Governo estima déficit primário de R$ 139 bi em 2017
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou ontem (7) que o déficit primário para o próximo ano está em R$ 139 bilhões. Segundo ele, para chegar ao valor, a equipe econômica terá de cortar despesas e obter receitas adicionais por meio de conce
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou ontem (7) que o déficit primário para o próximo ano está em R$ 139 bilhões. Segundo ele, para chegar ao valor, a equipe econômica terá de cortar despesas e obter receitas adicionais por meio de concessões, venda de ativos, outorgas de campos de petróleo e possíveis aumentos de tributos.
Além do déficit de R$ 139 bilhões para a União, a equipe econômica do governo estabeleceu uma meta de déficit de R$ 3 bilhões para as estatais e de R$ 1,1 bilhão para estados e municípios. Levando em consideração os três entes, a meta de resultado negativo sobe para R$ 143,1 bilhões.
Com a definição da meta para o próximo ano, o País terá o quarto ano seguido de déficit primário nas contas públicas. Em 2014, União, estados, municípios e estatais registraram um resultado negativo de R$ 32,5 bilhões. Em 2015, o déficit subiu para R$ 111,2 bilhões.
“Temos de enfrentar aumentos constantes das despesas federais há duas décadas. Tivemos de considerar esforço principalmente focado nas despesas e na geração de receitas adicionais”, afirmou Meirelles. Para o ministro, sem receitas adicionais no próximo ano, o déficit ficaria em R$ 194 bilhões, considerando que as despesas obrigatórias seguirão a tendência de crescimento dos últimos anos.
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
O déficit primário é o resultado negativo nas contas públicas antes do pagamento dos juros da dívida pública. O novo valor será incluído, por meio de emenda, ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, que foi enviado ao Congresso Nacional em abril.
O projeto original da lei previa para 2017 uma meta fiscal zero para o Governo Central e um superávit de 0,1% do PIB para estados e municípios. No entanto, mecanismos de abatimento da meta permitiriam que a União registrasse déficit de até R$ 65 bilhões.
A alteração da meta fiscal tem sido usada pelo governo nos últimos anos. Para este ano, o Orçamento originalmente previa uma meta de superávit primário de R$ 30,5 bilhões. Por causa da queda das receitas decorrente da recessão econômica, a meta foi atualizada para um déficit de R$ 170,5 bilhões, aprovada pelo Congresso Nacional no fim de maio.
Além do déficit de R$ 139 bilhões para a União, a equipe econômica do governo estabeleceu uma meta de déficit de R$ 3 bilhões para as estatais e de R$ 1,1 bilhão para estados e municípios. Levando em consideração os três entes, a meta de resultado negativo sobe para R$ 143,1 bilhões.
Com a definição da meta para o próximo ano, o País terá o quarto ano seguido de déficit primário nas contas públicas. Em 2014, União, estados, municípios e estatais registraram um resultado negativo de R$ 32,5 bilhões. Em 2015, o déficit subiu para R$ 111,2 bilhões.
“Temos de enfrentar aumentos constantes das despesas federais há duas décadas. Tivemos de considerar esforço principalmente focado nas despesas e na geração de receitas adicionais”, afirmou Meirelles. Para o ministro, sem receitas adicionais no próximo ano, o déficit ficaria em R$ 194 bilhões, considerando que as despesas obrigatórias seguirão a tendência de crescimento dos últimos anos.
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
O déficit primário é o resultado negativo nas contas públicas antes do pagamento dos juros da dívida pública. O novo valor será incluído, por meio de emenda, ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, que foi enviado ao Congresso Nacional em abril.
O projeto original da lei previa para 2017 uma meta fiscal zero para o Governo Central e um superávit de 0,1% do PIB para estados e municípios. No entanto, mecanismos de abatimento da meta permitiriam que a União registrasse déficit de até R$ 65 bilhões.
A alteração da meta fiscal tem sido usada pelo governo nos últimos anos. Para este ano, o Orçamento originalmente previa uma meta de superávit primário de R$ 30,5 bilhões. Por causa da queda das receitas decorrente da recessão econômica, a meta foi atualizada para um déficit de R$ 170,5 bilhões, aprovada pelo Congresso Nacional no fim de maio.
*Fonte: Agência Brasil