Renato Machado   |   11/05/2016 09:04

Governo libera entrada de queijos e salame no Brasil

O ministério da agricultura anunciou, nesta terça-feira, instrução normativa que libera a entrada de produtos de origem animal por viajantes e tripulação, tais como queijos, salames e doces de leite. A medida, assinada pela ministra da pasta, Kátia Abreu, faz parte de melhorias no processo de fisca


O Ministério da Agricultura anunciou, nesta terça-feira, instrução normativa que libera a entrada de produtos de origem animal por viajantes e tripulação, tais como queijos, salames e doces de leite. A medida, assinada pela ministra da pasta, Kátia Abreu, faz parte de melhorias no processo de fiscalização do trânsito internacional, que agora focará em produtos de maior risco.

Seis grupos de alimentos foram contemplados na liberação de hoje. São eles: produtos cárneos industrializados destinados ao consumo humano (esterilizados comercialmente, cozidos, extratos ou concentrados de carne etc); produtos lácteos industrializados (doce de leite, leite em pó, manteiga, creme de leite, queijo com maturação longa, requeijão etc); produtos derivados do ovo (ovo em pó, ovo líquido pasteurizado, clara desidratada etc); pescados (salgado inteiro ou eviscerado dessecado, defumado eviscerado, esterilizado comercialmente); produtos de confeitaria que contenham ovos, lácteos ou carne na sua composição; e produtos de origem animal para ornamentação.

“Apenas os processados de origem vegetal eram liberados. Fizemos o alinhamento aos procedimentos internacionais de trânsito de bagagens. Isso não trará nenhum prejuízo para a defesa agropecuária”, afirmou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luis Rangel. De acordo com o secretário, a falta de regulamentação era o grande motivo para a proibição da entrada no País destes produtos.

A entrada em território nacional só será aceita caso os produtos estejam acondicionados em sua embalagem original de fabricação, com rotulagem que possibilite a sua identificação por parte do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), órgão do Ministério responsável pela fiscalização de portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais.

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