Um terço do mundo está menos propenso a viajar ao Brasil
Dado foi apontado pelo Global Ipsos
Como se não bastasse os números muito abaixo de destinos mundiais, com 6,6 milhões de visitantes internacionais recebidos no ano passado, mesmo com a Rio 2016, o Brasil acaba de receber mais uma má notícia em termos de inbound. Um terço da população mundial está menos propensa a visitar nosso destino nas próximas temporadas, segundo o Global Ispos.
A pesquisa contou com a opinião de 18 mil pessoas em 25 países para avaliar como os últimos acontecimentos no mundo estão impactando nos planos de viagem da população. Análises como desastres naturais, mudanças políticas e ataques terroristas eram consideradas aos respondentes, que recebiam a sugestão de 30 destinos. E 33% dos entrevistados afirmaram que perderam o interesse em visitar o Brasil.
Já os brasileiros não demostram um grande interesse em sair do País. Questionados se pretendem ou não realizar viagens internacionais, 61% disseram que se tornaram menos propícios contra 12% que demonstraram interesse. No caso específico dos Estados Unidos, 54% dos entrevistados brasileiros declararam que têm baixo interesse em visitar o destino hoje governado por Donald Trump. O número é muito próximo com o de dois outros países latino-americanos: os entrevistados de México e Argentina com 51% (o mesmo percentual para ambos) também não desejam ir aos Estados Unidos.
Contudo, os Estados Unidos são um dos preferidos dos entrevistados, ao lado de países como Itália, Canadá, Austrália e Reino Unido. Indianos (48%) e chineses (36%) são os que mais demonstram interesse em visitar os Estados Unidos.
A pesquisa aconteceu em 25 países: África do Sul, Alemanha, Arabia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos França, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Itália, Japão, México, Peru, Polônia, Rússia, Servia, Suécia e Turquia. Foram entrevistadas 18.050 pessoas, sendo adultos de 18 a 64 anos nos Estados Unidos e no Canadá e de 16 e 64 anos nos demais países. A margem de erro é de 3,1%.