Governo federal descarta aumento de impostos até 2017
O governo federal decidiu que não vai aumentar impostos até 2017 para alcançar a meta fiscal. A informação foi divulgada hoje pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que reconheceu que a sociedade brasileira não tem mais como arcar com aumentos d
O governo federal decidiu que não vai aumentar impostos até 2017 para alcançar a meta fiscal. A informação foi divulgada hoje pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que reconheceu que a sociedade brasileira não tem mais como arcar com aumentos da carga tributária.
O ministro deu as informações em uma entrevista realizada no Rio Media Center para apresentar o balanço final dos Jogos Olímpicos de 2016, ao lado do prefeito Eduardo Paes.
“Já há decisão da área fazendária neste sentido seguindo orientação do presidente Michel Temer. Não haverá aumento de impostos para 2017”, afirmou. Além disso, Padilha disse que o projeto que cria limites para o crescimento dos gastos públicos com base na variação da taxa da inflação do ano anterior “é inegociável”. Esse cálculo está previsto no Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que está sob análise do Congresso Nacional.
Padilha disse que, como o governo não vai cobrar da sociedade, a diferença para o equilíbrio das contas públicas terá que vir do corte de despesas. “Então vamos tirar das estradas, da segurança, uma vez que os gastos com saúde e educação são mantidos constitucionalmente – não pode ser mexido, vamos tirar de onde for possível.”
PREVIDÊNCIA
O ministro voltou a defender a necessidade da reforma da Previdência. “Nós temos que fazer com que o Brasil seja viável no longo prazo. E há duas coisas que são absolutamente indispensáveis que sejam enfrentadas. Uma é a questão da dívida pública, daí a razão do teto, e a outra é a reforma da Previdência. Se não, em pouco anos, o sujeito chega com seu cartão de aposentadoria no banco e não terá dinheiro necessário para que o pagamento seja feito”, disse Padilha.
AUMENTOS SALARIAIS
Na ocasião, Padilha também confirmou a decisão do governo de não negociar aumentos salariais antes que seja decidida a questão do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, já que a negociação estava em desacordo com a própria base de sustentação do governo.
“Essa foi uma decisão tomada durante a reunião do colegiado na última sexta-feira em São Paulo, que concluiu que não havia clima na base. Então o governo decidiu suspender [a negociação] até pelo menos depois da votação do impeachment”. A decisão, segundo Padilha, vai atingir todas as categorias que tiverem alguma ligação com o Executivo.
O ministro deu as informações em uma entrevista realizada no Rio Media Center para apresentar o balanço final dos Jogos Olímpicos de 2016, ao lado do prefeito Eduardo Paes.
“Já há decisão da área fazendária neste sentido seguindo orientação do presidente Michel Temer. Não haverá aumento de impostos para 2017”, afirmou. Além disso, Padilha disse que o projeto que cria limites para o crescimento dos gastos públicos com base na variação da taxa da inflação do ano anterior “é inegociável”. Esse cálculo está previsto no Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que está sob análise do Congresso Nacional.
Padilha disse que, como o governo não vai cobrar da sociedade, a diferença para o equilíbrio das contas públicas terá que vir do corte de despesas. “Então vamos tirar das estradas, da segurança, uma vez que os gastos com saúde e educação são mantidos constitucionalmente – não pode ser mexido, vamos tirar de onde for possível.”
PREVIDÊNCIA
O ministro voltou a defender a necessidade da reforma da Previdência. “Nós temos que fazer com que o Brasil seja viável no longo prazo. E há duas coisas que são absolutamente indispensáveis que sejam enfrentadas. Uma é a questão da dívida pública, daí a razão do teto, e a outra é a reforma da Previdência. Se não, em pouco anos, o sujeito chega com seu cartão de aposentadoria no banco e não terá dinheiro necessário para que o pagamento seja feito”, disse Padilha.
AUMENTOS SALARIAIS
Na ocasião, Padilha também confirmou a decisão do governo de não negociar aumentos salariais antes que seja decidida a questão do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, já que a negociação estava em desacordo com a própria base de sustentação do governo.
“Essa foi uma decisão tomada durante a reunião do colegiado na última sexta-feira em São Paulo, que concluiu que não havia clima na base. Então o governo decidiu suspender [a negociação] até pelo menos depois da votação do impeachment”. A decisão, segundo Padilha, vai atingir todas as categorias que tiverem alguma ligação com o Executivo.
*Fonte: Agência Brasil