Com dívida de R$ 25 bi, MG pode decretar calamidade
O secretário de Fazenda de Minas Gerais, José Afonso Bicalho, afirmou que o Estado corre sério risco de decretar calamidade financeira, assim como o Rio de Janeiro. A dívida prevista para o período entre 2014 e 2019 é de R$ 25 bilhões.
O secretário de Fazenda de Minas Gerais, José Afonso Bicalho, afirmou que o Estado corre sério risco de decretar calamidade financeira, assim como o Rio de Janeiro. A dívida prevista para o período entre 2014 e 2019 é de R$ 25 bilhões.
“Não tenho como pagar. Estamos acumulando déficit e, daqui a pouco, isso vai explodir”, alertou Bicalho durante o Fórum Nacional, na capital fluminense. De acordo com o executivo, 25% do déficit dos Estados está atrelado ao dólar e foi adquirido com bancos e não com a União. "A dívida nova é indexada ao câmbio e pode ser um problema para frente. Não temos receita em dólar”, revelou.
Bicalho também atribuiu a crise fiscal a outros fatores estruturais que, segundo ele, não podem ser resolvidos sem que a Constituição sofra alterações. Há despesas, inclusive, com o pagamento de salários na educação, saúde e trabalhadores da Justiça vinculados à União. "Uma retomada (na economia) não será suficiente para aliviar os Estados. Sem mexer na Constituição, não chegaremos a um equilíbrio."
“Não tenho como pagar. Estamos acumulando déficit e, daqui a pouco, isso vai explodir”, alertou Bicalho durante o Fórum Nacional, na capital fluminense. De acordo com o executivo, 25% do déficit dos Estados está atrelado ao dólar e foi adquirido com bancos e não com a União. "A dívida nova é indexada ao câmbio e pode ser um problema para frente. Não temos receita em dólar”, revelou.
Bicalho também atribuiu a crise fiscal a outros fatores estruturais que, segundo ele, não podem ser resolvidos sem que a Constituição sofra alterações. Há despesas, inclusive, com o pagamento de salários na educação, saúde e trabalhadores da Justiça vinculados à União. "Uma retomada (na economia) não será suficiente para aliviar os Estados. Sem mexer na Constituição, não chegaremos a um equilíbrio."
*Fonte: Exame