Sebrae lança projeto para melhorar serviço nas praias do RJ
Apresentado ontem, o "Fortalecimento do Turismo nas Praias da Zona Sul" promete tornar as atividades mais atrativas e com maio valor agregado para os produtos e serviços destinados aos turistas.
A competitividade dos pequenos negócios turísticos na orla carioca deverá ser ampliada, de acordo com um novo projeto do Serviço de Apoio às Micro Empresas do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ). Apresentado ontem, o "Fortalecimento do Turismo nas Praias da Zona Sul" promete tornar as atividades mais atrativas e com maior valor agregado para os produtos e serviços destinados aos turistas.
A expectativa é que até o encerramento do projeto, previsto para dezembro de 2018, o faturamento das praias obtenha um crescimento de 9%. A iniciativa foi elaborada com base em um mapeamento feito entre agosto e outubro do ano passado em 15 praias da capital fluminense com 1.238 entrevistados, dos quais 50% são barraqueiros e 50% vendedores ambulantes. A pesquisa atualizou perfil inicial dos empreendedores e empreendimentos de praia, efetuado em 2012.
Segundo o analista do Sebrae-RJ, Bruno Fernandes, o projeto tem o intuito de elevar o nível de formalização dos empreendimentos que atuam nas praias da capital fluminense. “A pesquisa mostra um nível de informalidade muito grande. A ideia é que a gente, com as ferramentas que o Sebrae-RJ oferece, que basicamente são as informações e o direcionamento para a formalização, a gente consiga fazer a diferença também nesse aspecto”.
PROPOSTA
Segundo a entidade, que trabalha no projeto desde abril, juntamente com a prefeitura, órgãos e entidades do setor de Turismo, com o resultado da pesquisa será possível propor uma série de soluções dentro do projeto lançado nessa segunda-feira, focado na qualificação do empreendedor de praia e estabelecendo uma ligação com outros empreendimentos situados no entorno da orla.
“A ideia é que a gente capacite, qualifique esses empreendedores e faça uma interlocução deles com hotéis, pousadas, restaurantes e agências de Turismo", explica Fernandes. Ainda segundo o analista, o projeto ainda visa a integração de toda a cadeia produtiva do Turismo que está na orla e no entorno e, automaticamente, aprimorar a experiência turística. O resultado, ele completa, qualificará a imagem do Rio de Janeiro como destino de sol e paria.
PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS
A sondagem identificou que os entrevistados têm faixa etária de 37 a 46 anos (33,7 %), 80,6% são homens, 50,6% têm ensino fundamental completo e, embora 99,2% dos negócios não tenham Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e 25,5% não tenham Taxa de Uso de Área Pública (TUAP), 44% dos empreendedores demonstram interesse em formalizar seu negócio.
Ainda de acordo com o Sebrae-RJ, os proprietários de barracas e ambulantes trabalham nesse mercado entre 6 e 15 anos (43,8 %) , há mais de 25 anos (8,6 %) e com tempo superior a 35 anos (3,7 %) . Na alta estação, os entrevistados informaram que a média de atendimento oscila entre 100 e 125 clientes por dia, com média de R$ 81 gastos por cliente. O faturamento médio mensal das vendas na alta temporada foi apontado por 29,2% dos consultados entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. O levantamento ainda revela que as praias da Barra da Tijuca, Ipanema e Copacabana concentraram 54% das respostas.
A expectativa é que até o encerramento do projeto, previsto para dezembro de 2018, o faturamento das praias obtenha um crescimento de 9%. A iniciativa foi elaborada com base em um mapeamento feito entre agosto e outubro do ano passado em 15 praias da capital fluminense com 1.238 entrevistados, dos quais 50% são barraqueiros e 50% vendedores ambulantes. A pesquisa atualizou perfil inicial dos empreendedores e empreendimentos de praia, efetuado em 2012.
Segundo o analista do Sebrae-RJ, Bruno Fernandes, o projeto tem o intuito de elevar o nível de formalização dos empreendimentos que atuam nas praias da capital fluminense. “A pesquisa mostra um nível de informalidade muito grande. A ideia é que a gente, com as ferramentas que o Sebrae-RJ oferece, que basicamente são as informações e o direcionamento para a formalização, a gente consiga fazer a diferença também nesse aspecto”.
PROPOSTA
Segundo a entidade, que trabalha no projeto desde abril, juntamente com a prefeitura, órgãos e entidades do setor de Turismo, com o resultado da pesquisa será possível propor uma série de soluções dentro do projeto lançado nessa segunda-feira, focado na qualificação do empreendedor de praia e estabelecendo uma ligação com outros empreendimentos situados no entorno da orla.
“A ideia é que a gente capacite, qualifique esses empreendedores e faça uma interlocução deles com hotéis, pousadas, restaurantes e agências de Turismo", explica Fernandes. Ainda segundo o analista, o projeto ainda visa a integração de toda a cadeia produtiva do Turismo que está na orla e no entorno e, automaticamente, aprimorar a experiência turística. O resultado, ele completa, qualificará a imagem do Rio de Janeiro como destino de sol e paria.
PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS
A sondagem identificou que os entrevistados têm faixa etária de 37 a 46 anos (33,7 %), 80,6% são homens, 50,6% têm ensino fundamental completo e, embora 99,2% dos negócios não tenham Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e 25,5% não tenham Taxa de Uso de Área Pública (TUAP), 44% dos empreendedores demonstram interesse em formalizar seu negócio.
Ainda de acordo com o Sebrae-RJ, os proprietários de barracas e ambulantes trabalham nesse mercado entre 6 e 15 anos (43,8 %) , há mais de 25 anos (8,6 %) e com tempo superior a 35 anos (3,7 %) . Na alta estação, os entrevistados informaram que a média de atendimento oscila entre 100 e 125 clientes por dia, com média de R$ 81 gastos por cliente. O faturamento médio mensal das vendas na alta temporada foi apontado por 29,2% dos consultados entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. O levantamento ainda revela que as praias da Barra da Tijuca, Ipanema e Copacabana concentraram 54% das respostas.
*Fonte: Agência Brasil