OMT: eleição de Favilla levaria Brasil a "outro patamar"

MADRI – A eleição para o posto máximo da Organização Mundial do Turismo (OMT) deverá ter neste ano seu número máximo de competidores. Por enquanto, além da candidatura do brasileiro Márcio Favilla, hoje diretor da organização, há candidatos do Zimbábue, Georgia, Seychelles e Coreia do Sul, mas novas candidaturas podem ser apresentadas até março. Juntos na manhã de hoje na Embaixada do Brasil na Espanha, Favilla e o ministro do Turismo do Brasil, Marx Beltrão, falaram sobre a importância da primeira candidatura do Brasil para o comando da agência da ONU.

“A candidatura do Favilla é uma candidatura do Brasil. Isso elevaria o turismo brasileiro a outro patamar. Imaginem que com um secretário geral brasileiro no comando da OMT, a nossa presidência da República teria outro olhar para o setor, que seria liderado internacionalmente por um cidadão brasileiro”, defendeu o ministro. Segundo Favilla, nunca houve secretários gerais da América do Sul na OMT. “O atual secretário é da Jordânia e já tivemos dois franceses, um austríaco e um mexicano”, listou.

Atual diretor da OMT, Favilla falou sobre as atuações técnicas e políticas da organização e contou que a escolha do próximo secretário geral será realizada pelo Conselho Executivo da OMT, com 33 representantes, em maio – cinco deles das Américas. Em setembro, durante a Assembléia Geral da organização, na China, o nome deve ser ratificado. “Mais do que uma decisão de governo, a candidatura é uma decisão de Estado. Acho que o grande número de concorrentes mostra a importância que as nações dão ao turismo como motor econômico”, defendeu Favilla.

O ministro Marx Beltrão assegurou empenho para que a candidatura seja vitoriosa e disse ainda que outros ministério, como o das Relações Exteriores, também trabalharão nesse sentido. Hoje à noite, a Embaixada do Brasil receberá evento para o lançamento oficial da candidatura brasileira.

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