Turismo comunitário é discutido na Ilha do Marajó (PA)
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) promoveu o primeiro intercâmbio sobre turismo de base comunitária para as unidades de conservação da Ilha do Marajó, no Pará
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) promoveu o primeiro intercâmbio sobre turismo de base comunitária para as unidades de conservação da Ilha do Marajó, no Pará. As reuniões, que ocorreram de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, foram realizadas na Vila do Pesqueiro, na Reserva Extrativista (Resex) Marinha de Soure. Além dessa unidade, participaram moradores das Resex Terra Grande Pracuúba, pioneira nesse tipo de discussão, e de Mapuá.
Os debates sobre o turismo de base comunitária nas reservas do Marajó começaram se intensificar em 2012, com a realização de um estudo sobre o potencial turístico da Resex Terra Grande Pracuúba, feito em parceria com o Instituto Peabiru, e de um seminário sobre o tema.
O intercâmbio teve objetivo de incentivar o diálogo sobre o tema por meio da experiência dos moradores das reservas com os turistas que os visitam. Ao todo, participaram 11 comunitários das Resex Terra Grande-Pracuúba e Mapuá e mais 20 da Reserva Marinha de Soure. Durante uma semana, eles receberam capacitação sobre os conceitos e desafios do turismo de base comunitária, organização social e alimentação.
As oficinas abordaram assuntos como conceitos e vivências criativas, o fortalecimento da identidade e diversidade cultural, valorização da biodiversidade, pertencimento à comunidade e à Resex, valorização do sujeito como protagonista de sua história, desenvolvimento sustentável, extrativismo, impactos do turismo sobre o meio ambiente, o patrimônio cultural, a comunidade e as ameaças do turismo sexual.
Foram tratados ainda temas como boas práticas na manipulação de alimentos, matéria prima local e suas características nutricionais, alimentação voltada ao turismo e alternativas de utilização da matéria prima local.
O turismo de base comunitária é uma realidade para muitas comunidades extrativistas no Brasil. O ICMBio, por meio da Coordenação de Uso Público, trabalha o tema com as comunidades e, com o apoio de parcerias instituições públicas e privadas, busca oferecer capacitação aos moradores.
Os debates sobre o turismo de base comunitária nas reservas do Marajó começaram se intensificar em 2012, com a realização de um estudo sobre o potencial turístico da Resex Terra Grande Pracuúba, feito em parceria com o Instituto Peabiru, e de um seminário sobre o tema.
O intercâmbio teve objetivo de incentivar o diálogo sobre o tema por meio da experiência dos moradores das reservas com os turistas que os visitam. Ao todo, participaram 11 comunitários das Resex Terra Grande-Pracuúba e Mapuá e mais 20 da Reserva Marinha de Soure. Durante uma semana, eles receberam capacitação sobre os conceitos e desafios do turismo de base comunitária, organização social e alimentação.
As oficinas abordaram assuntos como conceitos e vivências criativas, o fortalecimento da identidade e diversidade cultural, valorização da biodiversidade, pertencimento à comunidade e à Resex, valorização do sujeito como protagonista de sua história, desenvolvimento sustentável, extrativismo, impactos do turismo sobre o meio ambiente, o patrimônio cultural, a comunidade e as ameaças do turismo sexual.
Foram tratados ainda temas como boas práticas na manipulação de alimentos, matéria prima local e suas características nutricionais, alimentação voltada ao turismo e alternativas de utilização da matéria prima local.
O turismo de base comunitária é uma realidade para muitas comunidades extrativistas no Brasil. O ICMBio, por meio da Coordenação de Uso Público, trabalha o tema com as comunidades e, com o apoio de parcerias instituições públicas e privadas, busca oferecer capacitação aos moradores.