Blog: o aluno ideal é um inconformado; entenda
Quem começa a estudar turismo achando que o curso vai oferecer uma infinidade de atividades práticas e viagens, está literalmente “viajando”. Afinal, ainda que muitos alunos superem a média de notas exigidas, não sabem lidar com o índice de frustração de expectativas, matéria sempre presente na gra
Quem começa a estudar turismo achando que o curso vai oferecer uma infinidade de atividades práticas e viagens, está literalmente “viajando”. Afinal, ainda que muitos alunos estejam acima da média de notas exigidas, não conseguem superar o índice de frustração de expectativas, matéria sempre presente na grade curricular do setor.
Por conta dela, os estudantes se tornam cada dia mais apáticos e desestimulados diante do que é ensinado, sem procurar questionar ou diversificar suas fontes de aprendizado. Não é isso que eles esperavam do curso. Mas, por outro lado, o que o curso esperava deles?
Que fossem proativos e buscassem outras fontes para complementarem o aprendizado em sala de aula; que visitassem empresas, procurassem eventos, entendessem o que se passa no mundo de verdade; e que, enfim, fossem inconformados a ponto receberem uma informação e desmontá-la, para depois reconstruí-la dentro de uma referência própria, fazendo do aprendizado em turismo uma peça de quebra-cabeças.
Ainda que os cursos de Turismo no Brasil não sejam os ideais, a posição do aluno diante deles pode ser. Esta é a ideia defendida pela professora Mariana Aldrigui no blog Aprendendo Turismo.