômetros em torno da costa está repleto de sítios arqueológicos, trilhas para caminhada e museus. Você pode ir até a Igreja de Kilmalkedar, garantindo um lugar no céu se subir três vezes pela janela estreita, de acordo com o folclore local. Já em Dingle, uma cidade movimentada, é possível realizar passeios de barco para a ilha Blaskets e visitar galerias de arte, além de ótimos restaurantes de frutos do mar e música tradicional nos pubs.
10. VÁ AO PARQUE NACIONAL DE KILLARNEY
Depois que a rainha Victoria visitou Killarney em 1861, a cidade se tornou um dos principais destinos turísticos irlandeses e ainda mantém a fama. O Parque Nacional de Killarney é o maior do país, oferecendo paisagens deslumbrantes, locais históricos, trilhas em torno dos lagos, conhecer a fauna, a flora e as cachoeiras e muito mais. O parque foi designado como Reserva da Biosfera em 1981, pela Unesco.