Caixa tem interesse em operar jogos de azar no Brasil
Presidente do banco disse que regulamentação poderia gerar R$ 20 bilhões
A Caixa Econômica manifestou interesse em operar jogos de azar no Brasil, caso haja liberação da prática, segundo informações da Folha de São Paulo.
O presidente do banco, Gilberto Occhi, revelou ontem (13) após cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, que já conversou com os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Benedito de Lira (PP-AL), que são favoráveis à regulamentação dos jogos.
O executivo da Caixa afirmou que a liberação dessa prática renderia R$ 20 bilhões aos cofres públicos por ano, superando o potencial de bingos e cassinos. Nesse sentido, o banco atuaria no pagamento, fiscalização e acompanhamento das finanças, de acordo com Occhi. Entre os políticos que buscam a regulamentação, há quem defenda a criação de um fundo de segurança pública com o valor arrecadado.
SITUAÇÃO ATUAL
Na Câmara dos Deputados, está em tramitação o Marco Regulatório dos Jogos no Brasil, que conta com uma comissão especial, criada no ano passado, para avaliar 14 propostas sobre a legalização de bingos, cassinos, jogo do bicho, jogos on-line e caça-níqueis, reunidas no PL 442/91.
Segundo o deputado Guilherme Mussi (PP-SP), relator do projeto na comissão, os jogos já existem de maneira clandestina e a legalização vai prevenir a ocorrência de crime. Já no Senado, outra proposta parecida, no PLS 186/2014, aguarda votação no Plenário. Guilherme deseja autorizar no máximo três cassinos por Estado, mas os estabelecimentos devem ser resorts com no mínimo mil acomodações e área de lazer para shows e outros eventos. Além disso, as máquinas de jogos em pequenos espaços comerciais serão proibidas.
O presidente do banco, Gilberto Occhi, revelou ontem (13) após cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, que já conversou com os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Benedito de Lira (PP-AL), que são favoráveis à regulamentação dos jogos.
O executivo da Caixa afirmou que a liberação dessa prática renderia R$ 20 bilhões aos cofres públicos por ano, superando o potencial de bingos e cassinos. Nesse sentido, o banco atuaria no pagamento, fiscalização e acompanhamento das finanças, de acordo com Occhi. Entre os políticos que buscam a regulamentação, há quem defenda a criação de um fundo de segurança pública com o valor arrecadado.
SITUAÇÃO ATUAL
Na Câmara dos Deputados, está em tramitação o Marco Regulatório dos Jogos no Brasil, que conta com uma comissão especial, criada no ano passado, para avaliar 14 propostas sobre a legalização de bingos, cassinos, jogo do bicho, jogos on-line e caça-níqueis, reunidas no PL 442/91.
Segundo o deputado Guilherme Mussi (PP-SP), relator do projeto na comissão, os jogos já existem de maneira clandestina e a legalização vai prevenir a ocorrência de crime. Já no Senado, outra proposta parecida, no PLS 186/2014, aguarda votação no Plenário. Guilherme deseja autorizar no máximo três cassinos por Estado, mas os estabelecimentos devem ser resorts com no mínimo mil acomodações e área de lazer para shows e outros eventos. Além disso, as máquinas de jogos em pequenos espaços comerciais serão proibidas.
*Fonte: Folha de São Paulo