Victor Fernandes   |   25/10/2017 13:20

Brasil pode estar entre sedes para Copa do Mundo de 2030

Existem dúvidas sobre a capacidade de Uruguai, Argentina e Paraguai sediarem a Copa do Mundo de 2030 e o Sul do Brasil está sendo cogitado como uma opção. 

Érica Ramalho/Governo do Rio de Janeiro
Maracanã recebeu a final da Copa do mundo de 2014
Maracanã recebeu a final da Copa do mundo de 2014
A campanha para sediar a Copa do Mundo de 2030 começou com Uruguai e Argentina, com a intenção de celebrar o centenário da primeira competição realizado em território uruguaio. No entanto, a partir de 2026 o evento contará com 48 seleções, ganhará uma nova dimensão e vai exigir um número muito maior de campos de treinamentos, estádios e hotéis.

Com a constatação de que faltariam estádios e o custo para os dois países seria muito alto, o Paraguai foi chamado para se unir à candidatura. Ainda assim, existem dúvidas sobre a capacidade dos três países e o Sul do Brasil está sendo cogitado para ser parte da sede da Copa do Mundo.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a participação do Brasil no evento está sendo estudada pelos organizadores da campanha - a Conmebol, mas os presidentes dos outros três países são contra o uso do território brasileiro no evento. Sob debate está o uso de campos de treinamento e bases para seleções ou até mesmo estádio para algumas partidas da primeira fase, ajudando a reduzir a pressão sobre o número limitado de arena nos três países.

Na CBF, o envolvimento do País é considerado como prematuro e a recente Copa de 2014 pode gerar questionamentos, sendo um possível obstáculo para a candidatura. O que a CBF espera é que seleções estrangeiras escolham o Sul do Brasil como eventuais sedes e que a região seja base para parte da organização.

O medo dos sul-americanos é de que, com uma candidatura frágil, possam perder a concorrência para a China. Pequim já indicou que quer a Copa do Mundo e, desde já, começa a participar da Fifa como patrocinadora.

A decisão sobre a sede de 2030 pode ser tomada em até quatro anos.


*Fonte: O Estado de S. Paulo

conteúdo original: http://bit.ly/2gyACQB

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