Cultura do Frevo ganha espaço temático no Recife
O frevo, manifestação artística criada no final do século 19 em Pernambuco, foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco em 2012
O frevo, manifestação artística criada no final do século 19 em Pernambuco, foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco em 2012. Após a declaração, a Secretaria da Cultura convocou as principais personalidades ligadas à dança e à propagação desta cultura para uma reunião com o intuito de estabelecer uma estratégia para que o ritmo regional se mantivesse atualizado e presente no cotidiano das novas gerações. Assim surgiu o Paço do Frevo, parte do complexo turístico das cidades de Recife e Olinda, com quatro pavimentos de 1.733 metros quadrados com quatro espaços de exposição, um centro de documentação e pesquisa, uma escola de música, uma escola de dança, além de um estúdio de gravação e uma sala de web-rádio.
O Paço do Frevo foi inaugurado oficialmente no último dia 9 de fevereiro, e em menos de três meses de funcionamento recebeu mais de 30 mil visitantes, superando a meta planejada para o período e evidenciando a demanda da população e turistas por um espaço desta natureza. O projeto é uma iniciativa da prefeitura da cidade do Recife, com realização da Fundação Roberto Marinho e administrado pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. De acordo com o coordenador de Núcleo de Pesquisa e Documentação, Leonardo Esteves, “o Paço tem como objetivo, difundir a cultura do frevo, fomentar a sua presença como característica pernambucana de tradição, e propagar cultural e socialmente a sua prática. O frevo é mais que uma dança, é um fenômeno cultural com mais de 300 agremiações”.
O espaço está localizado no prédio onde antes funcionou a Western Telegraph Company, empresa pioneira na utilização de telegráfos no Brasil, e ficou durante 36 anos sem uso, até ser reformado pelo projeto da Grau Arquitetura e Urbanismo, do arquiteto Felipe Campello. Foram investidos aproximadamente R$ 13,2 milhões – R$ 2,25 milhões da prefeitura do Recife e R$ 10,95 milhões de parceiros públicos e privados como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).
ATRAÇÕES
No térreo, o visitante já experimenta uma viagem no tempo por meio de figuras, cores e personalidades como músicos, passistas, presidentes de agremiações, historiadores e pesquisadores que dão depoimentos em vídeos nas paredes, contando a história do frevo. Também no térreo, está o Centro de Documentação Maestro Guerra Peixe, dedicado à armazenagem e acesso de documentação histórica de conteúdo antropológico, social, cultural e político e o Evoé Frevo Café, que além do café Yaguara, produzido em terras pernambucanas, serve refeições e sobremesas que levam o nome dos passos da dança, como tramela, ferrolho e cartola pernambucana.
No primeiro pavimento estão a escola de música e o estúdio de gravação. “O estúdio é uma forma de incentivar a criação de novas canções, mantendo o gênero atual”, observa Esteves. O segundo pavimento conta com a exposição “São José: Territórios do Frevo” com curadoria de Carmem Lélis e Hugo Menezes e escola de dança com duas salas de aula. O terceiro pavimento abriga um espaço dedicado às agremiações, onde 54 estandartes e flabelos estão expostos no piso, cobertos por vidro reforçado. “A ideia deste espaço é mostrar que o frevo é atemporal, não termina no carnaval e está cada vez mais presente no cotidiano do povo pernambucano”, finaliza o coordenador.
O Paço do Frevo está localizado na Praça do Arsenal sem número, bairro do Recife. Funciona às terças, quartas e sextas-feira, das 9h às 18h; quintas, das 9h às 21h, e sábados e domingos, das 12h às 19h. Os ingressos custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (estudante). Às terças-feiras a visitação é gratuita. Confira a programação do Paço do Frevo no site: www.pacodofrevo.org.br.
O Paço do Frevo foi inaugurado oficialmente no último dia 9 de fevereiro, e em menos de três meses de funcionamento recebeu mais de 30 mil visitantes, superando a meta planejada para o período e evidenciando a demanda da população e turistas por um espaço desta natureza. O projeto é uma iniciativa da prefeitura da cidade do Recife, com realização da Fundação Roberto Marinho e administrado pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. De acordo com o coordenador de Núcleo de Pesquisa e Documentação, Leonardo Esteves, “o Paço tem como objetivo, difundir a cultura do frevo, fomentar a sua presença como característica pernambucana de tradição, e propagar cultural e socialmente a sua prática. O frevo é mais que uma dança, é um fenômeno cultural com mais de 300 agremiações”.
O espaço está localizado no prédio onde antes funcionou a Western Telegraph Company, empresa pioneira na utilização de telegráfos no Brasil, e ficou durante 36 anos sem uso, até ser reformado pelo projeto da Grau Arquitetura e Urbanismo, do arquiteto Felipe Campello. Foram investidos aproximadamente R$ 13,2 milhões – R$ 2,25 milhões da prefeitura do Recife e R$ 10,95 milhões de parceiros públicos e privados como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).
ATRAÇÕES
No térreo, o visitante já experimenta uma viagem no tempo por meio de figuras, cores e personalidades como músicos, passistas, presidentes de agremiações, historiadores e pesquisadores que dão depoimentos em vídeos nas paredes, contando a história do frevo. Também no térreo, está o Centro de Documentação Maestro Guerra Peixe, dedicado à armazenagem e acesso de documentação histórica de conteúdo antropológico, social, cultural e político e o Evoé Frevo Café, que além do café Yaguara, produzido em terras pernambucanas, serve refeições e sobremesas que levam o nome dos passos da dança, como tramela, ferrolho e cartola pernambucana.
No primeiro pavimento estão a escola de música e o estúdio de gravação. “O estúdio é uma forma de incentivar a criação de novas canções, mantendo o gênero atual”, observa Esteves. O segundo pavimento conta com a exposição “São José: Territórios do Frevo” com curadoria de Carmem Lélis e Hugo Menezes e escola de dança com duas salas de aula. O terceiro pavimento abriga um espaço dedicado às agremiações, onde 54 estandartes e flabelos estão expostos no piso, cobertos por vidro reforçado. “A ideia deste espaço é mostrar que o frevo é atemporal, não termina no carnaval e está cada vez mais presente no cotidiano do povo pernambucano”, finaliza o coordenador.
O Paço do Frevo está localizado na Praça do Arsenal sem número, bairro do Recife. Funciona às terças, quartas e sextas-feira, das 9h às 18h; quintas, das 9h às 21h, e sábados e domingos, das 12h às 19h. Os ingressos custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (estudante). Às terças-feiras a visitação é gratuita. Confira a programação do Paço do Frevo no site: www.pacodofrevo.org.br.