Comércio perde R$ 400 mi por dia de feriado, diz entidade
O calendário de 2017 tem gerado controvérsias por conta de seu grande número de feriados. Só no Rio de Janeiro, além dos nove feriados nacionais, serão três estaduais, dois municipais e ainda dois pontos facultativos (Cinzas e Corpus Christi). Dias pa
O calendário de 2017 tem gerado controvérsias por causa de seu grande número de feriados. Só no Rio de Janeiro, além dos nove feriados nacionais, serão três estaduais, dois municipais e ainda dois pontos facultativos (Cinzas e Corpus Christi). Dias parados que irão afetar a economia, segundo o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio).
Ao todo, de acordo com a entidade, serão 12 dias úteis com o comércio parado – com a possibilidade de prolongamentos em emendas. “Não há dúvida que este excessivo número de dias parados prejudicará o comércio. Não são apenas os empresários lojistas que perdem com isso. Perdem o governo, que deixa de arrecadar impostos, os comerciários, que deixarão de vender e, também, o próprio consumidor, que não pode comprar”, afirma o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves.
A análise do Centro de Estudos do CDLRio, feita com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e corrigidos para 2017, indicam que cada dia parado representa uma perda média de cerca de R$ 405 milhões no comércio varejista da capital fluminense. Ao longo do ano, esse valor chegaria aos R$ 7,5 bilhões.
Gonçalves diz que “não somos contra os feriados em datas comemorativas – e até mesmo, quando possível, o adiamento deles. Mas somos a favor de que a sociedade civil organizada, empresários, líderes de classe e autoridades se sentem à mesa para discutir outras soluções que evitem tamanho desperdício”.
Mesmo assim, o CDLRio acredita que o setor de Turismo, com seus hotéis, bares e restaurantes, e alguns shoppings centers, que recebem uma parcela desses turistas, são os mais beneficiados com os feriados.
Ao todo, de acordo com a entidade, serão 12 dias úteis com o comércio parado – com a possibilidade de prolongamentos em emendas. “Não há dúvida que este excessivo número de dias parados prejudicará o comércio. Não são apenas os empresários lojistas que perdem com isso. Perdem o governo, que deixa de arrecadar impostos, os comerciários, que deixarão de vender e, também, o próprio consumidor, que não pode comprar”, afirma o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves.
A análise do Centro de Estudos do CDLRio, feita com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e corrigidos para 2017, indicam que cada dia parado representa uma perda média de cerca de R$ 405 milhões no comércio varejista da capital fluminense. Ao longo do ano, esse valor chegaria aos R$ 7,5 bilhões.
Gonçalves diz que “não somos contra os feriados em datas comemorativas – e até mesmo, quando possível, o adiamento deles. Mas somos a favor de que a sociedade civil organizada, empresários, líderes de classe e autoridades se sentem à mesa para discutir outras soluções que evitem tamanho desperdício”.
Mesmo assim, o CDLRio acredita que o setor de Turismo, com seus hotéis, bares e restaurantes, e alguns shoppings centers, que recebem uma parcela desses turistas, são os mais beneficiados com os feriados.
*Fonte: Agência Brasil