Investidor diz que projetos do NE são "muito iguais"
O que os investidores estrangeiros procuram no Brasil? Este foi o mote da segunda palestra desta terça-feira do Nordeste Invest, realizada no auditório no Centro de Convenções de Natal
O que os investidores estrangeiros procuram no Brasil? Este foi o mote da segunda palestra desta terça-feira do Nordeste Invest, realizada no auditório no Centro de Convenções de Natal. No debate, ficou nítida a impressão que os especialistas têm sobre o Nordeste brasileiro: região com amplo potencial, mas com serviço precário e reduzida oferta de bons produtos.
O naipe do painel foi bem representativo: o vice-presidente de Negócios e Desenvolvimento do Desires Hotels, Michael Register, o chief financial officer do Brilla Group, David Neil Hecht, o co-fundador e diretor da Townhouse Capital, Dominic Seely, e o presidente da Bridge Rock Capital, Christian Charre.
Michael Register ressaltou que é preciso investir, sobretudo, em treinamento. "Só assim - afirmou ele - o Brasil se consolidará como destino turístico internacional".
O entusiasmo e a própria alegria do brasileiro foram lembrados por Seely como um dos fatores que amenizam o problema da qualificação profissional. De qualquer forma, porém, os analistas concordaram que a carência nos serviços turísticos é facilmente detectada pelo visitante estrangeiro.
O mercado de luxo no Brasil foi apontado como uma grande oportunidade por Christian Charre. “Cerca de 90 milhões de pessoas se encaixam em uma categoria superior de receita. É um espaço que está aberto, pois vemos muitas marcas internacionais voltadas para este público”, mencionou ele. A falta de capital, porém, foi apontada por Charre como um grande impedimento para o desenvolvimento deste mercado no Brasil, principalmente nas capitais nordestinas.
A infraestrutura do Nordeste foi apontada como um grande gargalo para a região, bem como a capacidade de o mercado regional absorver uma maior oferta do mercado turístico-imobiliário. “Os investidores querem saber se as pessoas no Brasil têm dinheiro para viajar para bons equipamentos hoteleiros”, questionou Michael Register.
Domic Seely lembrou que o Nordeste precisa de produtos diferenciados. “É tudo muito igual. Vejo muitos projetos parecidos aqui: parques aquáticos, resorts para a família. Os brasileiros são criativos e podem elaborar novos projetos”, ponderou.
O naipe do painel foi bem representativo: o vice-presidente de Negócios e Desenvolvimento do Desires Hotels, Michael Register, o chief financial officer do Brilla Group, David Neil Hecht, o co-fundador e diretor da Townhouse Capital, Dominic Seely, e o presidente da Bridge Rock Capital, Christian Charre.
Michael Register ressaltou que é preciso investir, sobretudo, em treinamento. "Só assim - afirmou ele - o Brasil se consolidará como destino turístico internacional".
O entusiasmo e a própria alegria do brasileiro foram lembrados por Seely como um dos fatores que amenizam o problema da qualificação profissional. De qualquer forma, porém, os analistas concordaram que a carência nos serviços turísticos é facilmente detectada pelo visitante estrangeiro.
O mercado de luxo no Brasil foi apontado como uma grande oportunidade por Christian Charre. “Cerca de 90 milhões de pessoas se encaixam em uma categoria superior de receita. É um espaço que está aberto, pois vemos muitas marcas internacionais voltadas para este público”, mencionou ele. A falta de capital, porém, foi apontada por Charre como um grande impedimento para o desenvolvimento deste mercado no Brasil, principalmente nas capitais nordestinas.
A infraestrutura do Nordeste foi apontada como um grande gargalo para a região, bem como a capacidade de o mercado regional absorver uma maior oferta do mercado turístico-imobiliário. “Os investidores querem saber se as pessoas no Brasil têm dinheiro para viajar para bons equipamentos hoteleiros”, questionou Michael Register.
Domic Seely lembrou que o Nordeste precisa de produtos diferenciados. “É tudo muito igual. Vejo muitos projetos parecidos aqui: parques aquáticos, resorts para a família. Os brasileiros são criativos e podem elaborar novos projetos”, ponderou.