Não há sinais de recuperação econômica, diz especialista
Em palestra realizada na ESPM, a professora e economista Cristina Helena Pinto de Mello afirmou que a economia brasileira ainda vai mal e não dá sinais de que irá se recuperar tão cedo. Essa oscilação na confiança na economia também está
A economia brasileira ainda vai mal e não dá sinais de que irá se recuperar tão cedo. É o que afirmou a economista e professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Cristina Helena Pinto de Mello, em palestra realizada nesta quarta-feira (8), na sede da instituição, na capital paulista.
No evento, foram apresentadas análises sobre economia e consumo no Brasil.
Com a queda na inflação, o desemprego tende a continuar crescendo no primeiro semestre. A confiança do consumidor em uma melhora na economia também está abalada, segundo a especialista.
“O consumidor tem uma confiança volátil”, afirma Cristina. A professora cita que a população se animou com o impeachment de Dilma Rousseff e acreditou ser a solução dos problemas econômicos. Depois, apostou na PEC do Teto, mas viu que ela também não resolveria todos os problemas. Agora, está desesperançoso com a reforma da previdência. “Nós oscilamos muito.”
A instabilidade na confiança depositada na economia também está presente na taxa de câmbio, o que afeta diretamente o Turismo e os investimentos na área.
“O Turismo ainda é uma atividade pequena para a nossa economia e a oscilação cambial não é convidativa para novos investimentos por aqui, somos um mercado arriscado”, afirmou.
Cristina explica que o momento é bom para quem quer viajar para fora do País, mas difícil para o segmento de turismo receptivo. “Está ficando mais caro para o turista estrangeiro vir para cá.”
A aposta mais certeira no momento é no segmento de luxo, pois os consumidores com renda acima de R$ 10 mil têm diminuído sua já reduzida demanda por crédito, o que significa que não estão endividados e possuem dinheiro para gastar no setor. “Eles são pouco afetados por essas variações”, explica.
Segundo a professora, para recuperar a economia é preciso fazer uma reforma tributária, desvincular da taxa pós-fixada (Selic) a remuneração do títulos da dívida pública e implementar controles de capitais ou medidas que ajustem o câmbio em nível de paridade de poder de competição.
No evento, foram apresentadas análises sobre economia e consumo no Brasil.
Com a queda na inflação, o desemprego tende a continuar crescendo no primeiro semestre. A confiança do consumidor em uma melhora na economia também está abalada, segundo a especialista.
“O consumidor tem uma confiança volátil”, afirma Cristina. A professora cita que a população se animou com o impeachment de Dilma Rousseff e acreditou ser a solução dos problemas econômicos. Depois, apostou na PEC do Teto, mas viu que ela também não resolveria todos os problemas. Agora, está desesperançoso com a reforma da previdência. “Nós oscilamos muito.”
A instabilidade na confiança depositada na economia também está presente na taxa de câmbio, o que afeta diretamente o Turismo e os investimentos na área.
“O Turismo ainda é uma atividade pequena para a nossa economia e a oscilação cambial não é convidativa para novos investimentos por aqui, somos um mercado arriscado”, afirmou.
Cristina explica que o momento é bom para quem quer viajar para fora do País, mas difícil para o segmento de turismo receptivo. “Está ficando mais caro para o turista estrangeiro vir para cá.”
A aposta mais certeira no momento é no segmento de luxo, pois os consumidores com renda acima de R$ 10 mil têm diminuído sua já reduzida demanda por crédito, o que significa que não estão endividados e possuem dinheiro para gastar no setor. “Eles são pouco afetados por essas variações”, explica.
Segundo a professora, para recuperar a economia é preciso fazer uma reforma tributária, desvincular da taxa pós-fixada (Selic) a remuneração do títulos da dívida pública e implementar controles de capitais ou medidas que ajustem o câmbio em nível de paridade de poder de competição.